Paulo Desarel
Eu parei de achar que eu era livre em minhas escolhas, quando percebi que toda vez escolhia o que me era conveniente, não o que eu amava.
Carência ou necessidade não são justificativa para o erro. Se assim o fosse, o pobre teria entrada franca no Paraíso.
O ser pode-se achar evoluído a partir de quando amar a virtude mais que a beleza ou conveniência...
O ser humano estará no controle de si mesmo, quando não precisar mais controlar os outros, porque confia em si mesmo. Aí confiará nos outros.
"Por que eu andaria com as minhas próprias pernas se tenho as pernas dos outros pra andar?"
Assim pensa o aleijado emocionalmente.
Ruim é quando os outros resolvem levar suas pernas embora...
O orgulho leva ao egoísmo, o egoísmos leva à presunção, a presunção leva à empáfia, a empáfia leva à porfia, a porfia leva à separação, da separação ao isolamento, desse à solidão. Da solidão? O parar pra pensar.
As pessoas só se preocupam com a boca torta do hábito do cachimbo e não se preocupam com o câncer do hábito de fumar, por que?
É porque a preocupação maiordo ser humano é a sua aparência, não a sua saúde.
A felicidade causada por sermos gratos causa a gratidão por sermos felizes por sermos gratos. Entendeu?
"A vida é ínfima, sopro divino, como gotas que caem do céu, refrescam os entes e humildes retornam pras nuvens, pro céu, pro Pai"
Torno-me feio quando só amo o material. Torno-me execrável quando escolho o financeiro.
Torno-me vazio se só admiro a forma.
Torno-me embrutecido se só essas coisas me fascinam, me encantam.
Ai desses...
Torno-me divino, porém, se amo a essência, se sou apaixonado por ela.
Torno-me livre, espiritual,
Torno-me luz
O grande problema do ser humano é estar perdidamente apaixonado... Por si próprio. Isso faz com que ele tenha um grande amor... Amor próprio.
As pessoas dizem que o que importa é o interior dos outros. Pelo que eu tenho visto, só se for o interior do bolso...
Por que provar do veneno que fez mal aos que nos ofendem?!
"Aquele que lhe diz coisas desagradáveis é porque tem coisas desagradáveis dentro de si."
Somos todos lagartas presos em nosso casulo de egoísmo e pecados, numa constante metamorfose de evolução espiritual.
Algum dia alçaremos voo em direção ao céu.
O problema da coisa humana é que ela não quer quebrantar-se.
Deus, o oleiro, não restaura, Deus reconstrói.