Nelson Barh
Ontem, fazia um calor escaldante e o povo implorava pela chuva ausente. Hoje, surgiu uma chuva intermitente e o povo roga pelo Sol incandescente. A insatisfação é inerente à raça humana!
Família: um conjunto de elos de uma corrente mágica. Onde cada membro representa o seu distinto papel. Estão espalhadas por milhares de lares, partilham alegrias e tristezas unidas por uma força invisível, totalmente estranha, mesmo quando falta ou sobra o precioso pão.
Terra de contrastes intensos. De animais belos e feios, grandes e pequenos, traiçoeiros e leais; mas acredite, nenhum deles é pior que os perversos seres humanos.
O passado é repleto de acontecimentos bons e ruins; o presente dura apenas alguns lampejos de minutos e, num passe de pura magia, torna-se passado; quanto ao futuro, ele é incerto (excetuando-se a morte) e totalmente vazio... Portanto, que o passado lhe sirva de experiência de vida; que o seu presente seja íntegro e vivido intensamente e o futuro...seja o que Deus quiser.
A vida é uma viagem imprevisível que pode ser resumida em dois momentos: o choro na chegada e o silêncio na despedida.
Rainha das Deusas
Ela é a verdade mais presente e envolvente, feita da mais intolerável e sublime razão.
É poderosa, benigna, perfeita, cruel, incontrolável, genuína, intransigente.
Não usa ornamentos, nem artifícios.
A todos atemoriza, surpreende e confunde.
Não guarda segredos e jamais aceita quaisquer mudanças.
Paira sobre tudo, sem disfarces ou invólucros.
Revela o bem e o mal. Acolhe os bons e os maus.
Afugenta os loucos, apavora os drogados.
Entristece os sonhadores, aniquila os mentirosos.
Desmascara tanto os políticos, quanto os exploradores da fé.
Atormenta os poetas, desafia e extasia os pintores, sufoca e sobrepuja os melhores escritores. Assombra e encanta os maiores cientistas. Instrui e desnorteia os aclamados sábios. Atordoa e fere os grandes amantes da paz e da beleza. Não é culpada, nem inocente. E, indistintamente, a todos os seres coloca com os pés no chão.
Diante dela olhamos de soslaio, procuramos não encará-la de frente, às vezes, nos esgueiramos... furtivamente. Sua visão amedronta, e os nossos corações disparam, nossas pernas tremem, perdemos o fôlego, ficamos atônitos, frágeis, impotentes e então apelamos para nossa débil e criativa imaginação; todavia ela sempre reaparece majestosa, soberana, imutável. Ignorando os nossos desvelos e aflições.
Ela está tanto na luz quanto nas trevas. Apresenta-se desnuda, visível, inflexível..
Não tem uma cor definida; embora, geralmente, todos a pressintam sombria, até mesmo os carentes de visão. Poucos são aqueles que a acham bonita. Ah, e como é tão difícil conviver ao seu lado. Mas somos forçados ao triste convívio. Presos que estamos em suas resistentes e intransponíveis teias. Somos seus fiéis espectadores, somos meros coadjuvantes ou fantoches em suas mãos.
Usamos os mais variados meios para afastá-la de nós. Cantamos, dançamos, gritamos, rezamos, nos enfeitamos, olhamos para as estrelas, recorremos as artes, buscamos a divina proteção de Deus, Tudo em vão...
Não há como fugir. Ela atua incessantemente em nossas vidas, ocupa todos os espaços...e revela o nosso tempo, as nossas angustias, alegrias, vitórias e decepções. Nada lhe passa despercebido.. Ela é única e reina absoluta
Será que ainda não sabem de quem estou falando? Querer-lhe-ão que eu lhes diga?
Seu nome desperta e sempre continuará despertando calafrios e grande admiração. Chamam-na de Realeza ou simplesmente de Realidade
É sempre muito fácil explicar as vitórias, mas difícil será explicar os nossos erros e fragilidades nas derrotas.
Num sistema cruel e apodrecido, muitos são aqueles que querem levar vantagem e não enxergam os seus próprios defeitos.
Feliz de quem tem um amigo para compartilhar seus dias, seus medos, sonhos e angustias; que mesmo estando, às vezes, distante permanece sempre ligado na mesma sintonia.
O amor puro que de fato existe é o amor materno. Ele nasce do convívio, supera todas as vicissitudes, provas e obstáculos e permanece inalterado até mesmo quando ocorre a iminente separação.
Nunca deixei de ser um simples germe, assim como todos os demais seres vivos, a diferença é que nunca esqueci.
Se não queres ser tapeado, insultado e agredido, jamais emprestes dinheiro para os desconhecidos e muito menos para os conhecidos.
Não se deixe dominar por pensamentos contrários que em nada elevam a sua vida O acaso nos reserva coisas boas e ruins. Não há como fugir delas, mas nem tudo está perdido. Acredite, existe uma razão para você estar vivo (a). Haverá algum momento na sua existência, que você perceberá o quanto as pessoas precisam da sua presença, das suas ações, das suas palavras, do seu amor... Portanto, não esmoreça jamais. Viva intensamente!
Queres saber de onde viestes? Da terra! Queres saber pra onde tu iras? Para a terra! Queres saber a razão da sua vinda? Para em vida, usufruir os bens da Terra e após a morte, nutrir a terra.
O invejoso é um ser desprezível, incapacitado e infeliz que deseja possuir ou destruir algo que pertença a outrem e nunca valoriza as coisas que tem.
O único consolo que temos na velhice é saber que, aqueles que hoje são novos, amanhã provavelmente serão velhos.
Amigo não se omite, não se esconde, nem se acovarda. Amigo não se atém ao que é visível. Sua essência é nobre. Para ele não importa aparência, vestimenta, cor ou posses. Dentre todos os tesouros da Terra, ele é o mais valioso. Por ser o mais difícil de encontrar e conservar. Portanto, procure sempre o teu melhor amigo, talvez em breve você o encontre, mas o único jeito de conservá-lo é sendo também um fiel amigo. Equivocam-se os infelizes que acham que o dinheiro é um grande amigo. Logo descobrem que não há dinheiro no mundo capaz de comprar um bom amigo.
Algumas pessoas não são feias, mas são tão insossas; que a gente não consegue olhá-las duas vezes seguidas.
Muitos buscam e clamam por Justiça, mas bem poucos a encontram. Além de cega, ela tornou-se surda e invisível.
Nenhum outro animal usa de tantos disfarces e artifícios para aparentar algo que de fato ele não é...como o ser humano.
A vontade sempre estará presente até no último instante de vida; porém, a vaidade cessa, quando não há competição e apenas esperamos a chegada da morte.