Nuno Nebel Pitada

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De todos os sentimentos só mesmo no amor é que não se aplicam regras. E esta é, sem dúvida, a regra absoluta.

Inserida por NunoPitada

Um dia, quando tu fores o dia, tu saberás que chegou o dia, para seres mais um lindo dia, num dia de alguém.

Inserida por NunoPitada

Perguntei um dia ao tempo se seria uma utopia querer amar eternamente.
O tempo pensou, deu tempo ao próprio tempo, e passado um tempo respondeu:
O que não falta é gente que apenas pensa em como passar o seu precioso tempo. Por outro lado, um sábio tenta usar o tempo.

Inserida por NunoPitada

Podemos amar muito alguém sem duvida, mas nunca iremos amar tanto como sentir a sua falta.

Inserida por NunoPitada

Hoje tive a noção de que nunca perdi tempo.
Apenas demorei a encontrar um relógio que estava perdido dentro de um coração.

Inserida por Nunonebel

No final de contas, todos queremos ser livres para nos prendermos ao que nos liberta.

Inserida por Nunonebel

Nunca será tarde para quem cedo se permite.

Inserida por Nunonebel

Somos todos feitos pelos versos que compõem os nossos sorrisos.

Inserida por Nunonebel

Os génios apenas vivem uma vez a cada 100 anos, mas o espertos esses, vivem todos os dias.

Inserida por Nunonebel

⁠Eu afogaria as minhas mágoas por um beijo teu.
Eu queimaria as minhas crenças por um lugar perto de ti.
Eu olharia para ti feito cego louco que quer provar o sabor das cores.
Eu quero ser eu, contigo, dentro de ti, e que possa me sentir fora de mim.
Eu quero passear esses cabelos com a minha mão, do jeito enamorado, penetrando a tua alma, tentando os teus pecados.
Quero ter-te, e quero ser-te.

Inserida por Nunonebel

⁠Sobre as ondas do vasto mar a refluir,
O pensamento vagueia sem rumo,
Como eu, sonhador, a contemplar sem fim,
O mistério do oceano profundo.

Reflexões sobre a vida e sua maré,
Como águas a se entrelaçarem em dança,
Sinto-me pequeno diante da imensidão,
E mergulho na busca pela esperança.

Oh, mar, tu és o espelho da minha alma,
Revelando segredos e incertezas,
Assim como eu, cheio de contradições,
Nas tuas águas encontro minhas grandezas.

Refletindo como as ondas que quebram,
E se espalham em espumas ao vento,
Assim são meus pensamentos dispersos,
Buscando significado no sofrimento.

O mar, testemunha silenciosa do tempo,
Ecoa em mim as vozes do meu ser,
Revelando as múltiplas faces da existência,
E o eterno questionar do que é viver.

Nas areias da praia, caminho sozinho,
Refletindo sobre o fluir dos instantes,
Como a maré que sobe e logo recua,
Assim são meus momentos tão distantes.

Oh, mar salgado, meu reflexo no teu espelho,
Como as palavras que Fernando Pessoa fez,
Na tua vastidão, encontro a mim mesmo,
E na tua imensidão, encontro minha vez.

Nas tuas águas, mergulho minhas dúvidas,
E nelas encontro respostas fugidias,
Como as palavras do poeta incerto,
No reflexo do mar, surge a poesia.

Assim como Pessoa, reflito sobre este mar,
E nele encontro meu próprio labirinto,
Navegando entre ondas de incompreensão,
Buscando descobrir meu próprio instinto.

Em cada reflexão, encontro um enigma,
E como as palavras do mestre lusitano,
Na imensidão do mar me vejo refletido,
E descubro que meu ser é soberano.

Pois assim como o mar, sou feito de mistério,
E nas minhas ondas ocultas reside a verdade,
Refletindo sobre a vida e o seu sentido,
Entrego-me à imensidão da minha liberdade.

Oh, mar, tu és meu confidente e meu guia,
Nas tuas águas eu descubro minha voz,
Refletindo como as estrelas no céu noturno,
Descubro o universo dentro de mim, atroz.

Assim como Pessoa, mergulho na vastidão,
E encontro nas ondas a minha inspiração,
Refletindo sobre a vida e sua efemeridade,
Descubro que sou parte da eternidade.

Inserida por Nunonebel

⁠Nos murmúrios do vento, domino o silêncio,
Ecoa a brisa da saudade no meu peito. Trago comigo das eras a missão do poema, a urgência grávida de erguer pirâmides no teu ventre.
Anseio salivar a tua doce presença,
Entre ruínas de versos e desejos insatisfeitos.
Ninguém me ensinou a ser tolo, a girar como uma roda de um moinho, mas espreito pelas costuras da vida, à procura dos peixes, dos arco-íris que brilham nas tuas pálpebras, como uma criança abandonada.
Tenho asas e não voo, guelras e só respiro por meio das palavras, dos verbos.
Nos teus peitos cravei estacas para marcar os campos da fome, os limites das baías tristes dos teus cabelos, onde naufrago como um cacto no deserto.
E nas falésias, uno-me às marés e aos ventos, como as antigas caravelas extintas do meu país.
Nem sereias, nem canções, nem moradas, nem lamentações.
Ser poeta é definhar a cada dia, envenenado como um gato vadio que se espuma pelas ondas.

Quem nunca...

Inserida por Nunonebel