Matheus Rocha
"Quero aquela surpresa que alivia o dia-a-dia,
A diferença se encontra em gestos tranformados em alegria.
Faz sua parte que a minha eu faço.
O importante da ideia é começar por um traço"
Não tenho interesse em agradar ninguém...quero ser uma boa pessoa e com isso atrair meus semelhantes...
No meio do caminho os nós se desatam,e só ficam no caminho aqueles que não querem estender a mão, pois se sentem suficientes mesmo rastejando.
Um dia a gente cansa de bater na porta que não quer abrir, e prefere pular uma janela que já estava aberta.
Saudade é ... (Neologismo)
"Saudade é verbo. Que ninguém duvide disto. Se até ‘verbo’ é substantivo, eu que sinto, defino.
Não guardo registros, para não gerar memória, e forçar saudades. Acredito que as maiores mágicas da vida, não pedem explicações. Depois de explicados os encantos se desfazem, os brilhos nos olhos se apagam e a alma se esvai.
Duvido de tudo que insista em me definir ou se auto-explicar. Desconfio de tudo que seja intenso, que não tenha senso ou que finja gostar. Gosto de gente de verdade, que acorda com a cara amassada, olhos sujos e boca com gosto de noite dormida.
Coração não é terra de gente. É mar de pirata. É picadeiro de saltimbanco. É teoria demais pra mentes pouco praticadas. É músculo que não sente dor, mas dói sempre que a mente conjuga saudade. Verbo irregular, pretérito imperfeito, uma das sete pragas do Egito, peste bubônica, lepra, câncer, ou, todo mal que há.
Felizes os que dormem noites tranquilas ou só sonham antes de dormir, livres assim de todos os pesadelos que os possam esperar. Viver é a arte de acordar, todos os dias, esperando apenas o jogo virar. É torcer para na próxima esquina, aquele alguém, sei lá, de repente, te encontrar.
Amor é palavra que sentimento ou neologismo nenhum seria capaz de explicar. São conjuntos de sensações nervosas que cérebro nenhum consegue aguentar. Findando em saudade, como o encontro do rio com o mar.
Ah, se todos os mistérios e segredos me fossem revelados. Ah, se todos os meus desejos me fossem saciados. Se todos os meus sonhos fossem realizados. Se todos os meus passados fossem apagados, os presentes simplificados e os futuros unificados…
Saudade é verbo. Que ninguém duvide disto. Se até ‘verbo’ é substantivo, eu que sinto, defino. Defino mesmo sem saber se quer o motivo pelo qual, de fato, sinto. Mas, sentir também é verbo, verbo pelo qual meu coração se apaixona. Coração, que não é terra de gente. É mar de pirata. É picadeiro de saltimbanco. Verbo irregular, pretérito imperfeito, uma das sete pragas do Egito, peste bubônica, lepra, câncer, ou, todo mal que há."
Tem gente que coleciona tampinha de garrafa. Tem gente que coleciona cartão telefônico. Tem gente que coleciona revista. Tem gente que coleciona lembranças de viagens. Tem gente que coleciona boneca. Tem gente que coleciona boneco. Tem gente que coleciona gente. Tem gente que coleciona animal. Tem gente que coleciona planta. Tem gente que coleciona livros. Tem gente que coleciona discos. Tem gente que coleciona filmes. Tem gente que coleciona fitas. Tem gente que coleciona fotos. Tem gente que coleciona roupas. Tem gente que coleciona sapatos. Tem gente que coleciona chapéus. Tem gente que coleciona toalhas. Tem gente que coleciona bolas. Tem gente que coleciona artesanato. Tem gente que coleciona esculturas. Tem gente que coleciona quadros. Tem gente que coleciona cacos. Tem gente que coleciona jarros. Tem gente que coleciona bonecos de barro. Tem gente que coleciona avião. Tem gente que coleciona carro. Tem gente que coleciona pião. Tem gente que coleciona botão. Tem gente que coleciona relógio. Tem gente que coleciona coleção. Tem gente que coleciona álbum de figurinhas. Tem gente que coleciona televisão. Tem gente que coleciona rádios. Tem gente que coleciona palitos de picolé. Tem gente que coleciona entradas de cinema. Tem gente que coleciona ingressos para shows. Tem gente que coleciona videogames. Tem gente que coleciona revistas em quadrinho. Tem gente que coleciona mapas. Tem gente que coleciona cartas. Tem gente que coleciona vídeos. Tem gente que coleciona músicas. Tem gente que coleciona jogos de computador. Tem gente que coleciona moedas. Tem gente que coleciona selos. Tem gente que coleciona vinhos. Tem gente que coleciona catálogos. Tem gente que coleciona jogos de tabuleiro. Tem gente que coleciona dinheiro. Tem gente que coleciona amigos. Tem gente que coleciona flores. E tem eu, que coleciono amores (errados).
