N. Flores
Neste planeta em que se valoriza muito a beleza (mas a beleza está nos olhos de quem vê!), é necessário que exista a feiura para que o belo se sobressaia. Então viva o feio, para que a beleza exista!
"Você corta e modela o seu cabelo, e sempre se esquece de modelar o seu ego.”
-Albert Einstein-
Há pessoas assim, obcecadas em dizer “eu tenho razão e você está errado”. Possuem uma necessidade extrema de sempre estar com razão. São mentes com o ego muito grande e uma empatia miserável. São hábeis em criar disputas constantes, acabando com a harmonia do ambiente.
É gratificante demostrar que temos razão, que temos conhecimento da coisa em questão. Não podemos negar que, estar certo, é algo que nos satisfaz, é como uma mola propulsora para a autoestima, e também uma forma para equilibrar a discrepância entre nossas crenças e comportamentos contraditórios.
No entanto, um dos grandes males da humanidade continua sendo essa terrível necessidade de ter sempre razão. É o que vemos em grupos políticos, em países que procuram vender seus ideais: "A minha verdade é a única que importa"
Precisamos expandir nossa consciência, saber que estamos lidando com uma situação séria e critica e que deve haver limites para tudo. Que é fundamental aplicar atitudes construtivas, ter uma visão humilde e um coração empático capaz de apreciar e respeitar os pontos de vista das outras pessoas. Porque, afinal, estamos todos conectados.
PERGUNTAS
Se você decidisse viver exatamente segundo seus valores, que tipo de vida teria?
A mesma que tem agora ou seria diferente?
E se você vivesse longe das normas e crenças, de modelos que representam o belo e o bom, o feio e o ruim, completamente desligado da imposição da sociedade, como seria sua vida?
E a partir daí, o que seria mais importante na sua vida?
Você iria comer só o que gosta sem se importar com a balança?
Iria usar somente roupas confortáveis sem acompanhar os ditames da moda? Iria trabalhar menos e aproveitar mais a vida?
Não acumularia coisas nem entesouraria objetos de valor por parecerem agora ilusórios?
Vou aprofundar mais a pergunta:
Se tudo o que você conhece e que faz parte da sua vida - o mundo ao seu redor - virasse de ponta cabeça, onde coisas, bens e valores já não fazem diferença alguma, como ficaria sua vida?
E, como você reagiria? Infeliz? Ou encontraria coragem para prosseguir?
Pense nisso.
Finja um pouco, mostre o bom ator ou atriz que é, deixe pra trás as mazelas da vida e sorria, sorria ... um sorriso largo e radiante, para permitir que a felicidade entre e faça morada em seu coração.
Concluí que nada importa.
Não vou ficar avaliando cada momento.
Devo ir aonde meu coração mandar.
Não vou abrir mão de nada que me faça sorrir...
Disfarçando as linhas do tempo, com um pincel...
Brotou em mim novamente o desejo de reproduzir a vida por linhas e por cores...
Para mim, escrever é o jeito que encontro de agradecer à vida, e que torna possível meu encontro com a esperança pelo caminho.
Falar, é necessário. Mesmo que seja com as paredes. Desabafar é como o cocô, você precisa colocar pra fora, senão fica doente.
O que move ou paralisa as pessoas, é o sofrimento. Sem a experiência da dor, viveríamos enfiados no puro egoísmo. Dificilmente teríamos compaixão do outro e muito menos haveria o reconhecimento ou a necessidade de nos comunicar com uma Divindade. Há quem afirme que o sofrimento, inerente à vida humana, foi imposto de propósito, para que despertos elevássemos nossos olhos ao Criador. Evitando assim, a destruição gerada pelo nosso próprio ego.