Nanda Ribeiro
Eu sempre soube usar as falas certinhas pra não te assustar, mas sei que no fundo você sabia que era amor. E aquele meu sorriso tímido de canto quando falávamos sobre ser uma loucura se apaixonar, era amor. Aquela bonita amizade e cumplicidade que não queríamos "confundir", era amor. Eu não te falava pra não correr o risco de tudo virar passado. Sem nenhuma lembrança boa na memória. Porque a lembrança é a prova de que tudo foi real. E pra que você saiba... Não, eu não confundi... o amor!
Moça, não se esqueça: Embalagens bonitas, são somente embalagens bonitas. A qualidade do produto é essencial, tem que ser bom. Então, cuidado ao pagar preços elevados por "coisas" que deveriam estar em liquidação.
Primeira nota: Às vezes você vai guardando tudo.
Segunda nota: Até que chega o dia em que você precisa explodir.
Era uma vez uma moça que possuía um grande e melhor amigo.
Por ironia do destino, esse grande melhor amigo a-mandou embora
(talvez ela tenha fantasiado essa grande amizade, que não existia. Aliás, amigos de verdade não te mandam embora)
e essa moça, não só perdeu a companhia do grande amigo,
como o amigo quis deixar de ser grande.
E então, deixando de ser grande, deixou de ser amigo.
Talvez se eu soubesse de sua trajetória, eu tentaria evitar, ou desviar o meu olhar de ti. Mas quando eu dei por mim já me vi ali, detida, réu dessa paixão. Foi inevitável não ficar presa na sua vida, no seu mundo. Linhas que se cruzaram e descruzaram. Em alguns instantes as frustrações me dominavam, mas logo em seguida o amor, a nossa forma de amor, passava por mim me assegurando que eu sempre te encontraria. Eu só queria que você soubesse, que apesar de tudo eu sou grata a ti. Foi me vendo presa que me senti liberta. Foi sendo liberta por ti que eu entendi o verdadeiro significado de todo o processo. Consegui enxergar o outro lado da moeda, um lado que somente você conseguiu me mostrar. Bastou ter sorrisos em meus sonhos. Obrigada moço.
Talvez um dos segredos da felicidade, seja mesmo compreender que para ser feliz não existe segredo nenhum. Viva cada dia com a certeza que o melhor dela há em você. Sorria sempre. E chore também. Um amigo me ensinou que devemos sim chorar, e quem não chora, por favor, aprenda! Entenda que algumas emoções precisam ser expressadas na sua totalidade. E então, para ser feliz, seja você mesmo.
Assombram-me algumas palavras, as ditas, as não ditas, as escritas... Sinto-me meio complexada por ser tão sensível a elas e a ausência delas. É estranho, faz falta. Porém, essa duplicidade de expressões é que nos permite compreender e adentrar na alma de uma pessoa.
Eu sei, foi só mais um engano – dentre muitos que já vivi – Mas, com toda a certeza, foi o engano mais lindo que o moço me fez sentir.
Do verbo "partir": E então o moço disse que iria partir, e ele partiu. O problema é que eu não imaginava que seria o meu coração. Mas era, era sim. Foi e não olhou pra trás.
Talvez, nenhum espaço de tempo será suficiente para eu arrumar essa bagunça toda que você deixou aqui dentro.
A moça ainda se encontrava anestesiada. Tentando encontrar respostas para suas perguntas internas. Que frustração, ela só precisava de respostas. Chegou a pensar que talvez tudo aquilo poderia ser como uma anestesia de cirurgia, que quando passasse o efeito, doeria. Sim, doeria. Mas algo lhe dizia que iria passar, iria cicatrizar, era assim que acontecia com as cirurgias, não é mesmo?! E então ela cuidaria de todas aquelas cicatrizes e de todas as bagunças deixadas por você. Talvez o que ela precisava era compreender que seria melhor sentir a dor de uma vez, do que viver todos os dias sentindo, constantemente. Isso seria uma tentativa de suicídio com aquele meigo coração, daquelas em que a pessoa mesmo quase morrendo, sempre sai viva, porém com sequelas. Não! O coração daquela moça não merece isso.
