Melina Coury
A palavra e o que a separa
O pra sempre,
descobre os dois papéis;
Ou nunca mais.
Melina Coury
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Beijo descreve
intimidade da língua
sem as palavras.
Melina Coury
Mel
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Vislumbra
Quase deslumbra,
a extensão do olhar
no mar celeste.
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Baiser décrit
l'intimité de la langue
sans les mots.
Melina Coury
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O improvável,
um beijo bem descrito.
Só de palavras.
Melina Coury
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"Regardez moi"
Sem juízo emitirei outro,
recomenda o amargo vinho:
engole antes, que o toque,
que rode na língua molhada,
e que role no hálito doce.
Cerca, confina a antes seca,
(d)esperta molha a garganta,
resguarda da barra, o acre,
expele a palavra da língua,
atenta a geografia, faz que
Desça ao longo da encosta,
que saia em curvas suaves,
mostre a beleza da essência,
balance o prumo,tire do eixo,
e despe da rosa, os espinhos.
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Peu probable,
un baiser bien décrit.
Seulement avec des mots.
Melina Coury
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Recomposer le temps
Recompondo o tempo
Sussurro que nada foi passado,
e não te perdeu, o futuro,
pois que sequer, te conhece,
em conhecendo,
no tempo daria um nó,
só para tê-la assim,
tão presente...
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La métaphysique - HaiKu - Hai Kai
(Meta)física,
no espaço do verso,
rosa em botão.
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Para as Despedidas
Falta-me o Dom,
encontro a palavra:
Apoteose.
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Pour Adieux
Je n'ai pas le don,
trouve le mot:
Apothéose.
Melina Coury
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Vôo da gaivota
Palmos...
A distancia de sua mão
Ela voa,
e eu lamento...
você não ver um palmo adiante de seu nariz...
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Eu sou para você o que você vê em mim,
não o que eu sou pra mim mesma.
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E o querer se fez um verbo tão versátil:
quero,
quereis,
queremos,
e quisera que queiras,
querida,
que os tempos se quisessem como nos os queremos.
Sabes saber querer?
Melina Coury
fechas o ar
e sem aero(planos)
a pergunta se faz
rés posta.
já não viaja, na
distancia perpetua,
fixando o espaço.
Melina Coury
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PArati
Brumas noturnas ao olhar enamorado,
no céu perdido, em tudo quanto existe,
o manto escuro à noite alta é retirado,
acende a lua e ganham brilho estrelas.
Idealizado certo tom de luz é recriado,
brilho intenso, faz ver aos quatro cantos,
derrama em prata a cor ao ser notada,
aquarela um coração aberto apaixonado.
Melina Coury
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“Ai eu já morri” (rs...)
.
Por vezes o coração é pêndulo vário
bate e quanto mais ajusto sente apanha
como roda gira, até rodopia, circula,
estala quase verga, mas não volta.
.
Melina Coury
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Na primavera muda,
teu silencio cúmplice,
é bem mais presente.
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Sua fala mente,
desejo é conforme,
Minha mão sente.
Melina Coury
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Sa parole, tricheuse
le désir est fonction de ce que
Ma main, percevoir par le toucher
Melina Coury
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