Pamarepe
E no meio de gente que não presta mesmo, de vez em quando, lá surge alguém que realmente vale a pena.
Telefonava-lhe a meio da noite, só para lhe dizer o quanto a amava e desejava.
Sonhar com ela, era um desassossego vulcânico.
Bem que o tempo poderia fazer uma pausa, só para que pudéssemos ficar mais um pouco, aqui, no encaixe perfeito deste terno abraço.
Se o assunto és TU e EU,
não há lugar a meio-termo.
Não quero doações pela metade de NÓS.
Não sou tua "meio-amiga", "meio-namorada", tampouco, "meio-amor".
Ou bem que sou o teu tudo;
ou então, não sou nada.
Há urgências que não têm espera possível;
como a minha por Ti.
Mas na "hora H", ah meu amor!...
É para desfrutar... lentamente.
Nunca saberemos
o que poderia ter sido.
daquilo que quase foi,
mas que, por não podermos,
não foi;
e por isso mesmo,
já era!
"Amoteperdidamente!...!"
Assim: sem vírgulas; sem espaços; sem ponto final e sempre com reticências...
Gosto de TI,
em género de dor calada, lá no fundo.
Ah, se me beijasses!...
Se me beijasses,
saberias de tudo aquilo que tenho calado.
Escrevo um poema
e dedico-o a todas as mulheres que amam,
e sabem esperar;
e a todos os homens que querem,
mas não as sabem guardar;
porém, continuam a acreditar.
Meu amor, tenho que partir.
Se continuar aqui, neste beco sem saída, à tua espera,
muito em breve serei tolhida pelo frio,
pelo sentimento de vazio de ti,
e pelo vazio das horas do dia...
à medida que a noite chega de mansinho.
É fácil despertar a minha atenção.
Porém, é difícil entrar na minha vida e ficar.
Agora, difícil mesmo é,
ficando, conseguir sair.
O teu silêncio vale mais que mil palavras.
És livre... e eu amo-te. E por tanto te amar, podes escolher o que queres para a tua vida, mesmo que isso implique eu não fazer parte dela.
Vou dormir.
Não gosto deste amar solitário.
Pode ser que TE sonhe,
e amanhã acorde com o chilreio dos passarinhos e... contigo ao meu lado.
Esmerava-se para tocar a intangível beleza, tomando-a cegamente como um objectivo.
Só mais tarde percebeu que para se sentir bela, teria que virar-se do avesso.
Quando pouso os meus olhos nos teus,
sinto uma espécie de calafrio.
Um arrepio que me electrifica o corpo,
deixando-o num frenesim.
Não tem como disfarçar essa coisa
que me impele,
que me puxa,
que me empurra.
Desnorteia-me!...
Sei lá!...
Faz-me andar de um lado para o outro,
dentro de mim.
Sou uma sentimental, lamechas, otária, etc.
Ao fim ao cabo, somos todos uns otários quando o safado do cupido nos apanha ao virar da esquina.
Duvidas?
Se levares com uma seta, podes crer que ficas igual a mim!... Ou, quiçá, melhor ainda?!
E então?
Cuidado com as ausências do teu querido!
Ele pode ser um malandro, mas também pode ser um falso malandro; e, se assim for, minha cara! - Está tranquila!... Cão que ladra, não morde.
Volto já!
Vou ali procurar(-ME),
para ver se (TE) encontro.
Espero achar(-TE) algures...
dentro, ou fora de mim.
Espero!...