Talvez, um dia, vais saber que aquela moça pequena tinha um coração grande demais para o teu pouco sentimento. E sabe o que mais me impressiona nessa moça? É que, mesmo com o coração em pedaços, ela ainda arrumava forças para vestir seu melhor sorriso, e mostrar para o mundo e para si mesma que ali não existia mais dor.
A moça se encontrava sozinha, mas não era sinônimo de solidão. Estar só, algumas vezes, era necessário para que ela se encontrasse e ouvisse seu coração. E, distraída, a música sincronizava com as batidas de seu coração, fazendo com que aquela saudade que machucava virasse uma história bonita. E a vida ia lhe mostrando que aquele remédio, chamado tempo, sempre dava um jeitinho de colocar tudo em seu devido lugar, novamente.
E aquela teoria de que o melhor remédio é o tempo se concretiza, o mundo gira e tudo vai se ajeitando, cada coisa em seu devido lugar, devagar, sem pressa demasiada, sem atropelamentos. É.. a vida está nas entrelinhas do tempo.
Quando fecho os olhos, aqueles olhos de jabuticaba se desenham bem diante de mim. Aquela voz firme me dá segurança e faz melodia aos meus ouvidos. O sorriso tímido dele traz alegria para o meu coração. Quando fecho meus olhos, enxergo o moço que inundou minha alma de felicidade. Quando fecho os olhos vejo a cor, sinto o sabor e o cheiro do amor.
A rotina continua a mesma. Só meu coração que não anda lá nos eixos, sabe moço?! Você costumava ser tão mais carinhoso, que bastava ver teu sorriso que a alegria que pulsava aqui dentro transbordava. Bem que dizem que no início tudo são flores. Eu gostava de me perder em você, de me aventurar nos teus olhos castanhos que de tão estranhos pareciam com os meus. Gostava de ver teu riso bonito. Absorvia o máximo possível todo o teu conhecimento, tudo que provinha de ti, todos os detalhes. A vontade era enorme de adentrar em sua mente. Tentativas totalmente fail. As lembranças são intensas. Lembro bem da primeira análise, naquela sala, vazia, mas cheia de sentimentos. Meu coração desentoava. – se bem que ele já é desentoado por natureza – Mas o todo era lindo. E tatuei esse dia na memória. Lembranças de você feito um executivo-doutor, sentado em sua poltrona, e eu lá em um divã imaginário. Lembranças que jamais serão esquecidas num canto qualquer. Teu abraço foi o encaixe perfeito e a rotina era detalhe perto de todas essas lembranças. Em meu peito formou-se um buraco enorme e ridículo no dia em que você partiu. Porém, mais ridículo ainda, foi todas aquelas palavras clichês, de “me desculpe, mas é preciso ir embora”, “não é você, sou eu”. Naquele momento eu não compreendi e nem entendi o porque de todo esse espetáculo. Mas senti que ainda restava uma palavra não dita, um abraço e um beijo não dado. E esse quase-amor me deixou na solidão, prometendo pra mim mesma que nunca mais iria querer vê-lo novamente. O que particularmente eu não entendo essa mania humana de nunca mais. Nunca mais leva tempo de mais, e não serve pra maioria das pessoas que a proferem.
Um mês depois, nos encontramos novamente, nos corredores da vida. Pelas escadas e elevadores. Tentava fugir de você a todo instante. Mas esbarrei contigo em uma das noites, naquela festa surpresa. E você me puxou para um abraço maldito e todas as minhas armaduras, de moça que não dói, caíram. E naquele instante tive a convicção que você continuava sendo a minha fraqueza. O meu quase-amor guardado no consciente e inconsciente. Era uma sensação de amor e ódio por mim, por ti. Porque as coisas não deveriam ser assim! A verdade é que longe de você eu me refaço, mas perto me desfaço. Sou réu confessa desse quase-amor. Você invadiu meu cérebro, minh’alma de tal forma que não consigo te negar, negar essa paixão.
