Michell J. Santana
Em muitas instâncias, sem embargo, as opiniões são determinadas pelos sentimentos, não pelo intelecto.
Prudência é aprender com todas as desilusões, pois a realidade brilha com mais esplendor quando a visão das coisas é verídica.
Quando Einstein afirmou que Deus não joga Dados, ele não agraciou nenhum possível deus pagão ou que represente alguma religião, e sim, aquele que é. O Protos transcende a causa e não é imanente a ela; a forma e a mente que deu ânimo e direção ao Cosmos. O Nada é Estéril, não pode produzir a existência. É fácil desmistificar o acaso e a aleatoriedade, pois são palavras praticamente anti-científicas. Desconhecer o resultado de uma determinada causa não faz dela aleatória, e sim, incompreensível até aquele momento. Jogar ao acaso só serve para as Lacunas da aleatoriedade, pois até a sorte deve ser definida por agentes pessoais, que apostando na probabilidade, buscam determinado resultado.
Nunca é tarde para se perguntar "Estou pronto para mudar a minha vida? Estou pronto para mudar a mim mesmo?"
No entanto velho somos, quase tudo o que passou, é possível renascer. Se cada dia é uma cópia do último (o que é uma pena!), cada respiração é uma chance de renascer.
Mas para renascer para uma nova vida, você tem que morrer antes de morrer.
Quando você permite pessoas erradas entrar na sua casa, coisas vão começar a sumir, tipo: alegria, paz, amor, esperança, até sua fé.
Quando for culpar os outros por causa das suas próprias frustações e ignorância, lembre-se que você é o seu próprio diabo.
O problema do tempo é que o confundimos com eternidade e esquecemos de viver os momentos passageiros. O tempo distorce nossa visão, fazendo com que ''eternizemos'' momentos ao invés de vive-los.
Somos causas e efeitos em um corpo, no meio de outras causas-efeitos, em um mundo onde o visível e o sensível guerreiam-se propositadamente, com acinte e requinte.
Somos causas com quatro coordenadas, deslizando sobre a trama do universo. O acaso (ou destino) é o motivo existencial da passagem e finalidade das coisas. O tempo é o gatilho vetorial de tudo; move do tangível até o improvável; o inconcebível é o enigma da lógica, como também é a base do mistério da fé.
A liberdade de expressão deve ter um certo limite. Pois qualquer coisa que se radicaliza (inclusive essa liberdade), se torna bestial, despropositado e estúpido. E o respeito é o limite que estava faltando nessa liberdade.
- Sobre o Charlie Hebdo.
Se cada caso é um caso e tudo é relativo, não devemos generalizar uma experiência que nos é empirica.