Paula Farsoun
Todo esforço empregado para o bem gera luz, contribui para nosso mérito acumulado e resulta em coisas boas. No tempo certo, o resultado vem, talvez não exatamente conforme o esperado, mas certamente da forma como era para vir.
Não raras vezes, pensamos que os esforços estão sendo em vão, pois os resultados esperados não acontecem muitas vezes conforme a ansiedade humana demanda. Mas a vida tem me provado, felizmente, que o empenho sincero por algo, sobretudo se a causa for verdadeira e for para o bem, de alguma maneira, retornará para nossas vidas em forma de êxito, realização, aprendizado e gratidão das pessoas.
Pessoas que vencem pelo caminho da honestidade e do bem, seja em que aspecto da vida for, certamente em algum momento precisaram decidir sobre o que desejavam plantar e esforçarem-se para semear. A colheita é uma consequência. E o tempo é de Deus.
É fundamental termos responsabilidade por cada grão a germinar que plantamos na vida. A semente do esforço justo e sincero, certamente resultará no cultivo de um fruto de luz. E se nos mantivermos atentos, reconheceremos esses sinais e colheremos frutos doces e belas flores na vida.
A bem da verdade, a vida nos ensina que a lei de causa e efeito é real, sem que para tanto precisemos crer em nenhuma profecia para que de fato possamos perceber que plantar e colher são causa e consequência interligadas de muitas situações, a exemplo do que acontece com a própria natureza, da qual fazemos parte.
Felizmente a vida sempre me deu muito mais razões para sorrir do que para chorar. E pela abundância de oportunidades que recebi e recebo diariamente, tento optar por oferecer a melhor versão desse recurso maravilhoso que Deus nos deu no meio do rosto.
É como um ciclo, o primeiro sorriso atrai o próximo, que puxa o seguinte, que recompensa com a retribuição de alguém, que muda a vibração de tudo e que quando percebemos, já nos tomamos pela energia do sorriso, de quem é grato pela vida e deseja apresentar para o mundo a melhor versão de seu estado de espírito.
Não tenho lado. Não sou de esquerda, nem de direita. Já falei que minha visão de mundo não é bipolar.
As palavras têm poder, e eu nunca duvidei disso. Sejam ditas, escritas, lidas ou pensadas. Não subestimemos seu alcance e seu potencial transformador nas relações interpessoais, na educação, na cultura, na arte, na evolução da humanidade. Sabendo disso, nutro diariamente a importância que atribuo a elas, cuidando de expressá-las da melhor e mais gentil maneira.