Paul Valéry

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Um ciclone pode arrasar uma cidade, mas não consegue abrir uma carta.

O homem é um animal encerrado no exterior da sua jaula. Agita-se fora de si.

O futuro não é mais como era antigamente.

Tudo o que você diz fala de você. Principalmente quando fala do outro.

O poema - essa hesitação prolongada entre o som e o sentido.

Há momentos em que a solitude e o silêncio se tornam meios de liberdade.

Dois perigos ameaçam constantemente o mundo: a ordem e a desordem.

Inserida por pensador

O saber consiste, em grande parte, em "acreditar saber" e em acreditar que os outros sabem.

O espaço é um corpo imaginário, como o tempo é um movimento fictício.

A maioria ignora o que não tem nome; e a maioria acredita na existência de tudo o que tem um nome.

Inserida por pensador

A morte é uma surpresa que o inconcebível faz ao concebível.

Inserida por pensador

A Filosofia não consistiria afinal em fingir ignorar o que se sabe e saber o que se ignora? Ela duvida da existência, mas fala seriamente do ‘Universo’. (‘O Homem e a Concha’)

A política é um mecanismo destinado a impedir que as pessoas tomem parte naquilo que diretamente lhes concerne.

A política existe para impedir as pessoas de decidir aquilo que é da conta delas.

Inserida por Rockland

Não é viver, viver sem objeções, sem esta resistência viva, essa presa, essa outra pessoa, adversário, resto individuado do mundo, obstáculo e sombra do eu - outro eu - inteligência rival, irreprimível - , inimigo o melhor amigo, hostilidade divina, fatal, íntima.

Inserida por FabioSilvaDN

Uma obra nunca é concluída, mas abandonada.

Paul Valéry

Nota: A citação também é atribuída a Jean Cocteau e Oscar Wilde, mas acredita-se que o poeta francê Paul Valéry seja o verdadeiro criador da expressão.

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