Paiva Netto
Preocupantes são feitos maléficos de tanta gente perturbada e perturbadora a danar a vida das pessoas e das nações.
Se pedimos intercessão aos Céus, é porque há alguém em cima para nos atender. Se assim não fosse, a quem estaríamos fazendo preces?
Previdente é aquele que levanta a barragem antes de a inundação chegar. Paranóico é o que o faz sem motivo algum.
A tendência hoje, em alguns lugares e ocasiões, é o cinismo deslavado. Por trás dele, geralmente, se escondem os dramas dos que não revelam o quanto sua Alma sofre. No fundo, o que sentem é uma acentuada carência de compreensão e de reconhecimento do seu valor pessoal.
Uma coisa é Fraternidade; outra bem diferente é o favoritismo. E este, o Espírito vomita, porque leva à corrupção.
Agir de forma eficaz no presente garante que o amanhã seja a glorificação do que ousamos realizar agora.
Para avançar, é preciso não temer o lobo, mas revestir-se das armas da paciência e da determinação e fortalecer, nas horas de perigo, a Alma.
O Ser Humano, antes de ser corpo físico, é Espírito eterno. Sem esse conhecimento, todo intelecto se resume à escola primária da existência.
Que nós, Seres Humanos e Espirituais, saibamos mitigar a dor dos que padecem e regozijar-nos no júbilo dos que se alegram. Ou seremos tudo, menos Humanidade, na Terra ou no Céu da Terra.
Enquanto a disciplina do casamento fundamentalmente depender de freios jurídicos, a Humanidade não conseguirá ser feliz. Entendemos a necessidade da Lei para a segurança das famílias. Contudo, o Amor é essencial.
Na verdade, o Ser Humano corre, corre, corre até que, fatigado, pára, pensa e descobre que o paraíso, que instintivamente procura se encontra pertinho, dentro de si mesmo.
Quando se ora, a Alma respira, fertilizando a existência humana. Fazer prece é essencial para desanuviar o horizonte do coração.
À medida que envelhecemos, mais depressa o futuro se aproxima de nós. O amadurecimento nos rejuvenesce quando mantemos a Alma iluminada pelo bom ideal vivo.
Quem não é capaz de assumir uma atitude correta acaba consumido pela circunstância criada por sua omissão.