Por Essa Longa Estrada da Vida
Gosto de filmes de futuros distópicos pois não costumam ser muito violentos em matéria de cenas de ação e sempre acabam com uma ideia para solucionar um problema que aflige toda a sociedade, não apenas as personagens principais.
A sedução faz parte
Pense um mundo sem
Cresceríamos até o céu
E esqueceríamos do chão
Consumiríamos tudo
Os recursos se acabariam
Por pura fome ao poder.
Poder não é sedução
É uma forma de sobreviver
Ao mundo cão
A beleza está na ilusão
De ser diferente desse caos
De procurar o belo nos contornos
Que a vida possa prosperar
Em relação com a natureza
Para estarmos sempre despertos
Às cores da vida e da luz
De nos entendermos nos
Piares dos pássaros como pilares
Entre o chão e o espaço
Que o pio ocupa em nosso ser.
Aprecio as coisas infinitas
O murmúrio do tempo
A vida que não acaba
Nas penas que se extinguem
Nos números que o mar solapa
Do vento que lhe aflige
Aprecio as coisas pequenas
Nos interlúdios que tremem o espaço
De ondas de choque crocantes
Em outros mundos que relatam sangue
E fazem do fim uma finalidade
Fatal como o dia sem luz e só sonhos
Também existem as coisas grandes
Que chegam diluídas até nós
Para experimentarmos sem medo
Como o amor, o sol, as estrelas
A felicidade, a alegria
Em porções mágicas de sentimentos
E emoções.
Vou te dar um drinque de vento
Para arrebentar em bom rebento
Toda a corrente que vem de dentro
E em um suspiro poder te abraçar
As estrelas são importantes
em nossa vida como mapas
Não que precisemos ler sempre
E saber o nome de tantas que são
Mas com o decorrer de nossas vidas
E com as experiências das nossas histórias
Podemos olhar para os céus e vê-las brilhando
Um pouco que seja, para nossos pensamentos
E relacioná-las com as coisas importantes
Que nos cabem, como seres pensantes
Olhar para o céu é um mimo de boas ideias.
E de céus pouco poluídos.
À exemplo de nossos antepassados.
Do mesmo jeito que formigas
Que trabalham a vida inteira
Para se recomporem um dia
Tais quais muitos dos zangões
Talvez o intuito de sair por ai
Não tenha sido nada de mais
Apenas a vontade da coragem
Pois se um dia teria essa força
Isso quer dizer que sempre teve
URSA DODÓI
Não pedi pra você voltar
Não se arme dessa perseverança
Se te falo amor você me vem com essa
De eu nunca ter sido além criança
Mas se me mostro como sou
Você volta para sua infância
E mente tudo que fala
Que mente malvada.
Tenho quatro signos astrais
O primeiro do implante de chip 14/06/1984
O segundo da retirada intrauterina do teste do pezinho 09/10/1984
O terceiro da leitura do mesmo 10/10/1984
O quarto do bendito dia que vim ao mundo 12/01/1985
Mas só acho
Sem ter para onde correr
Sem ter como enfrentar
Fico em paz com um servo subveniente.