Mero Pensador...
Na angústia profunda, minha alma se esconde,
Entre versos e notas, voa a mente pra longe.
Uma inspiração desabrocha, como rosas ao monte.
Sinto-me fraco, sem forças, o coração responde.
No silêncio, um sussurro de poesia me guia,
Canta a alma em desalento, que irradia.
Não estou perdido, encontro-me no dom de amar,
Como pássaros que ainda andam, mas amam voar.
A alegria escapa, mas o amor persiste,
Na fraqueza, a essência do ser insiste.
Sou mero pensador, com coração de poeta,
Escrever é para mim viver como um atleta.
Ao alvorecer, novos horizontes surgem,
Entre esperanças e lamentos que urgem.
Com promessas de luz e novas histórias,
Desvendamos segredos, vivendo glórias.
Como trilhos sem fim, jornadas inacabadas,
Fragmentos de histórias, memórias guardadas.
A juventude que se foi, levou teus sorrisos,
Agora passos curtos, lentos, com riscos.
Nos sonhos, voamos livres, sem dor,
Gavião ao vento, com força e vigor.
memórias que se entrelaçam e brilham,
estrelas no céu, nas noites que trilham.
Na busca de palavras doces, estou embriagado,
Pelo fogo que me consome, me sinto cansado.
No tinhar dessa jornada, exausto estou,
Vivo pesadelo amargo que a vida nao me negou .
penso que percorro no vazio da minha solidão,
Cercado de boas pessoas, mas em mente é escuridão.
A sala da minha mente é um lugar vazio sombrio,
Pensamentos que torturam, tal qual seca no rio.
Cheio de gritos e vozes nessa grande bagunça,
Como ventos ferozes que em meu peito se afunça.
Nessa tempestade diaria, tento encontrar a paz,
Mas o caos que é minha mente sempre me desfaz.
O legado da vida acaba com a morte,
o sorriso se vai, a dor se esconde,
no vazio que ficamos aos montes,
de lágrimas seguimos distantes.
O seu percurso foi encerrado,
amargo doído, lembrança eu trago,
bebidas ardentes, fumaças embriagado,
nada tirou a angústia, estou amarrado.
A vida perdeu seu mel, consta seu fel
até aqui minhas angústias me foram troféu
com amarras das lembranças me fiz fiel
jornada longa mas justo, firme para o céu.
Um farol que me inclina a continuar
Luz que no fim do túnel a brilhar
Canções me afagam jeito de olhar
Poeta sou assim descrevo meu sonhar
Com flores colhidas neste meu campo
Horizonte não mais cinzento, outro tempo
Monte onde desce o sol hoje é o ponto
Cume que se floresce história que conto
Ventos me levam a ser quem hoje sou
Uma história que cantava poética soou
Como viajante deste mundo sem findar
Minha carreira aqui não poderá acabar.
No silêncio que a mente desenha,
Nas ondas que o tempo me empenha,
Eu sigo, às vezes perdido na mente,
Outras vezes, renascido me entende.
Sou a dor que em ecos me chama,
Sou o fogo que insiste e proclama,
Mesmo ferido, eu luto, não paro,
Minhas asas nascem do chão amargo.
Meus pensamentos dançam, dispersos,
Entre versos, meus universos,
Momentos bons, que o vento carrega,
Mas a memória, fiel, se apega.
poeta do amor, assim me declaro,
A vida é batalha, e nela disparo,
Palavras que sentem, palavras que são,
A essência pulsante do meu coração.
Como um pássaro que voa por natureza,
meus versos vêm a mim com destreza,
palavras que são fortes em pureza.
Amor que pulsa e arde em minha alma,
fruto da mente, nascido de uma calma,
sonhos florescem, guardados como palma.
Sol que fez a terra fértil e nos aquece,
esse tempo de primavera, o frio esquece,
amores antigos, lembranças aqui aparecem.
No caminho de tristeza eu estava,
onde a dor e a angústia me visitava,
com amigos não queria conversar,
pois tudo aquilo era o que machucava,
Mas no caminho um homem se aproximou,
e perguntou o porquê de tanta dor,
as minhas lágrimas com ele conversaram,
pois em minha alma sentia muita dor.
Ponte:
em minha casa foi convidado a entrar,
em mesa um pão para alimentar,
somente no partir do pão pude entender, infelizmente eu não pude mais o ver.
Coro:
com fortes gritos comecei a te glorificar,
Glória ao Cristo a quem sempre vou amar,
Glória ao Cristo que ressuscitado é,
Glória ao Cristo Jesus de Nazaré,
Glória ao Cristo que me salvou,
Glória ao Cristo, o meu Redentor.
Hoje, ó Deus, venho me prostrar
Para de coração poder te adorar
Pois o que está em mim é fruto de ti
Tenho razões para chorar pelo que cometi.
Tenho em mim a certeza que o Senhor
Não me deixou
Tenho em mim a vontade de viver em
seu amor.
A ti, ó meu Deus, eu vou cantar
Com minha alma, sempre te louvar
E se ferido, eu te imploro
Que nesta terra não me abandones.
2x
Pois desta vida nada me importa mais
As alegrias mundanas,
São como fogo que se apaga e volta a esfriar.
Tenho em mim a certeza que o Senhor
Não me deixou
Tenho em mim a vontade de viver em
seu amor.
Minha mente, um furacão a girar,
Pensamentos fortes a me agonizar,
Câmara de pressão, força dos fortes,
Desligado da vida, conectado às sortes.
As pedras se quebram, mas o chão é firme,
Na rachadura, uma luz brilha e submerge,
Do caos brota a força, o vento que imprime,
A dança do tempo, o ciclo que me emerge.
E quando a dor parece me destruir,
Escrever com alma é fácil fluir,
Coração amargo, difícil de se amar,
Um doce que desafia, amargo sem vingar.
O tempo, um rio que corre veloz,
Leva consigo o que outrora se fez,
Deixando marcas, um rastro atroz,
Na alma que busca a paz, talvez?.
As horas dançam em ritmo fugaz,
E a vida se esvai como areia na mão,
Mas cada instante, um presente sagaz,
Nos convida a viver com mais emoção.
Que a sabedoria floresça em teu ser,
E a cada passo, um novo aprendizado,
Pois a jornada é o que importa ter,
E no presente, o futuro é forjado.
No rio da vida que levou tudo,
a grande correnteza do meu mundo,
ventos tempestuosos, ar de fúria,
que tempo diria dessas correraia?
Vindo o dia de amanhã, o dia de hoje,
futuro incerto, preço do presente,
lembrar não é viver, nem sonhar,
qual sabor tem pra mim o amar?
Sou pensamento que longe voa,
no labirinto da mente, vos ecoa,
sou pássaro que aos céus se destaca,
descrevo, singelo, o que a mente marca.
Os obstáculos da jornada vivida,
Forjam a força na alma aguerrida.
Cada pedrada, em lucro convertida,
Ao fio da espada, me é concedida.
Entendo que tudo tem seu propósito,
Revelamos os tesouros mais remotos.
Hipócritas, a simplicidade pregamos,
Que verdade, mesmo que doa, abraçamos.
Marcas na alma, eternas cicatrizes,
Como o dia e a noite, edemas felizes.
Louvor puro, a alma que nos pede,
O santo e imaculado, em mim, há sede.
Profunda tristeza amarga o ventre,
frutos que destrói, destino eminente.
Amores não comprados traz felicidade,
Vergonha da vida mentir é mortalidade.
Brilho intenso tem o dia da vitória,
Florescem todos os campos da memória.