Matsuo Basho
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Sobre o telhado
flores de castanheiro
ignoradas.
Agora é inverno
e no mundo uma só cor;
o som do vento.
Preso na cascata
um instante:
o verão
Como que levada
pela brisa, a borboleta
vai de ramo em ramo.
Noite sem lua ou estrelas
o bebedor de sakê
bebe sozinho.
vento de outono
a silenciosa colina
muda me responde
do orvalho
nunca esqueça
o branco gosto solitário
No perfume das flores de ameixa,
O sol de súbito surge -
Ah, o caminho da montanha!
a cigarra... ouvi:
nada revela em seu canto
que ela vai morrer
Move-te ó tumba!
Meu pranto
é o vento do outono.
Ainda que morrendo
o canto das cigarras
nada revela!
Viagem de anciões,
Cabelos brancos, bastões
- visita aos túmulos.
Já é primavera:
Uma colina sem nome
Sob a névoa da manhã.
Normalmente feios
Ate os corvos ficam belos
Na manha de neve