P.H.Wolff
Minha poesia nasceu para o silêncio, para o sepulcro, para o cadáver que apodrece, para os vermes que beijam os lábios frios da amada sepultada, para o inferno e seus anjos caídos,para os cemitérios, para as covas com suas bocas abertas ao céu cinza e chuvoso, para tudo que fenece e para aquele que nunca, jamais esquece.
"Tenho a impressão de que escrevo para néscios, falo para surdos? Escrevo para cegos? como não percebem? é tão palpável, é tão violento, é tão evidente, é tão triste, é frio, rígido e sepulcral, é como se mostrasse a todos um enterro e todos vissem jardins floridos, não conseguem ouvir meus gritos? Mas vão ouvir".
Todos os deuses devem estar embriagados, é a única resposta para entender esta ressaca que virou este Mundo.
Que o sono descanse a carcaça maldita na qual foste moldado, e durma sabendo que os deuses gozam com nossa desgraça.
"Já estou morto será que não percebem? já não espero nada, não sinto nada, não almejo nada, não sonho nada, é só este nada infernal a todo momento, Deus Morreu, tudo esta acabado, maldita raça humana, deveríamos todos sermos dizimados como se faz á uma peste"
Sobre o Brasil : Vira e mexe dizem que o Gigante acordou, ando desconfiado que este Gigante sofre de Narcolepsia.
"A vida é frágil, a vida é curta, a vida é tudo que temos de verdadeiramente nosso, e depois o fim, como compreender?? como compreender os jovens que morrem ??? como??