Paula Manfredo
Qual o maior indicativo de como se sente uma mulher?
Seu cabelo! O cabelo sempre paga o pato.
Se traída, apaixonada, feliz, triste, não importa.
Mudar o cabelo é sempre o primeiro passo, afinal é o jeito mais fácil de começar uma mudança, seja qual for ela.
Esses dias me senti meio perdida.
Parecia que me faltavam metas.
Na verdade, o que me faltava era me libertar das antigas cobranças.
Das mil e uma coisas que me impus as quais acreditava que precisar ter ou ser para poder ser feliz.
Sabe esse papo, aquele, tinha que ser assim.
Não acredito nisso, seguimos as direções que queremos, dizemos sim ou não de acordo com nossa vontade.
Então não me venha me dizer que tudo tem uma razão, que todo mundo que entra na sua vida tem uma razão.
Por que cada vez tenho mais certeza que muita gente cruzou meu caminho por engano mesmo!
Vida de solteiro (a):
Sábado lindo sem nenhum plano para noite:
Às dez da manhã, tudo bem.
Às três da tarde acham que vou descansar hoje.
Às nove da noite, começa a busca, será que não tem nada para fazer hoje mesmo.
Às onze da noite, ouve-se a musica de abertura do Zorra Total, celular na mão, qualquer coisa é melhor que ficar no sofá.
Tempestades acontecem em nossas vidas, chuva e ventania.
Parece que não encontraremos uma solução, mas assim como depois da chuva vem o arco iris, também em nossas vidas, depois de lagrimas, tristeza e desesperança, vem o milagre.
Eu não tenho muita certeza de há quanto tempo foi.
Eu não tenho muita certeza se tudo foi dito, se realmente acabou.
Por tantos dias tentei me convencer que você nunca voltaria, que acabei por acreditar.
Mas do que eu nunca consegui me convencer, foi de deixar de te amar
Não adianta a gente se iludir, a vida não tem sentido sem amor, sem paixão.
E a menos que você tenha o DNA de Madre Tereza ou algum outro Santo, não será totalmente feliz sem ele, me refiro ao amor romântico aqui.
Sabe aquele que te faz sorrir de orelha a orelha, te faz surtar e minutos depois cair num beijo apaixonado e não se lembrar nem do que dizia.
É desse amor apaixonado que estou falando.
Era para ser uma noite abaixo das expectativas, uma balada de última hora, uma produção de última hora, um lugar com poucos atrativos, tudo que te faz não esperar nada, que te faz quase acreditar naquela frase dos legítimos baladeiros, “saio para dar risada, para dançar, o que acontecer é lucro”.
Entenda-se por lucro a possibilidade de conhecer alguém especial, a gente sempre finge que esse detalhe é o que menos importa, mas ele é tão pouco importante que ficamos horas pensando no que vestir, e o pior passamos grande parte da noite olhando para o nada como se algum príncipe encantado fosse surgir no meio da noite, mas claro, desculpe, não é nada disso, estamos apenas curtindo.
Quando bebes não sabemos falar, então choramos pelo que queremos ter.
Quando adultos, sabemos falar, mas não falamos, e muitas vezes choramos por isso, por saber o que queremos e ao mesmo tempo saber que o melhor é se calar.
Nós sempre sabemos o que devemos fazer.
O problema é que nem sempre o que devemos, é o que queremos.
Não é que seja tarde demais.
É que de repente, se torna tarde demais para voltar a acreditar. De repente por mais que se deseje não conseguimos mais ser a mesma pessoa de antes, ver com os mesmos olhos de antes.
Bom dia! Mais um dia começando, e muita gente nem percebeu que o ontem não existe mais!
Corremos tanto, desejamos tanto, que nem, percebemos o tempo passando, vivemos como se fossemos viver para sempre como se tudo fosse ser eterno e ai qua...ndo a vida impõe suas regras e nos mostra que é ela que manda, que é ela que determina quando e quanto nós podemos fazer ficamos pasmos. Fica a dica viva o hoje como eterno, e não como se fosse ter esse hoje para sempre.
No começo achei que você era perfeito, depois descobri que você era perfeito para mim.
Por que para mim bastava saber que você e eu estávamos juntos e tudo iria ficar bem.
Depois descobri que meu amor não era tão forte e que o seu nunca seria suficiente.
Não sei se foi a hora errada, a pessoa errada, se foi tudo errado, só sei que foi muito bom enquanto existiu
É fácil dizer que te odeio, difícil é te odiar.
É fácil ignorar quando você tenta falar comigo, difícil é não pensar em você.
É fácil ligar para outro alguém, é fácil abraçar outro alguém, difícil é não desejar que fosse você.
É fácil dizer que você é passado, difícil é tornar isso verdade.
Existe um monte de movimentos, o MST e tal.
Vou criar o meu, o MCD, movimento dos corações danificados.
Parece festa, meu coração não é de borracha não.
Os caquinhos já foram tantas vezes colados que já nem parece mais um coração.
Eu não sei se isso é amor.
Mas não consigo parar de pensar em você.
E quanto mais me convenço de que o melhor é ficarmos longe,
Mais vontade sinto de estar perto de você.
Então é isso, você procura e pode ou não achar.
Você pode ou não acertar.
Você pode ou não chorar.
E no fim, você só vai saber realmente no fim.
E não importa o porquê, por que nada vai mudar.
Estamos sozinhos, mas uma vez, foi uma tentativa, e não passamos no teste.
Então a única coisa que verdadeiramente podemos decidir, é se vamos finalmente desistir dessa vez, ou nos refazermos para começar tudo de novo.
Sabe aquele papo de amor tranquilo com sabor de fruta mordida.
O cazuza sabia do que falava.
Isso era tudo que eu queria, um abraço apertado, que me protegesse do mundo.
Ou pelo menos fizesse ele parar por alguns minutos.
Eu queria tanto que dessa vez tivesse sido diferente.
Que ninguém precisasse sofrer, eu queria muito não estar sentindo esse vazio.
Sabe eu posso por a cabeça no travesseiro e não ter o peso na consciência.
Mas o peso no coração é quase tão grande ou insuportável.
Então o que fazer, esperar, sim esperar, e isso não é covardia.
Por que esperar às vezes é única maneira de prejudicar o mínimo de pessoas possíveis.
Mesmo que para isso a gente tenha que se machucar e se machucar muito.
Às vezes você só pode esperar pela decisão das outras pessoas.
E torcer para que um milagre aconteça.
Tudo bem.
Querem animar a gente quando dizem, a vida não é complicada.
Tudo bem, ela não é fácil.
Mas por que a gente insiste em complica ainda mais.
Não dizemos o que gostaríamos de dizer.
Ficamos adiando, temos medo, sempre esperamos.
Esperamos que algo aconteça, que as coisas se resolvam.
Temos tanto medo, que vivemos pelo se, e não pelo que devemos.
São histórias de ontem, de dez anos, de hoje, não importa, são todas iguais.
Fingindo acreditar naquele papo de aproveite o momento, o que importa é o momento.
Tudo bem, a gente aproveitava o tal momento e algumas vezes no dia seguinte acordava feliz, mas, em outras com a um vazio tão grande que nem parecia que estávamos em nós mesmas.