Matheus Moreno
Enquanto os púlpitos não se reformarem, deixando seu intelectualismo acadêmico ressequido, voltando-se para Deus com orações e lágrimas, nunca veremos um avivamento irromper.
O abismo entre a doutrina e a vida é a causa primária do declínio espiritual de um ministro da Palavra.
Fomos tirados da poça de lama do pecado, onde estávamos jogados, pela infinda graça de Deus que nos olhou com amor.
Todo bom estudioso da Palavra de Deus, deve ter o cuidado e a atenção de viver uma vida devota, santa, pura, zelosa e piedosa.
Não creia na definição atual que enxerga uma pessoa cheia do Espírito Santo através de manifestações exteriores e explosões de emoções. Creia na visão Bíblica que afirma que ser cheio do Espírito Santo é andar em novidade de vida, santidade e piedade, demonstrando os frutos do Espírito.
Não existe problema algum em um pregador conciliar intelectualidade com espiritualidade, erudição com unção; muito pelo contrário, fazendo isso, pode se tornar ainda mais eficaz.
É um grande crime negligenciar o estudo profundo das Escrituras sob o pretexto do esfriamento espiritual; muito pelo contrário, é justamente a negligência na profundidade das Escrituras que gera um cristianismo frio, raso e superficial.
O diabo é muito mais erudito e eloqüente que o mais eficaz dos pregadores, por isso cuidem ser mais espirituais do que intelectuais.
Muitos querem fazer a obra de Deus sem ter intimidade com o Deus da obra. Intimidade antecede atividade.
Cuidem-se para não acontecer que, enquanto você cuida de outras almas, a sua esteja doente; ou, enquanto levanta os outros, não caia você mesmo.
O céu não será como é esse mundo, onde poucas coisas são o que aparentam ser, e onde as confissões são feitas levianamente e sem significado algum; lá, no céu, porém, cada um será justamente o que aparenta ser, e, de fato, todos terão o amor que aparentam ter.
Uma das lutas mais intensas de um homem que foi, genuinamente, regenerado, é a luta pela santidade.
A igreja evangélica brasileira precisa de uma reforma urgente. Reforma que mude o intelectualismo árido, seco e superficial. Reforma que acabe com o misticismo, a bagunça e a falsa espiritualidade que não passa de êxtase emocional e desordenada. Precisamos voltar a simplicidade do Evangelho.
O senso que alguns cristãos têm é da pureza e da dignidade do seu coração, porém poucos têm um senso da vileza, da maldade e da miserabilidade de seu próprio coração.
Algumas pessoas têm uma facilidade enorme de falar sobre o perdão, mas uma dificuldade imensa de pedoar.