Oseias Faustino Valentim

201 - 225 do total de 230 pensamentos de Oseias Faustino Valentim

“Cada ser humano tem vários radares, seus sentidos, sem os quais não se desenvolve nem apreende e processa informações, não constrói conhecimento da realidade e de si mesmo, interagindo com o ambiente e com os outros. Contudo, essa condição tende a lhe fazer pensar ou acreditar que é o centro de tudo ou do próprio universo.”

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“As dúvidas, perguntas, questionamentos, problemas, nos movem, mas, as verdades absolutas podem nos parar! E nos param, ou, também nos fazem agir, como cegos mentais!”

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“A vida é um fato! Seu início foi uma cadeia de acontecimentos ou um ato?”

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“A vida na Terra ocorre, ou é possível, em função de um tão impensável, inumerável sistema de sistemas, complexo de complexos... Que o fato de estar aqui, e, ser como somos, é incognoscível em grande parte! Deslumbrante mente, maravilhoso e incognoscível!”

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“A monarquia foi uma invenção maravilhosa: antes de nascer, o monarca já tem poder. E, com esse poder, que é dito dado por Deus ou deuses, ele governa até morrer! Logo após, um de seus filhos ou filhas vem a lhe suceder! Que esperteza real, quantas manipulações mentais, geniais!”

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“A História não é reta! Mas, também não se repete! É única! E o passado, imutável! O que muda é a interpretação, as linhas de estudo, as abordagens... Quando nascemos, nascemos e pronto, qualquer tentativa de negar o nascimento, por exemplo, não passa de inverdade!”

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“A Filosofia não pode ser um beco sem saída! Não pode chegar num fim, principalmente num fim moribundo chamada desilusão... Não! É dinâmica! Autocrítica... Espontânea! A Filosofia não é uma eterna e inconclusiva questão...”

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“A ficção pode ser uma voz! Por isso, muitas vezes ela foi calada em parte, ou, em sua totalidade.”

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“A dança é uma expressão múltipla, multifacetada, sua força motriz inspiradora é a musica. Bem, pelo menos era, agora tem outra força, o dinheiro, força forte que atua e até desespera!”

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"A aventura humana de pensar, refletir, perscrutar, descobrir, imaginar, criar... Simplesmente não encontrei uma palavra para expressar a caminhada e as ações desta espécie...

“A dança é poesia corporal! Arte movimento... Mesmo que a genitália masculina fique saltada e os pés da bailarina cheios de calos e joanetes!”

"A vida humana é impregnada de emoção e questionamentos... Muitos seguem a emoção, poucos, buscam conhecer para responder e novamente perguntar!"

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"Castelo de fragmentos... Existência! Vida... Transcendência? Somos uma construção de fragmentos? De elementos? De acontecimentos? De relacionamentos? De interconexões? De convenções? De genéticas e culturas? De sentimentos e pensamentos? De razões? De conhecimentos? De ilusões? De opiniões? De pedaços de outros seres? De outras construções? De... De instintos! Em movimentos... Somos conjuntos... Múltiplos... Sínteses... Individuais... Seres... Humanos! Humanos! Ponto e pronto!"

PUÉRPERA!

Eis a perpetuação da vida!
Eis um ser que ilumina!
Que nos mostra, em estado maravilhoso:
A essência da vida feminina!

Ó puérpera!
Linda!
Outra vida nasceu e cresce!
Alimentada por teus seios!

Por teu amor laborioso!
Assim a vida segue:
Por teu cuidado, teu legado...
Maravilhoso!

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AMOR! AMOR?

O que tu és?
Tanto falam de ti!
Morrem por ti!
Ora tu és loucura falam...

Ora Deus é amor?
Amor por isso...
Por aquilo...
Aquele ou aquela!
Amor colorido feito aquarela!

O Apóstolo, sim o do “espinho na carne” escreveu:
Que você amor é uma lista de “É”!
E, também, de não “É”?
Do que faz e do que não faz!

Mas, você amor é uma construção! Ou invenção? Não?
Eu estudo você e amor muda conforme:
A cultura... A religião...
O tempo... A época...
A ocasião? Não?

Amor, amor você é construído no tempo!
E no tempo do humano!
Coisa de humano!
De humano que é humano! De humano para humano!

Contradição histórica:
Que muda a cada momento...
Amor! És! Um humano:
Sentimento!

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PALAVRA:

O que é uma palavra dada?
Falada?
Semi bocejada?
Sussurrada? Contada?

Blasfemada?
Detestada?
Desmistificada?
Idolatrada?

