Olinda Oliveira
O bom-senso é um mágico ilusionista, sempre fazendo o truque de sumir diante de uma plateia de energúmenos.
Existem argumentos tão fracos que usam em discussões que uma hora você tem a impressão de estar promovendo um debate inter-espécies.
Você escuta/lê a pessoa e pensa: "Isso não pode ter saído de algum representante do gênero Homo espécie Sapiens".
Despeço-me , anestesiada pelo sono cruel que faz minhas pálpebras sofrerem uma gravidade jupiteriana.
Estou experimentando uma paz que acho que só Gandhi já sentiu,mas ele não deve ter precisado de calmante pra isso.
Subjugada pela implacável força dessa urgência onírica, despeço-me da consciência e embarco nesse mundo onde Morfeu é soberano.
Você percebe que não está preparado para a vida quando termina o refrigerante antes de acabar a refeição.
Testando minha grande habilidade pós-moderna em gestão das inúmeras contas, senhas e perfis que criamos em anos de internet.
A existência de tantas pessoas estúpidas torna a nossa paciência um recurso não-renovável natural em risco de extinção.
E eis que a hora de dormir chega.... E deixo a noite para as criaturas notívagas, legítimas proprietárias desse ermo território.
Freud estava certíssimo quando dizia que a maturidade é para poucos e viver uma infância retardada é um modo "seguro" de não enfrentar a vida adulta, que é sofrida, incerta, injusta e inviável.