Michel de Montaigne

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A melhor coisa do mundo é saber como pertencer a si mesmo.

Quem segue outrem, não segue coisa nenhuma; nem nada encontra, mesmo porque não procura.

Acho que prazeres devem ser evitados se acarretarão dores maiores como consequência, e que as dores a serem desejadas são aquelas que resultarão em prazeres maiores.”

Eu não me importo tanto com o que eu sou para os outros quanto com o que eu sou para mim mesmo.

Quem ensinasse os homens a morrer, os ensinaria a viver!

É melhor uma cabeça bem feita do que uma cabeça cheia.

Do medo é que eu tenho mais medo.

O verdadeiro espelho dos nossos discursos é nossa vida.

Cada homem tem em si a condição inteira da humanidade.

Qualquer outra ciência é prejudicial para quem não tem a ciência da bondade.

Inserida por LEandRO_ALissON

Não viajo sem livros, nem nos tempos de paz nem os tempos de guerra.

O mundo é por excelência o templo sagrado a que o homem tem acesso a fim de contemplar monumentos que não foram construídos pela mão humana, mas sim erguidos pela divina sabedoria.

Quem se vangloria de seu saber não sabe o que é o saber; o homem não é nada quando pensa ser alguma coisa; quando se exalta engana a si próprio.

Se tudo o que não vemos não existisse, nossa ciência se acharia muito empobrecida.

Todas as espécies existem em um número mais ou menos variado, o que nos induz a crer que não seja este mundo a única obra isolada de Deus nem que a matéria de que ele se serviu para criá-lo se haja esgotado.

⁠Assim como nosso nascimento nos trouxe o nascimento de todas as coisas, assim nossa morte trará a morte de todas as coisas. Por isso, chorar porque daqui a cem anos não estaremos vivendo é loucura igual a chorar porque cem anos atrás não vivíamos. A morte é origem de uma outra vida.

Michel de Montaigne
Os Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Nota: Trecho do ensaio Que filosofar é aprender a morrer.

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Inserida por AdrianoDornelas

A utilidade do viver não está na duração: está no uso que dele fizemos.

Michel de Montaigne
Os Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Nota: Trecho do ensaio Que filosofar é aprender a morrer.

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Inserida por AdrianoDornelas