Michael_nyx
Num enredo de desencontros, você era a vírgula que buscava, eu me tornei o ponto final inesperado. Entre interrogações, minha jornada se desenrola entre parênteses de incerteza. Você partiu, abrindo caminho para novos capítulos na trama da minha vida.
Ela é a expressão máxima da beleza, ultrapassando as fronteiras das obras de arte clássicas, dos mistérios refletidos nos olhares mais enigmáticos e da poesia entrelaçada nas composições de grandes mestres. Sua essência transcende as criações de Picasso, sendo uma metáfora viva com significados profundos, como as páginas de livros que instigam a busca incessante por novos entendimentos. Mesmo em meio a multidões, é nela que encontro a verdadeira reflexão de mim mesmo.
Num compasso incerto do tempo a fluir,
Talvez em outra vida, ou nesta persistir.
Entre risos e lágrimas, dançamos a canção,
O talvez paira no ar, numa eterna confusão.
Nesta jornada intrincada, destinos entrelaçados,
Ou talvez em outra vida, destinos trocados.
Entre sonhos e realidade, no jogo da espera,
Talvez aqui, talvez ali, a vida se revela sincera.
Nas luzes do Natal, um brilho singular,
Teço versos de amor, a ti a dedicar.
Na árvore enfeitada, sonhos se entrelaçam,
Em abraços calorosos, sentimentos abraçam.
Presentes trocados, como laços de afeto,
Em cada sorriso, um gesto repleto.
Que este Natal seja poesia e canção,
Em teu coração, alegria em profusão.
Nas entrelinhas do tempo, em silêncios que se entrelaçam,
Minha alma sussurra um segredo que os olhos disfarçam.
No jogo das palavras, escondo o que o coração confessa,
Como notas suaves, uma melodia que só tu percebesa.
No Natal, onde luzes piscam, meu sentimento se camufla,
Como estrelas fugazes, uma declaração que se anula.
Entre presentes e risadas, nas entrelinhas de um olhar,
Guardo segredos que só a noite de Natal pode desvendar.
Entre dedos ansiosos, flores a compor,
Um buquê de afeto, gesto de puro ardor.
Cores escolhidas, como notas em canção,
Em cada pétala, o pulsar do coração.
A fita a envolver, laço de ternura e encanto,
Expressão silenciosa, como suave pranto.
No presente de flores, sentimentos a fluir,
Palavras não ditas, mas que fazem sorrir.
Ao entregar, o olhar fala mais que mil frases,
O buquê, mensageiro de todas as fases.
Para alguém especial, nas flores, um abraço,
Em cada botão, um elo, um eterno laço.
No limiar do quase, ecoa a melodia,
Promessas se dissipam, como a brisa fria.
Infelizmente, o não se impôs à canção,
Mas no lamento breve, há resilição.
Tudo bem, entre o quase e o não vivido,
Um coração aprende, mesmo ferido.
Na dança do talvez, um passo à frente,
Caminha a esperança, mesmo que ausente.
No derradeiro verso do ano que se esvai,
A saudade se entrelaça com a esperança que sai.
"Último poema do ano", ecoa a despedida,
Mas no coração, a promessa de uma nova vida.
Entre as linhas que traçam o destino incerto,
A poesia persiste, como um eterno concerto.
Depois nunca mais, mas sempre um recomeço,
Na dança do tempo, o poeta encontra seu endereço.
Entre Grades e Sonhos
Perco-te aos poucos, amor meu,
Em cada suspiro, em cada adeus.
Teus passos se afastam, tão lentamente,
Como a brisa que escapa entre meus dedos.
O que fazer, quando o coração se parte,
Quando as noites são longas e frias?
Perdido entre grades de incerteza,
Sonho com dias de alegria.
Perdendo-te Aos Poucos
Perdendo-te aos poucos, meu amor,
Vejo a distância crescer,
Um vazio invade o peito,
E não sei o que fazer.
Cada dia parece um adeus,
Cada olhar, uma despedida,
Como se o tempo roubasse
A essência de nossa vida.
Amo-te ainda com fervor,
Mas sinto-te escapar entre os dedos,
Como areia fina ao vento,
Levando consigo nossos segredos.
Coração apertado, olhos marejados,
Pergunto-me onde errei,
Se posso trazer-te de volta,
Ou se para sempre te perderei