Osvaldo Júnior

Ninguém escolhe a própria inteligência e os próprios entendimentos, mas pode escolher adquirir certos conhecimentos e a desenvolver a inteligência que tem. Você pode não ter a inteligência certa para ser um ás em matemática ou filosofia, mas pode desenvolvê-la para ser um bom professor.

A vida não é uma festa, não é cor-de-rosa ou colorida, não é uma utopia. Pelo menos não ainda. Ela está em tons de cinza, mas com uns detalhes coloridos. A vida é uma luta pela vitória, na qual você pode ter suas pausas e seus momentos de prazer.

Assim segue o nosso mundo atrasado: muitos nos abominam e nos julgam por causa do ódio que nos fazem sentir, e outros muitos não serão sequer questionados pelas péssimas escolhas que tomaram antes de despertarem o ódio e toda dor que mal escolhemos sentir.

Se você não prova nem explica por que a sua crença é a certa, a melhor, a mais justa, ou a mais pura verdade, e assim mesmo só fica achando que deveríamos seguir esse seu estranho exemplo, então como é possível deixar de ver que você já está sendo uma pessoa bem arrogante ou mesmo diabólica?

Não tente forçar os outros a só acreditarem nas mesmas coisas que você acredita, pois isso culmina em um desastre mental. Invés de ajudar a amaldiçoá-las com crenças cegas, ajude a salvá-las, ensinando-as a pensar, a deixá-las mais espertas, consequentes e cautelosas.

Uma dica rápida para reconhecer o tipo de caráter de uma pessoa desconhecida: observe as mensagens e ideias que ela mais curte, que mais defende, e que mais compartilha nas redes sociais.

Sim, é verdade: às vezes, as lágrimas falam muito mais que os argumentos, falam tanto quanto um sorriso ou uma atitude de ódio. Só precisamos entender a linguagem.

Às vezes leio uma notícia sobre a maneira como o ser humano explora os animais, e penso: Se os 'animais irracionais' pudessem criar uma religião, o ser humano seria o diabo, e seria bem difícil um animal confiar em um humano.

Só ter fé ou só confiar é muito pouco! É preciso ter a atitude de estudar, pensar, investigar e, finalmente, saber e compartilhar o que sabe.