Tente de várias formas resistir a esse teu charme barato em cada abraço dado, mas não sabia como me conter diante do tato a tato, sabe moço?! Você tinha o pequeno poder de amolecer minha armadura de moça que não se magoa, que não chora. Eu sucumbia ao teu lindo sorriso de canto e sempre que me dava conta, já estava ali, retida naquele pedaço de mundo, só nosso.
Ela se desconcerta toda diante do sorriso dele. Não entende porque toda vez que ele se aproxima suas bochechas mudam de cor, seus olhos nem tentam fugir do visgo que se prende no olhar do moço, seu coração dispara sem medo. Ela desenha alguns versos no seu caderno e logo começa escrever rimas com os sentimentos que sente por ele. Perdeu as contas de quantos acrósticos fez com o nome do moço. De quantas músicas escutou e lembrou-se dele abraçando-a. Ela já se declarou. Ele faz de conta que não é com ele. Ela insiste em escrever enredos. Ele insiste em ser personagem principal. Ela tenta esquecer. Ele insiste em ser seu pensamento de todos os dias e de todas as horas... Ele insiste, mesmo sem saber disso, em ser seu desassossego, seu amor
Defeito mesmo é carregar ódio no peito. É falta de educação. É gente arrogante, que não reconhece seu erro e volta atrás com um simples pedido de desculpa.
Defeito mesmo é gente que só enxerga o que bem interessa.
É língua ferina. É ser infiel. É rotular, invejar, bajular.
É não saber perdoar. É se achar demais, comportando-se como se tivesse um rei na barriga, não dano a mínima importância para o problema do próximo.
Agora me diga, por que tudo isso? Esqueces que somos pó e do pó voltaremos?
Gente assim “defeituosa” só faz o mundo continuar do jeitinho que ele está: Rico de amor por interesse e pessoas ocas, pobres de Espírito.
Sabe moço, tem horas que paro pra pensar e me surge uma pergunta interna: será que você nunca vai perceber o quanto eu te amo e o que nascemos um para o outro? Será que você nunca vai perceber que meu riso soa mais bonito quando estou ao seu lado? Será que você nunca vai perceber que eu pertenço ao teu abraço?
Você disse que “jamais queria me fazer sofrer” e que “eu sou moça pra casar”, mas é que essa situação magoa demais, sabe?! E não é exagero! Me encontro nessa “relação”, se é que assim posso chamar, com as mãos atadas. Vivendo uma história onde só há fingimentos. E isso dói tanto.
Dói também não poder andar de mãos dadas com você, não poder sair pra ver um filme, ir ao teatro ou tomar um sorvete, simplesmente pra evitar o que os outros possam pensar sobre essa relação.
Dói não poder contar as minhas amigas o quanto me faz feliz a sua presença, e o quanto me enche de esperanças quando você me abraça e diz que se preocupa comigo e que vai cuidar de mim.
Eu só gostaria de lhe fazer feliz, de tirar todas essas paranóias que habitam no seu cérebro e lhe mostrar que tudo poderia dar certo.
Bom, eu continuo aqui, pronta pra você. Disposta a enfrentar qualquer crítica vinda da sociedade onde vivemos, e quer saber? Que se dane os outros!
Isso cara, continue atuando. Deixe-me aqui no chão. Destroce mais o meu coração.
Continue mostrando-me o lado negro em seus olhos. Já que é assim que você quer, continue... Mostre-me o quão pior você pode ser.
É esse o seu limite? Ou ainda consegue ser mais mentecapto?