Ei, eu sei que nossa vida anda caótica, que os dias seguem com porções generosas de desilusão e solidão, mas queria dizer que no fim o túnel, ainda existe luz. Metade das nossas dores de cabeça foram causadas por nós mesmos, e ninguém além dos próprios serão capazes de remediá-las. Em dias de pouca cor, sobretudo, ame. Não é cafona, clichê ou démodé. Não falta amar, falta amor.
Tem um oceano desaguando em mim e tudo que eu queria era calmaria, maré mansa. Tenho atravessado os dias pedindo calma, rezando paciência. Tenho tentado conter ansiedades, reter expectativas, fazendo o que for de meu alcance para que os dias sejam mais leves, para que meus ombros não doam tanto e para que o sono não seja apenas fuga da realidade.
As pessoas têm isso, de supor em cima da gente. De dar asas as suas imaginações, achando que temos obrigação de ser como eles sonharam.
É preciso ser egoísta se quiser sobreviver nesse mundo. É preciso entender que se nós não lutarmos por a gente, ninguém vai. Ninguém se importa com suas quedas, no máximo um ou dois estarão ali para te apoiar, e não, os outros não são os errados, nós quem somos. Plantamos todos os dias diversas formas e tipos de sementes, as colhemos nos momentos mais difíceis.
Tenho um projeto de vida que envolve ter menos amigos, menos pessoas especiais, menos dores de cabeça e mais atenção a mim, e aos restantes. Às vezes na vida, para mudar um tanto, surgir outro pedaço, e preservar o que se faz preservável, é preciso matar partes fundamentais de nós mesmos.
A gente vai vivendo de um jeito torto, feio, monótono, chato e chama isso de rotina. Como se a nossa vida só pudesse ser aquilo. Como se nada pudesse mudar. Como se nossos passos não dependessem das nossas pernas. Será?
Daí a gente dorme. Dorme porque isso ainda se pode. Não de conchinha, mas dorme. Daí a gente sonha. Não com alguém, mas com o desejo de ir além. Daí a gente acorda. Não ouvindo um 'bom dia', mas torcendo pra ser. Daí a gente vive. Não só por viver, mas pra tirar do singular, tudo que a gente sonhou plural.
As pessoas se esvaziam como água em minhas mãos. Escorregam, caem, murcham. Não consigo ver beleza nos rostos. Não suporto os tons de voz. Odeio as palavras. Desgosto das atitudes. Por que tão superficiais?
Chega uma hora da vida que você precisa rever suas prioridades e seguir (realmente) seus sonhos, por mais clichê que isso pareça.
Estou aprendendo a desesperar, ( "des" = prefixo de negação), Des + Esperar = não esperar. Não espere tanto de nada, de ninguém e principalmente: Não espere do tempo. Não espere que 'ele' revele se você agiu certo ou errado, se escolheu de fato o que era melhor para você. Tu és responsável pelas escolhas que fazes e elas, ah... elas podem mudar sua vida para sempre. Decisões são certezas, e, por mais que as opiniões mudem, o peso das palavras costuma ser devastador.
As coisas acontecem quando você não quer. Quando quer, dificilmente acontecem. É um jogo de se fazer do contra. Precisa estar não desejando para que aconteça. Precisa não estar pensado pra que chegue. Precisa estar de mãos abertas para deixar que vá.
Ando cansado das pessoas. Ando cansado dos sorrisos falsos, das vidinhas perfeitas, das frases feitas, das músicas repetidas, dos humores sem graça, dessas conversas pra boi dormir, dessas pessoas chorosas por leite derramado. Ando cansado dessa gente acomodada, desse povo conformado que não curte mudar, que não aceita mudanças, que só segue pelos caminhos traçados por outro alguém.
Sabe, quanto mais a gente pede pra esquecer, mais lembra. Deixa fluir, deixa as coisas voltarem ao seus lugares por vontade própria. Não se ama quem se quer, e não se esquece que não se pode ter, como passe de mágica. A vida é assim.
Não sei se acredito em destino, mas, seria contradição dizer que pagaremos pelas escolhas que fazemos, uma vez que as coisas só acontecem quando têm que acontecer. Por hora, sei que para realizar meus sonhos custará muito, mas não me refiro a dinheiro e sim a sacrifício pessoal. Não preciso me preocupar com os caminhos, só preciso saber aonde quero chegar.