miguel westerberg
se a humanidade parar de pensar, o nosso mundo perdera o que melhor tem: o sonho que comanda a vida. O pensamento esta ligado aos nossos sonhos, eles não se separam, eles vivem interligados, acreditem são um só.
Analiso e chego a uma conclusão que o século 21 se apresenta de uma forma intrínseca, a humanidade atravessa um período negro da sua historia, período esse que chamo de perda de identidade. Olho para o mundo globalizado e reparo que a grande maioria dos jovens de hoje não tem um propósito sobre a vida e pouco ou nada tendem a idealizar sobre a construção de um novo mundo.
levei quarenta anos para apreender que é urgente despertar deste longo sono que cada um de nós atravessa atualmente. Hoje sei que tudo que devo, só devo a minha persistência pela procura das respostas envolta de tantas duvidas.
As minhas idas e vindas, os altos e baixos que tenho passado os sonhos que tive e que continuou a ter e são parte desta imensa sabedoria que deixo para vós todos.
se um dia eu tivesse oportunidade de voltar no tempo me seria difícil de escolher um determinado ano ou dia, todos os anos da minha vida me foram importantes de tal modo que uma viaje no tempo faria anular todo meu saber e felicidade.
realmente preciso para continuar a sonhar e apreender com o universo que sempre esta em constante expansão. A chave de algumas das mais importantes respostas,que podem ser a base para a construção de uma nova forma de pensamento, que eu chamo de pensamento global.
Sei que vim de uma família desestruturada, uma família pobre, mas foi agraciado com um dom que é de acreditar que o nosso universo tem muito mais para nos oferecer,
Que todos tenham conhecimento de causa e compreendam o realmente quer dizer justiça. Se as palavras se resumirem apenas ao que lemos, nada mais será do que palavras fúteis e sem sentido.
para se compreender qualquer coisa, temos que compreender que sem conhecermos a raiz da arvore do conhecimento de nada nos vai servir e olhai que ela se esconde no ceio da terra.
Arvore da vida, ou melhor, dizendo arvore da sabedoria do bem e do mal. Aqui esta uma possível interrogação para nós homens, sim, uma palavra nova, o Mal.
O que é mal? Se o ser humano nunca tinha experimentado tal coisa nem sabia o que queria dizer, logo ele entende que tinha também uma coisa que era comum a do seu Criador, o reflexo da Sua Própria imagem e algo muito mais profundo que é a Voz do conhecimento.
os filósofos dizem: ”penso logo existo”. E foi aqui que a humanidade se debateu pela primeira vez consigo mesmo: Quando se interroga a si mesmo e diz: - Quem sou eu?... Haverá porventura algo mais profundo do que esta questão?
O eu. Se analisarmos uma palavra que se diz constantemente em latim: “alter ego” e que quer dizer “o outro eu”, poderemos compreender melhor o que levou o ser humano a se interrogar sobre a primeira questão, “quem sou eu?”. Em resumo o alter ego define bem o comportamento que levou a humanidade a se exprimir sobre o seu Eu e que na verdade nada mais era do que “o outro eu” que estava como adormecido dentro do primeiro ser humano.
existe em cada um de nós uma vontade de conhecimento próprio e leva nos acreditar que sendo nós também imagem Daquele que nos criou também essa mesma forma de criação já foi em si posta em nós.
o ser humano tende a se interrogar e através dessas mesmas as interrogações, ele especula sobre tudo o que os seus olhos enxergar e mais que involuntariamente ele tende a criar também.
Mas afinal o que é realmente o “alter ego”? Ou melhor, dizendo na língua corrente: o outro eu? Estou convencido que o outro eu, nada mais é do que o nosso verdadeiro eu, o que faz com que cada um nós seja em si diferente. Iguais numa imagem humana, porem diferente na forma de se ver ou avaliar o universo que nos rodeia, por isso nos debatemos com as diferentes culturas em si existentes.
O teu universo que pode ser um pouco parecido com o meu, porque em tudo isto a também um reflexo de uma imagem que desconhecemos e se constrói sempre que para ela nós olhamos.
Cada reflexo é a construção de uma nova forma de pensamento que dá origem a uma nova civilização. Neste limiar e inicio de seculo em que uma nova forma de se fazer as coisas estão em andamento, cada um de nós tem como dever de fazer submergir uma maior vontade do que aquela que tem existido.
Vontade para algo graciosíssimo, se nós falta algo acredito que podemos encontrar nesse mesmo espelho das coisas que nos são reais apenas pelo simples facto que as vemos como as vemos e sobre elas nos interrogamos. ES o nosso outro eu que nos ensina tantas coisas que parece ser apenas coisas banais, mas que no fundo e na profundidade de cada imagem e interrogações é que nasce esta tão grande vontade de melhorar cada ato e gesto, por mais simples que ele seja o universo esta a nos ensinando a ver como outros olhos para alem dos olhos que sempre temos. Se eu me deparo com algo novo, mas tão pouco sei sobre isso, então em mim há um querer bem maior que qualquer querer que é o da transformação, ES a mudança que vai fazer toda a diferença.
Posso me tornar o escritor de Deus, redigir os seus últimos pensamentos e mensagem para com a sua obra que a base principal somos nós, cada um de nós.
Redigir e reescrever o que tão mal se compreende porque foi em si, mal escrito por todos aqueles que vierem antes de mim, tentar dizer o que mal sei e escrever o que esta escondido no Coração do universo.
gerações e gerações que temeram errar em cada linha e parágrafo das linhas tortas da historia em si da humanidade.
Eu quero acreditar neste dia como um dia eterno aos olhos dos que um dia esperar por ele e pouco ou nada compreenderam sobre este todo que se desbrava como um palco de ondas junto da praia em que os milhares de grãos de areia são a historia de Deus aos homens e que tudo em si já esta escrito e existe antes do que se escreve.
ES a vontade antes própria existência da escrita. Um redemoinho de palavras em forma de um verbo que não se anula, mas antes é antes de o ser, porque em si e por si já existe antes de se prenunciar.
Eu quem Sou? Se não me anulo nem vivo entre as coisas que se pode compreender, o verbo que não se pode conjugar por si mesmo, mas antes se afirma no todo da sua verdadeira essência porque eterno e dura para sempre antes que todo existisse e o verbo tivesse vida própria.