May Coutinho
Eu não vou esperar ansiosamente no sofá pela sua chegada no fim da tarde. Também não vou receber uma mensagem sua dizendo que vai se atrasar. Não terão reuniões de amigos na nossa casa aos domingos. Nem brincadeira no quintal com nossos filhos. Dois afinal. Quando insegura não vou encostar no teu peito e sentir que tudo vai dar certo, só por você estar ali. Quando você estiver doente, não vou acordar no meio da noite pra checar se está respirando bem. Não iremos a praia nos feriados. Não faremos guerra de travesseiro pra conseguir o controle da tv. Eu não vou ficar com raiva quando você não observar meu vestido novo. Eu não vou reclamar daquela sua bermuda preferida, velha coitada. Você não vai reclamar do meu feijão sem sal. Eu não vou rir toda vez que fizer cara de mau.
E só. Não vai ter amor pra nós dois.
Que a gente esqueça da guerra, mas nunca de um sorriso.
Que esqueçam de um dia chuvoso, mas nunca do arcos íris no horizonte. Que até esqueçam da dor.
Mas que nunca se esqueçam do amor.
O amor é a causa da vida. O amor é o que nos faz levantar a cada dia com a esperança de fututos incríveis.
De Bungee Jump a pular corda.
Nada é mais aventureiro do que o meu coração entrar na moda de se apaixonar por você.
Quero você.
No presente. Pode até ser no futuro do pretérito imperfeito. Mas tem que ser você. Com você.
Vem. Me diz que a matemática é boa pro dia a dia. Me explica essa coisa dos catetos, das hipoto...sei lá o quê. Vem agora!
Algo me diz que aquele assunto super chato (Genética) é interessante pra chuchu. Vem. Preciso entender porque a química precisa rolar todo dia. E essa coisa das atrações, dos corpos, a Física né? Vem que a gente inventa um atrito. Vem.
Ser meu professor querido. Vem ser meu amor proibido. Vem fazer meu dia colorido. Vem dizer que tudo entre nós é bonito. Vem. Me fazer feliz. Agora.
Mais vem do que fica
Conto da uma da manhã.
É isso. Eu aprendi a amar você do nada. E quando falo nada é porque não houve nada mesmo.
Será que o meu coração está destinado amar o nada? Do nada?
Que nada!
Naquela tarde eu só queria me distrair. Com você.
Foi aí que deu zebra.
Foi amor a primeira distração.
Você está em cada poesia, sonho e canto meu.
Se atravessar a rua da felicidade, passa no meu apê também.
Foi amor. Sinto dizer, mas sempre vai ser o amor.
Porque amor não pede licença.
Amor não se limita.
O amor meu bem, não tem lei.
Eu sei que nunca pedi mas no fundo, no fundo eu sempre quis você. Em cada sorriso, em cada " não tô afim " ,cada beijo dado e até no simples " bom dia " eu estava te querendo mais. Essas entrelinhas é só pra falar do medo. Esse medo que eu tenho de nunca deixar de te querer tanto. Medo porque não deixo de pensar você a cada segundo que passa, e eu nem conto mais. Medo porque quando encontro a paz, quando penso não mais pensar ti, você chega. Medo porque você me arranca a esperança de dias felizes. E eu nem te culpo por isso. Mas eu só quero que isso passe. Eu só quero que você passe de uma vez. Desse coração pra somente uma canção. Dessa canção pra uma mera poesia.
Amar não é apenas gostar do sorriso.
Existe também o dia do choro.
Nem só apreciar os lindos olhos ou o lindo corpo.
Isso um dia se acaba.
Não é só abraçar em dias de frio ou ir pedalar nos dias quentes.
Amar é se apaixonar pelo inevitável.
É gostar do cafuné, é acompanhar para o café.
Amar é saber esperar, acima de qualquer briga, reconciliar.
Amar é se apaixonar com alma, é também perder a calma.
Amar é andar de mãos dadas, sorrir com os olhos, beijar com o coração.
É querer mais quando não à mais.
É soltar o grito do silêncio.
É concertar o mal feito, é aceitar os defeitos.
E olha que louco, me apaixonei pelos teus.
Eu queria ter te conhecido sim, mas em outro momento, em outra fase, quem sabe até em outra vida. Se é que ela existe. Só não queria ter te conhecido assim, como quem não quer nada, do nada, por pura coincidência. Coincidência má, eu diria. Se não fosse assim, se tivéssemos nos conhecido em outro tempo, aposto que daria em algum lugar. Aposto que daria em alguma coisa. Aposto que você não teria ido embora. Eu sei que precisamos sempre de coisas novas, diferentes e até mais interessantes ás vezes, pra mudar, crescer e descobrir nossas verdadeiras vontades. Eu só não sei porque a gente se esbarra em tanta vida por aí, em tanta coisa legal, mas decide por loucura desistir. Decide por loucura abandonar tudo.
Esse texto é pra dizer que eu preferia não ter te conhecido assim, como quem não quer nada, do nada, por pura coincidência.
Canção pra Maria
Foi assim
Numa emoção que não tinha mais fim.
Pedro amou a Maria e a Maria... ah...
a Maria amou o Pedro.
Sobre a luz do luar, Pedro não sabia mais a quem admirar.
E com muito carinho então, Maria retribuiu a atenção.
E foi bem assim, que não souberam a paixão definir.
Numa estação de trem então, se amaram por um tempão.
Algumas verdades minhas você nunca vai saber.
Mas a gente não precisa dizer muito quando se tem uma vida de oportunidades para demonstrar.
Simples assim. Eu não preciso dizer, você só precisa sentir.
Eu vou fingir sim. Fingir porque é isso que a gente sabe fazer de melhor. Fingir que não se importou, que não machucou, que não doeu. Fingir que passou, que esqueceu. Eu só quero que você não me julgue por isso. Fingir, por mais dissimulado que seja, é o melhor caminho agora. Porque esquecer... Ah... esquecer a gente sabe que não esquece. Mas fingir nos torna sobreviventes. Fingir é o mais perto do esquecer que a gente pode chegar.