Nelson Rodrigues

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A grande, a perfeita solidão exige a companhia ideal.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

A imparcialidade só merece a nossa gargalhada.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

O ser humano pode ter todos os defeitos, menos o da imparcialidade.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

Ai do escritor que não usa, de vez em quando, um mínimo de cafonice.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

A constante dos seres humanos é a burrice. Para um gênio há dez milhões de imbecis.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

Sou um homem que chora. Meu sentimentalismo é meu ponto forte.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.
Inserida por pensador

Minha inspiração é a soma de todas as vidas que tive, através de todas as eras, todas as idades.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.
Inserida por pensador

Todos nós falamos igual, o que muda é a melodia.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.
Inserida por pensador

O socialismo ficará como um pesadelo humorístico da História.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.
Inserida por pensador

Só os imbecis têm medo do ridículo.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

A arte está cheia de equívocos.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

Antes de escrever eu penso muito. Levo mais tempo pensando do que escrevendo.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

Pior que o traidor, pior que o venal, pior que o inimigo – é o revolucionário burro.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

O canalha nunca se acha canalha, se acha de uma bondade inexcedível.

Nelson Rodrigues
RODRIGUES, Sonia (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

⁠A vida do sujeito é um interminável adultério.

Inserida por Wilkye_Sabio

O teatro, não tenha dúvida, exerce um estranho poder de cretinização, mesmo sobre as melhores inteligências.

Inserida por joexis

Certos pundonores, certos brios, exigem um salário e as três refeições.

Nelson Rodrigues
Só os profetas enxergam o óbvio: frases inesquecíveis de Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2020.
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⁠Atrás de todo paladino da moral, vive um canalha.

⁠Há sujeitos que nascem, envelhecem e morrem sem ter jamais ousado um raciocínio próprio.

Nelson Rodrigues
O óbvio ululante: primeiras confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

Nota: Trecho da crônica Oitenta milhões de vendidos.

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⁠Enquanto o homem não amar o outro para sempre, continuaremos pré-históricos.

Nelson Rodrigues
O reacionário. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.

Nota: Trecho da crônica Saiu baratíssima a Apolo 8.

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⁠Não há pior degradação do que viver pelo hábito de viver, pelo vício de viver, pelo desespero de viver.

Nelson Rodrigues
Só os profetas enxergam o óbvio: frases inesquecíveis de Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2020.
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Inserida por pensador

⁠Cada um de nós está sempre a um milímetro da depressão, a um milímetro da euforia.

Nelson Rodrigues
O reacionário. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.

Nota: Trecho da crônica A Perimetral Norte.

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Somos mais idiotas do que nunca. Ninguém tem vida própria, ninguém constrói um mínimo de solidão. O sujeito morre e mata por ideias, sentimentos, ódios que lhe foram injetados. Pensam por nós, sentem por nós, gesticulam por nós.

Nelson Rodrigues
O óbvio ululante: primeiras confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

Nota: Trecho da crônica Os idiotas sem modéstia.

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⁠Os idiotas perderam a modéstia, a humildade de vários milênios. Eles estão por toda parte. São os que mais berram.

Nelson Rodrigues
O óbvio ululante: primeiras confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

Nota: Trecho da crônica Os idiotas sem modéstia.

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Inserida por pensador

⁠Que fazer se, por toda a parte, recebemos uma saraivada de idiotas? Não há opção à vista. Cada um tem de se tornar idiota para sobreviver.

Nelson Rodrigues
O óbvio ululante: primeiras confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

Nota: Trecho da crônica Os idiotas sem modéstia.

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