Nelson Barh
Não há diferença entre o chato e o ridículo, ambos são intragáveis. Um perdeu o senso de ridículo e o outro a noção de aporrinhação. Talvez chá de semancol seja a única solução.
A sociedade atinge o mais absoluto e absurdo controle de ação quando nos impede de externar nossa opinião. Não pode haver democracia onde predomina a servidão.
As campanhas políticas apresentam um traço ridículo e singular: as pessoas querem forçosamente que sigamos as suas preferências e abandonemos as nossas.
Nos momentos mais difíceis buscamos a proteção de Deus e nos momentos aprazíveis nem lembramos que Ele existe.
Podemos até aceitar a simples injúria, mas jamais podemos tolerar a calúnia e a difamação. O caluniador incrimina sem ter base e o difamador desonra por mera maledicência. Ambos apenas revelam quanto que são insignificantes e perversos.
O ódio nasce da nossa fraqueza e indignação, alimenta-se de pensamentos de vingança; arquiteta armadilhas de destruição e se desvanece com o tempo por resignação ou realização.
O ódio pouco ou nada tem a ver com o amor.
Ao expor suas amarguras e fraquezas diante dos amigos leais, serás consolado e amparado; mas diante dos hipócritas, serás atraiçoado e humilhado.
O Estado atinge o mais absoluto e absurdo controle de ação quando nos impede de externar nossa opinião. Não pode haver democracia onde predomina a servidão.
Um país não é reflexo, unicamente, dos seus governantes, é, em grande escala, espelho das suas inúmeras famílias, das entidades religiosas, dos diversos meios de comunicação social e do terceiro setor que o compõe.
Nenhum relacionamento afetivo converte alguém em propriedade do outro, portanto, ninguém é obrigado a conviver com quem não ama. Gente é gente, não é objeto de uso pessoal.
Vivemos numa época que, em vez dos duvidosos testes de “quociente de inteligência”, deveriam ser criados os testes de chatice virtual, de semancol na real.
Ser mãe não é simplesmente gerar uma criança, é algo muito mais sublime. É amparar, cuidar, acariciar, brincar, alimentar, vigiar, repreender, incentivar, acompanhar, auxiliar e principalmente ensinar a ter responsabilidade, respeito, limites, pensamentos e hábitos sadios, superação diante dos obstáculos e muito amor no coração.
A solidão buscada desperta em alguns a criatividade, o autoconhecimento, a paz sonhada; por outro lado é nos momentos de profunda solidão involuntária que experimentamos o vazio constante, a angústia marcante; a dependência afetiva e o afloramento do baixo instinto latente. Somos seres gregários, embora estejamos sozinhos.
Nossas dores não podem ser divididas, mas os nossos momentos de alegria, prontamente, a todos contagiam.
Não faça da caridade uma moeda de troca, seja caridoso, bom e tolerante com teus semelhantes e dessemelhantes...sem almejar recompensa alguma.
Posso ter mil motivos para não acreditar na existência de Deus, mas basta apenas que eu tenha um sinal...para continuar acreditando.
Todas as ditaduras apresentam geralmente as mesmas características: se apoiam na publicidade exagerada, no abuso do poder, na ocultação dos fatos e no controle irrestrito e permanente.
Saudade é a dor sentida na alma pela ausência de alguém que compartilhava nosso espaço; por algo muito querido; por um tempo decorrido; pelo forte laço de amor ainda presente, sem almejar retribuição; pelo vazio pungente...que maltrata o nosso coração.
A despedida final é sempre triste. Ela é muito mais que uma página virada; é o fim de um tempo; término de um encontro intenso, repleto de bons e maus momentos que não voltam mais. Ficam as marcas das lembranças vividas. Resta a suave e triste saudade.