Mostre-me o seu jogo ou me empurre de uma vez desse penhasco.
As borboletas no estômago estão mortas.
Se olhe no espelho e continue fingindo esse ego que não existe.
Eu estou cansada de tudo isso.
Eu estive lá. Estive ao seu lado dando o melhor de mim. E você me explode. Explode com palavras, ditas e não ditas. Age como se eu fosse uma psicopata.
Eu costumava ser a melhor pra você, lembra?! Mas depois comecei a me sentir neutra. Então chega!
Não tenho um cérebro tão idiota assim.
Preciso voltar a sonhar, sem estar dopada.
Não posso estar morna, seria estar morta.
Preciso de fuga, ou qualquer coisa que me dê paz, mesmo estando nessa guerra interna.
Toque em minha alma, alma com sentimentos tão mutáveis e complexos.
Seja verdadeiro, consigo mesmo, não queira ser um atorzinho de quinta nesse filme que você inventou.
Sabe moço, as coisas poderiam ser bem mais do que uma fotografia ou cenas. -Momentos onde você finge estar feliz.- Seja real, leal!
Não sei o que acontece nesse seu cérebro que insiste em causar problemas em sua alma. Está perdido? Todos nós estamos!
Mas apesar de estar vagando por ai, continuo com a minha alma boa. Ainda sou a menina da capa vermelha, embora eu esteja com esse ar de deboche. Continuo aquela doce menina mesmo alimentando esses fantasmas ao meu redor. Só não posso mais fingir que faço parte de um filme de romance sendo que todo esse romance faz cair pro ralo quando você insiste em ser o ator principal.
Moço, primeiramente me perdoe por essas palavras escritas nessas linhas meio tortas. Acho que não conseguiria dizer face a face tudo que está aqui dentro. Porque só você sabe o poder que seus olhos têm sobre mim. Me desestruturaria por completo e isso não dá mais. Não quero que tudo se desmorone como das últimas vezes.
Enfim, a primeira vista as palavras podem parecer desconexas pra algumas pessoas, mas não importa.
Pois bem, só queria que soubesse que foi um processo longo e doloroso quando decidi partir. Mas foi preciso, necessário. Precisava me salvar desse futuro incerto que era desenhado em meus sonhos. Porque a cada dia te via indo pra longe, longe de mim. Dia após dia. E eu precisava arrumar toda aquela bagunça que deixaste aqui. E se eu ficasse poderia correr o risco de você voltar e bagunçar tudo do lado de cá.
Não posso negar que foi com o meu aval a sua entrada em minha vida. Eu sabia dos riscos e das conseqüências. Foi legal a maneira de como você chegou, de mansinho, mas fazendo aquele furacão em meu coração. Aniquilando o meu ar. E manipulando minhas emoções. Borboletas no estômago a cada encontro. A cada olhar. Meu mundo paralisava.
Mas tive que ir, e por mais que eu te ame eu preciso fazer isso por mim. Indo, estarei me amando.
Esse amor foi meio louco, surreal, irracional, e totalmente sem futuro. Realmente eu não desenhei flores em seus sonhos. Tentei te agradar. Mas a cada amor mendigado, permiti escorrer pelo ralo o meu tal orgulho e amor próprio, e isso não dá mais. Eu necessito de mim, eu preciso me desconstruir de verdade pra compreender quem eu sou e também pelo que eu posso ser.
Não que eu não tenha aprendido muito contigo, essa seria a blasfêmia mais negra que eu cometeria. Sim, aprendi muito, mas desculpa, descobri que posso bem mais. E para isso necessito ir.
Não irei procurá-lo mais. Não se assuste e entenda. Estarei me mudando daqui, pra outra cidade, outra vida e novo ar. Aqui já não dá mais pra mim.
Desejo-lhe um amor verdadeiro, apesar de, você merece. E eu, vou indo, nas estradas dessa vida. Repetindo como um mantra, que irei esquecer-te.
