Peterson Soares
Morro de saudades todos os dias, e vivo um novo amanhã, pra restaurar minhas convicções, e permanece íntegro no seu amor.
Emy.
De frente minhas ansiedades, fadado a viver de momentos, abraçado com meus preceitos, caminhando pelos corredores da diversidade. Fui adjuvante do medo, e aos poucos fui me afastando dessa monotonia.
Na incerteza do amanhã me vi entrelaçado nas raízes da beleza do seu olhar, o sol do seu sorriso abrangiu todos os meus conhecimentos sobre a vida , o tempo cintilou a elegância de estar em sua solenidade.
Suave como o orvalho da madrugada seu amor molha as colunas do meu coração, a plenitude da sua nobreza pairou sobre mim e trouxe um acalanto aconchegante. Que a brisa seja leve e suave, que as ventanias sejam breves, que a vida seja simples como agente sonha.
Compreender.
A forma que nós nos expressamos, as vezes é tão inconveniente, que acabamos sendo rudes , e deixamos sermos impulsionados por leves e momentâneas partículas de emoções, que se fragmentam no ar um tom de meritocracia.
A credibilidade ao nocivo é tão perplexo, que saímos da área de conforto sem notar, o cuidado é uma linha tênue, as correntes que nos prendem ao inesperado ferozmente que acabamos sendo flagelos.
É uma coisa fascinante, no qual tentamos ser menos obsoleto, e ao mesmo tempo nos tornarmos insolentes , sem nem notar o quanto menos fomos triviais, maiores nos tornaremos, pois não há forma mais linda do que um ser enxerga o outro como seu reflexo.
Esperança.
Farei com que os sonhos antigos caiam como as folhas no outono, e assim vou guardar toda minha ceifa para a primavera,
E logo na entrada da estação estarei esperando como uma criança espera seu pai a porta, com Fé que tudo se renasça e se destaque como um jasmim.
Gritarei aos quatro ventos gritos de espanto , e farei com que levem minha voz aos ribeiros mais distantes e me tragam água cristalina.
Chamarei por chuva para que molhem as colunas do meu coração, e penetrem sobre suas paredes e façam-me sentir sua umidade e o cheiro de terra molhada, e que eu escute o som suave e angelical de suas portas se abrirem.
A noite contemplarei as estrelas e o luar e contarei minhas agonias e eles me entenderão,
E me dirão: seja paciente pois logo o sol cortará o horizonte e fará com que tudo se renove.
À tarde me sentarei à beira do mar para admirar o limite das ondas,
elas me encherão de compreensão,
direi aos esquecidos meu nome, e eles se alegrarão ao lembrar de mim,
Pois saberei eu, que posso sempre continuar persistindo.
"E na calada da noite que o silêncio plana aos ouvidos, e os mistérios do coração é desvendado, puro são os desejos dos inocentes e os afortunados, de vingança são as interpretações dos corruptos.
É na calada que os pensamentos loucos são compreendido por si próprio. É na calada da noite onde o surdo ouve as vozes de seus preceitos, é onde os olhos fechado vê o mundo por portas novas.
É onde nasce os grandes sonhos movido pela intenciadade de vencer.
É onde a capacidade conspira contra a falta de vontade.
É onde o futuro tá começando a ganha um paço do presente.
A gente se perde em nossas próprias opiniões, em nossos próprios desejos, confundimos emoções e tratamos elas como certeza.
Não compreendemos nossos anseios, dispensamos a razão, jogamos sorte aos ventos, pegamos o quê não é predestinados a nós, na ânsia de respostas culpamos o destino, mas não somos maduros o bastantes para assumir que erramos que falhamos, quando percebemos talvez seja tarde demais, devemos ser sadios mentalmente pra enxergar nossos próprios erros e mais ainda pra assumir e pedir perdão.
Pelos desfiladeiros do devaneio andei, o chão secou, havia rachaduras sobre ele, a terra lembrava quando os ribeiros de águas cristalinas molhava os seios de suas correntezas pluviais, e tudo de ruim que tinha, não pairava sobre ele. Agora é abtar de roedores de esperança, vi uvas murchas e jogadas ao chão, galhos de oliveira secos, sabendo que na próxima estação não vão alegra a casa dos afortunados, por mais que eu andasse havia benevolência.
Em um monólogo vivi, fui me guiando pela estrela do norte encontrei uma vila por nome de equilíbrio, ali fiquei até que tudo se renovasse, quando vi os pingos de chuva tocando minha face, percebi que o rio tinha túmido, e voltando a ser como era.