Prof. Guto Maia (1a.Escola do Pensamento Fora do Padrão)
Tenho um cérebro reabilitado dos seus transtornos maníaco compulsivos, ainda em tratamento com muito cuidado; e um corpo que foi condenado a uma pena de 30 anos de reclusão em prisão domiciliar, baixada para 20, por bom comportamento.
Existem plantas desidratadas, que sao belas e mortas. Existem palavras desidratadas, que são mortas e sem conteúdo, embora sobrevivam um tempo na moda.
Mural em todas as praças: "Não violem as crianças! Ali, estará nascendo um monstro para a sociedade e, pior, para si mesma.
O CÉREBRO é a caixa preta de comando, onde são armazenadas todas as SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS COMPLEXOS DA HUMANIDADE!
Estamos construindo no Brasil um cercadinho para criação e reprodução de CÉREBROS INQUIETOS E CRIATIVOS. O maior cuidado é alimentá-los bem para que nunca fujam para muito longe.
Tudo parte e tem finalidade na Educação. O CÉREBRO é o maior poder humano e se reeduca para SOLUÇÕES.
Quem mostra o caminho das pedras, toma mais pedrada. A gente só tem que preparar o lombo. Mas, disso a gente entende e estamos calejados.
O bom julgador deve ser considerado como tal por que ganha, por quem perde, ou por quem paga. Ou, por ele mesmo?
Combinei com o meu filho autista, que viverei até os 108 anos, portanto, mais 37, sendo que, até os 106 irei com muita energia, depois, quero descansar 2 anos para morrer em paz. Ele aceitou.
Ele sabe que se não der certo, terá sido uma rasteira do Destino, mas está preparado para compreender da mesma forma, e continuará a nossa caminhada.
Todo velho tem problema de junta: dói tudo. A solução perversa é: "junta tudo e joga fora!" O meu caso também é de junta, só que de junta de psiquiatras que não chegam a um consenso sobre o meu caso.
DOIS CAMINHOS
“Se houver um caminho bom,
pavimentado, seguro, com placas de
sinalização preservadas e claras, destino
certo, belas paisagens e pedágio caro;
E, outro caminho a ser desbravado, sem pavimentação, árido, cheio de obstáculos e riscos, sem sinalização, sem segurança, cheio de atalhos e abismos, sem destino claro, mas, igualmente com pedágio (só que mais caro que o primeiro); este segundo será o caminho a ser cumprido pela pessoa com deficiência e alguns poucos familiares. O final dos dois, talvez, não será o mesmo, mas o aprendizado
que o segundo abriga terá sido maior.”
Uma das características mais invejáveis e excitantes da juventude, é o seu deslumbramento com a própria potência.
No universo da pessoa com deficiência vivemos momentos de disputa de paternidade de ideias, terminologias e marcas , cuja disputa selvagem tem fatores puramente mercantilistas, como não poderia deixar de ser num sistema capitalista e mercadológico. O muro se torna um desafio e um lugar de fala, antes da escolha do lado oposto.
Fortes emoções, grandes desafios e pessoas raras conosco.
O mundo não está para amadores.
Precisamos nos fortalecer.
O "especialista" em autismo corre o risco de merecer da Ciência, o mesmo crédito que alguém recebe da Literatura ao escrever sua autobiografia aos 25 anos.
O tema "inclusão" é uma discussão que vem de muito longe (para quem tem 25 anos), mas, começou ontem" (para quem tem mais de 60 anos).
Todo transtorno, distúrbio, enfermidade rara ou invisível, é tida pelas pessoas sem caráter como manipulação que se conserta com palmatória.
A cultura do "homem não chora", criou o choro masculino socialmente invisível machista, corrosivo e destrutivo.