Ei moço, não me olha assim não! Desse jeito que faz meu coração entoar harmoniosamente apaixonado. Desse jeito que faz meu coração querer dançar pelo salão. Desse jeito que me faz cantarolar como passarinhos livres, livres para amar. Desse jeito que faz eu quer ser seu par, ser seu lar. De jogar tudo pro alto e ir correndo pro teu abraço. Não me olha bonito assim não, moço.
Deixa-me quietinha, no meu canto, vivendo a minha vida tranqüila, na leveza de uma folha que voa pelas ruas do outono. Deixe-me quietinha, nessa rotina meio pacata, antes que eu mande tudo, que interfere de ir até você, embora. Não acorde essas borboletas dançantes em meu estômago. Não, você não pode me olhar assim.
Revelo-te agora, moço, que com esse teu olhar bonito, as borboletas, antes adormecidas em meu estômago, acordaram dançando ao som do coração, do amor, do calor, do sabor. Do gostinho de como é bom se aventurar em meio a turbulências de um avião desequilibrado. Estou desestruturada, capaz de voar tão facilmente, como uma pena leve no meio dessa rua. Está tudo agitado, mas encontro-me serena.
A conclusão que tiro é, depois desse teu olhar bonito, moço, aceito a viajem para a sinfonia do amor. Me aventuro, de mãos dadas, e por mim está tudo bem. Não vou a lugar nenhum sem você.
Ei moça, 31 de dezembro de 2015: Último dia do ano!
Desejo dar-lhe um conselho, o qual serve muito pra mim!
"Delete" tudo aquilo que não valeu a pena.
Quem mentiu pra você, quem te enganou, quem teve inveja, quem usou máscaras, quem te magoou, quem te julgou e nunca chegou, a saber, 1/3 de quem realmente você é.
E então perdoe! Perdoe e ore!
Entre com a alma e o coração leve, limpo, para que tudo se renove no ano que logo se inicia.
Até aqui Deus escreveu a sua história, porém, agora Ele tem novos lápis e pincéis em suas poderosas mãos e vai desenhar aquilo que Ele quiser, o melhor para sua vida. Porque Ele é Deus!
2016.. Welcome!!!
Moça, não pense que só porque perdeu algo, perdeu também as suas forças. Eu sei que é difícil e complicado certos acontecimentos dessa vida, mas saiba que perder nos traz forças. Forças para continuar nesse mundo incerto. Forças para saber lidar com as decepções. - que ainda serão muitas – Então se acalme. Deita teus pensamentos no colo Daquele que tudo vê. A partir do momento em que você aceita, seus braços estão prontos para receber novas oportunidades. Não precisa ser a princesinha que não tem defeitos. Você não precisa ser acomodada com o tal estrelismo que muitos amam e idolatram. Chega! A única protagonista da sua história é você! Não aceite papel de coadjuvante ou tampa buraco de artistas sem valor. Você pode muito mais, moça, tenha fé! Preste atenção à sua volta e veja o que está errado. E então modifique, mude, acredite em você e tenha certeza, Quem te protege nunca dorme.
01 de janeiro de 2016, e lá está a moça falando com Deus. Agradecendo por mais um ano de conquistas, de pelejas e de aprendizados. Ela ouve a voz de Deus. Acredita nas coisas intocáveis, mas sabe que podem ser infinitamente sentidas com a sua doce alma. É essa sensação que transforma o coração daquela moça. É aonde ela se encontra e reencontra. É aonde ela se enche de fé. Continua sempre pela busca do caminho correto. Ela escolhe Deus. Escolhe os Seus princípios. E prossegue. Prossegue na claridade que traz felicidade em seu caminho. E então, seu coração transborda de amor e compaixão. Ainda com seus joelhos dobrados chora de alegria e agradece Aquele que lhe deu o sopro da vida: Obrigada, meu Senhor, é infinito o Seu amor.