Pequena Sereia
“Se pelo menos uma vez na vida você morrer de amores por alguém, você vai ter conhecido todas as sensações do mundo. Sem sair do lugar.
Entrou na minha vida sem pedir licença, bagunçou meus sentimentos e depois foi embora sem nem me avisar. Por que?
O que te deixa vulgar não é uma roupa curta. Vulgar é ter o cérebro do tamanho de um shorts e achar isso bonito.
Ou você mente muito bem ou eu sou muito babaca. Porque eu acreditei em você, antes de acreditar em qualquer pessoa.
Sou insegura pra felicidade e pro amor. Sempre acho que algo vai estragar, que tem alguma coisa errada e que não vai durar.
Dizer que não sente nada é fácil. Quero ver falar isso perto da pessoa que você gosta, sem gaguejar.
Não precisei correr atrás da vodka. A caipirinha de vinho não me fez chorar. Eu nunca esperei nada das doses de tequilas. Ainda bem que a cerveja nunca me traiu e aquele whisky me correspondeu. E eu ainda preferi ficar bêbada de amor, dá pra entender?
E quando você não consegue sorrir de verdade, fazer os outros rirem é a melhor forma de se sentir bem.
Procura-se um amor de verdade no meio de tanta gente que finge amar só pra fazer os outros sofrerem.
Um dia você vai rir das lembranças que te fizeram chorar e acabar lembrando de coisas que você dizia não importar.
Não importa quantas novas pessoas eu conheça, quantos novos sorrisos me agrade ou quantos novos abraços me confortem, eu sei que no fim do dia é em você que eu vou pensar.
Não tenho que aturar tudo que me dizem de cabeça baixa e não preciso distribuir simpatia por ai. Não sou assim e nem pretendo ser.
Depois de confiar tanto nos outros e quebrar a cara, hoje em dia eu desconfio até das verdades que me falam.
Qual seria sua reação, se a pessoa que você pensou agora, te chamasse e falasse tudo que você queria ouvir?
Espero que na geração dos meus futuros filhos, as pessoas aprendam a ser mais humanas e machuquem menos os outros.