Alcoolizada?
Drogada?
Amaldiçoada?
Desanimada?

Animada?
Pobre?
Rica?
Excitada?

Sendo dada uma palavra?
Pode ser retornada? Não!
Muito simples:
Outra palavra dada se fala então...

Para mudar ou amenizar...
Comunicar outro pensar...
Mudar:
O que a palavra dada foi então!

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“Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com a realidade ocorre em função do fato de que a ficção pode ser uma voz... E também, toda ficção é produzida num tempo, num espaço social construído pelo ser humano, para o ser humano, e, toda obra carrega a influência desta temporal construção humana!”

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“A ficção pode ser uma voz! E, não deve ser calada!”

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"Apresentar? Falar sobre? Dizer algo?
As palavras me parecem poderosas, e são poderosas, em alguns momentos. Palavras: inventadas, transmitidas, mistificadas, ensinadas - são as bases das ideias, que são as bases de nações e civilizações... E, em outros momentos, são também: poucas, limitadas, erradas e errôneas. Diante da complexidade, da realidade e da existência, as palavras, assim como, as ideias, pensamentos, não conseguem dar conta, alcançar o real..."

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"BLASFÊMIA CRÍTICA:

Os deuses são, entre tantas outras criações humanas... Das criações mais intimamente ligadas a eles – os homens – criação que: relevante influencia a própria condição de ser humano num mundo não humano. Mulher, Homem, humanidade: seres primatas que transcenderam a sua própria condição animal? Transcenderam sim. No desenvolvimento de um sistema nervoso com tamanha capacidade imaginativa, cognitiva, reconhecedora de padrões..."

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Blasfêmia crítica:

A poderosa instituição não se pode questionar?
Mesmo diante da prova, o dogma deverá sempre continuar...
Mesmo as máscaras caídas, mesmo desmoronando o castelo de mentiras...

Blasfêmia crítica:
A Terra não é o centro do cosmo!
Comprovado está!
Se nesta questão...
A poderosa instituição...
Não tinha razão!
Em outras questões...

Terá?

Então, a própria Inquisição, o que foi? O que se pode afirmar?
Verdade dividida na instituição...
Onde?
Estará?

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"O limite, muitas vezes, parece estar mais dentro de nós do que fora... Pense!"

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"Jeitinho brasileiro: a gambiarra contínua...
Está na cultura popular? Na maneira de ser? Em como fazer? O famoso jeitinho brasileiro...
Mas, até que ponto este "jeitinho brasileiro" interfere na vida cotidiana?
Como estudar melhor?
Como escolher melhor os políticos?
Como construir melhor?
Como ser ético verdadeiramente numa sociedade com vários exemplos antiéticos?
Como fabricar melhor?
Como comercializar melhor?
Como ter mais oportunidades profissionais para todos?
Uma palavra emerge de tantas questões:
Educação!"

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"Não sei...
Não saber é algo próprio do humano...
Não saber, não sabia, não entendia, não compreendia...
Então, por não saber, não compreender, não entender: acreditava e...
Para tudo respondia... Mitologia!
Mas, mesmo acreditando e respondendo como podia...
Seus sofrimentos continuavam e, rompendo...
Eis a Filosofia!
Mas, essa nova mente, com esse novo saber, ainda não podia, responder...
Mas, claro, questionar ela fazia...
E, eis a Ciência...
Ela busca, questiona, responde, investiga, trabalha arduamente...
Testa, re- testa, novamente testa...
Contesta...
E o "não sei" muitas vezes vira o "não sabíamos"
Orgulhosos, diminuem o acreditar e elogiam o provar!
Agora, e adiante... O Saber podemos saber...
E, mesmo ainda não sabendo!
Sabemos aprender..."

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"NASCER... EU VI! SENTI! AMEI!

É inexplicável!
Mas, tentarei...
É inexplicável!
Mas escreverei...

No décimo primeiro mês! Novembro!
No terceiro dia do mês!
No ano de dois mil e dez pelo calendário cristão gregoriano!
Desculpe: sou mortal!

No mês anterior ao Natal!
Num hospital...
Eu vi...
Eu amei...
Eu choro e na hora quase deslumbrado travei...

Um ser que de mim e de meu amor nasceu!
Com sua respiração que pedia socorro pela vida...
Um cansaço por vir a esse mundo barulhento, colorido, em movimento...
Cheio de gente correndo!

Miguel!
Meu Filho!

Nascer... Eu Vi! Senti! Amei!

Mas, já te amava...
Quando naquela lua linda, redonda, em movimento você estava...
Crescendo...
Vivendo...

Eu já te amava!"

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