Paulo Freire

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⁠O processo de alfabetização se torna mais eficiente quando o professor explora o universo vocabular do aluno, ou seja, a sua leitura de mundo.

Inserida por pensador

⁠A alfabetização não pode ser reduzida ao mero lidar com letras e palavras. Precisamos ir além dessa compreensão rígida da alfabetização e começar a encará-la como a relação entre educando e o mundo, mediada pela prática transformadora desse mundo.

Inserida por pensador

⁠Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem

Inserida por JorgeGuerraPires

⁠Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Inserida por pensador

⁠É pensando criticamente a prática de hoje e de ontem que se pode melhorar a próxima prática.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Inserida por pensador

⁠A educação é, simultaneamente, uma determinada teoria do conhecimento posta em prática, um ato político e um ato estético.

Paulo Freire
Freire, Paulo; Shor, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
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Inserida por pensador

⁠Ensinar é profissão que envolve certa tarefa, certa militância, certa especificidade no seu cumprimento.

Paulo Freire
Professora sim, tia não. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por pensador

⁠O processo de ensinar, que implica o de educar e vice-versa, envolve a “paixão de conhecer” que nos insere numa busca prazerosa, ainda que nada fácil.

Paulo Freire
Professora sim, tia não. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por pensador

⁠É preciso juntar à humildade com que a professora atua e se relaciona com seus alunos, uma outra qualidade, a amorosidade, sem a qual seu trabalho perde o significado.

Paulo Freire
Professora sim, tia não. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por pensador

⁠O professor dificilmente percebe que, ao ensinar, ele aprende também, primeiro, porque ensina, quer dizer, é o próprio processo de ensinar que o ensina a ensinar. Segundo, ele aprende com aquele a quem ensina, não apenas porque se prepara para ensinar, mas também porque revê o seu saber na busca do saber que o estudante faz.

Paulo Freire
Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
Inserida por pensador

⁠Tenho certeza de que um dos saberes indispensáveis à luta das professoras e professores é o saber que devem forjar neles e nelas, que devemos forjar em nós próprios, da dignidade e da importância de nossa tarefa.

Paulo Freire
Professora sim, tia não. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por pensador

⁠Ensinar a ler é engajar-se numa experiência criativa em torno da compreensão.

Paulo Freire
Professora sim, tia não. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por pensador

⁠O partido revolucionário que se recusa a aprender com as massas populares, rompendo assim a unidade dialética entre ensinar e aprender, já não é revolucionário, mas elitista.

Paulo Freire
Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
Inserida por pensador

⁠Eu acho que uma das coisas melhores que eu tenho feito na minha vida, melhor do que os livros que eu escrevi, foi não deixar morrer o menino que eu não pude ser e o menino que eu fui, em mim.

Paulo Freire
Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: Unesp, 2001.
Inserida por pensador

⁠É uma coisa boa que a gente nunca deixe de ser menino.

Paulo Freire
Lacerda, N. A casa e o mundo lá fora: cartas de Paulo Freire para Nathercinha. 1ª ed. Rio de Janeiro: Zit, 2016.
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Inserida por pensador

⁠Voltar-me sobre minha infância remota é um ato de curiosidade necessário.

Paulo Freire
Cartas a Cristina. Reflexões sobre minha vida e minha práxis. São Paulo; Paz e Terra, 2015.
Inserida por pensador

⁠A educação é, por natureza, um exercício estético. Mesmo que não estejamos conscientes disso, enquanto educadores, ainda assim estamos envolvidos num projeto naturalmente estético. O que pode acontecer é que, desatentos ao aspecto estético da educação, nos tornemos maus artistas, mas, não obstante, artistas de algum tipo, na medida em que ajudamos os educandos a ingressar num processo de formação permanente.

Paulo Freire
Freire, Paulo; Shor, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
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Inserida por pensador

⁠A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados, estamos todos nos educando. Existem graus de educação, mas estes não são absolutos.

Paulo Freire
Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

Opção por esse ontem, que significava uma sociedade sem povo, comandada por uma “elite” superposta a seu mundo, alienada, em que o homem simples, minimizado e sem consciência desta minimização, era mais “coisa” que homem mesmo, ou opção pelo amanhã. Por uma nova sociedade que, sendo sujeito de si mesma, tivesse no homem e no povo sujeitos de sua história.

Paulo Freire
Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por Acirdacruzcamargo

⁠Mas, infelizmente, o que se sente, dia a dia, com mais força aqui, menos ali, em qualquer dos mundos em que o mundo se divide, é o homem simples esmagado, diminuído e acomodado, convertido em espectador, dirigido pelo poder dos mitos que forças sociais poderosas criam para ele. Mitos que, voltando-se contra ele, o destroem e aniquilam. É o homem tragicamente assustado, temendo a convivência autên tica e até duvidando de sua possibilidade. Ao mesmo tempo, porém, inclinando-se a um gregarismo que implica, ao lado do medo da solidão, que se alonga como “medo da liberda de”, a justaposição de indivíduos a quem falta um vínculo crítico e amoroso, que a transformaria numa unidade cooperadora, que seria a convivência autêntica.

Paulo Freire
Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por Acirdacruzcamargo