miguel westerberg
Há palavras que têm o poder de mudar tudo a nossa volta e nos fazer acreditar que somos capazes de ir sempre mais longe.
Tornei-me conselheiro dos humildes e desprezado fui por todos aqueles que se dizia ser sábios. ES o destino e a sina de um conselheiro.
Já faz algum tempo que me questiono sobre como mudar o meu pensamento, de forma que essa mesma mudança se reflita no comportamento de todo o mundo que me cerca, pois não somos seres individualmente isolados. Nós vivemos em um contexto histórico social globalizado, que grita constantemente por uma transição de pensamentos e transformações urgentes.
Percebo que em toda parte uma nova forma de pensamento surge trazendo ventos de mudanças arrebatadores, que obriga o ser humano a repensar as suas atitudes. O mundo hoje não está mais limitado a um meio, mas sim a um todo, de forma que faz com que a cultura de cada nação sofra progressivamente e se adapte as novas idéias que estão surgindo.
As mídias vendem o que lhes oferecem e despejam sobre todos nós uma visão caótica, que nos intoxica dia a dia com seus conteúdos.
Compete aos humanistas uma reflexão das palavras que se estão a fermentar dentro deles mesmos para salvação da própria humanidade. Por vezes tudo parece tão vago, mas temos que considerar que é no sentido exato do vocábulo “vago”, que reside a própria ignorância. Desta forma, então vamos combate-la com a criação de bases estáveis de sustentação que erguem os blocos globalizados.
Afinal, que idéia tem hoje um artista sobre arte? Será que arte é apenas pintar uma tela, escrever um poema ou outra coisa qualquer que a envolve? Porque será que os artistas estão tão dispersos e ao mesmo tempo tão desanimados ao ponto de desacreditarem de seus potenciais? Será que a criação de um movimento não tem mais finalidade?
Quando me absorvo na análise destas perguntas, afim de obter respostas satisfatórias, tento trazer em mente outros tempos. Tempos esses, não muito distantes, que um movimento artístico fazia muito sentido, de forma que chegava a abalar as bases das velhas civilizações.
Qual será a melhor forma para se moldar uma civilização? Acredito na palavra escrita acima: “Mude seu pensamento e você mudara seu mundo”. Mudar seu mundo é o papel de qualquer e cada ser humano, mas como nem todos têm o dom da palavra cabe então aos humanistas esta missão.
Uma só palavra tem o poder de um simples fósforo: incendiar um grande bosque! Vendo assim, as tuas palavras são como um pequeno fogo que se apoderam de bosques, desertos, cidades, estados e nações. Desacreditar as palavras que lavramos dentro de nós é o mesmo que cruzar os braços para nada se fazer.
É urgente despertar esse imenso borbulhar de palavras, para que a tua missão aqui faça sentido! Se possivel transformando-a em arma contra a ignorância.
Um gênio não se faz gênio, ele nasce gênio. Ele vive no seu tempo sem saber que as suas ações serão determinantes e transformarão o pensamento coletivo do seu tempo.
Se nos predispuser mos ao silencio, se anular mos as nossas metas, idéias ou ideais, então me convenço cada vez mais que nós: é que estamos a contribuir para que lentamente o nosso mundo morra.
Não posso ficar indiferente ao que observo, nem me esconder do resto do mundo quando tantas coisas novas surgem em cada dia.
Dizer que vivo numa era que antes deram o nome de Contemporânea, quando na verdade estou consciente que o tempo presente em que eu hoje vivo, não é se não, o surgir desta nova era a Global. Temos que nos afirmar no tempo e descrever o mesmo, recomeçando do ponto de partida das nossas vidas a iluminar os que estão em volta de nós.
A calamidade provocada pela inércia neste preciso momento leva-nos cada vez mais a nos afastar uns dos outros e deste modo a era que tem surgido aparece no vácuo.
Esta é a oportunidade que temos de perseguir em frente, mesmo que para isso tenhamos que sofrer muitas humilhações por aqueles que se julgam capazes de entender o que eles mal enxergam. Ei! Tente fazer hoje mesmo a diferença.
Prefiro viver com os pobres dos países de terceiro mundo, do que viver na miséria interior dos países que alguém um dia denominou por primeiro "mundo".
O dever do cidadão do mundo será sempre e de contrariar, somos um todo com todos , aceitar algo que pode prejudicar as gerações futuras, será da nossa inteira responsabilidade.
Dizer não a algo que nos afecta, não pode ser considerado crime, mas sim justiça.
O mundo esta a mudar, os políticos, bancários e magistrados, que se cuidem: pois uma revolução francesa a escala mundial esta prestes acontecer.
Por entre uma Revolução. um cidadão foi atingido por algo. Um jornalista o interrogou... Ele respondeu: só estava de passagem e nem sei o que se passa aqui.
São estes que dão voz aos tiranos.
Não se pode ter a duvida sempre presente, apenas devemos ter a certeza que todo que existe é conhecimento. A nossa mente que é também um labirinto em forma de prateleiras, alberga um cem numero de informações.
Não é que eu dite as regras da vida, ela porem me deu uma natureza diferente que me faz constantemente pensar sobre tudo e todos.