Marllene Rodrigues
Aqui onde tudo é paz, me envolvo, me cubro com teu
espírito de magnitude e soberania, óh presença
do onipotente Universo... éter, magia de todos
os quadrantes.
Brida di Beenergan - alma de borboleta
resp. dir. aut.
Ficaram marcas.. no corpo na boca , teu
cheiro na minha roupa. Ficaram marcas
das tuas mãos que não toquei.
Do travesseiro que deixamos, dos sonhos que
sonhamos, das nossas conversas, do bolo com
café. Lembro -me até, do teu olhar de lado.
Como esquecer o tumulto do momento, da tua
indecisão, do arrependimento, das chances
perdidas, esquecidas lá no sofá da sala.
Não esqueço cada detalhe, dos beijos tantos
com gosto hortelã, e até vou te falar do esconderijo
da borboleta que prá longe voou... e sonha voltar.
Brida di Beenergan - winged woman
Resp. dir. aut.
Na poesia desviro o mundo...
Utopia? Verdade… saudades.
Estrofes do mundo que eu quero,
pinto paisagens, encontro você.
Na poesia desviro o mundo…
cada verso tem um jardim florido
pássaros mensageiros da luz
faço e refaço meu mundo colorido.
Na poesia vinga o que não vingou
tem encontro de olhares o teu sorriso
o mesmo que me desencantou…
Tem verbena no incensório perfumando
cada canto deste mundo ... sem
maldade, sem competição, sem saudade
sem traição… na poesia desviro o mundo…
Brida di Beenergan – tradução: the witch and the wolf
(de cabeça para baixo)
resp. dir. aut.
Criei um mundo onde gosto de ficar,
Pois desencantei da maldade deste.
Lá há solidariedade, maldade: ninguém conhece,
traição: não existe, a competição: o que é isso?
Nesse mundo posso ser EU, falo de você,
amor meu, sem ninguém ter inveja e querer afastá-lo
de mim como já fizeram., apesar que você sabe o que quer.
Nesse mundo há flores colorindo onde passo
Meus passos são confiantes, os animais vivem soltos,
São tratados com atenção e carinho até o fim dos
seus dias, plantamos nosso próprio alimento em nossa horta,
temos também nossos chás e unguentos (bálsamo curador)
A natureza é tão respeitada você precisa ver, não há
prédios, e o muro das casas são flores rasteiras e o
perfume entra pela janela trazendo paz e magia para
os nossos dias ensolarados.
Neste mundo todos se respeitam, se aceitam e sentem sua
dor, suas armas são a união a gratidão a bondade e o amor.
Lá me pegam as mãos e me ensinam a não ter ranços, não
guardar mágoa, com gestos de bondade, me ensinam na
prática a ser bom, sabem que ao apontar os dedos, três ficam
apontando a si próprio, sabem que cometemos erros.
Lá tenho coragem posso ser o que sou...
Meu jeito de encarar a vida são respeitados minha religião,
meu respeito pelos animais, meu romantismo, meus limites…
Há que mundo maravilhoso! poderíamos nos unir e fazer vingar.
Podemos começar ensinando nossas crianças
respeitar todo SER vivo, (racionais e irracionais)
Brida di Beenergan - há um lugar
Amo…
mas, não sei amar do seu jeito
nas minhas veias o romantismo é rei
se entregar de corpo e alma … é Lei.
Amo…
mas, não sei amar do seu jeito
tenho febre, me embriago de emoções
não aprendi trair quando amo.
Amo…
mas, não sei amar do seu jeito
viajo nos beijos, no toque, no olhar
esta doença, quem vai querer curar?
Se te amar é o único remédio.
Brida di Beenergan
Tudo o que é teu procura você!
“No Universo as leis são precisas … ( dona bruxa)
Tudo gira naturalmente, há uma imensidão
de sonhos escritos, missão de amores, dias
favoráveis, incontáveis oráculos a sete chaves…
Forçá-los seria fugir do caminho...
Tudo no seu tempo e lugar”
Brida di Beenergan - ( cada folha que cai...)
Ser romântica é ser brega?
Sou brega, sim...
Viajo na poesia, no toque, no olhar...
beijo bom, hum...
Sou brega, sim...
Ternura, meu ponto fraco
Alienada diante de turbulências?
claro que não...
Sou brega, sim...
Gosto de brilho, adereços...
Cuba libre... Meia luz com você ...
Então sou brega, e daí?
Se o beijo é bom, beijar em público
porque não, sou livre, e fiel...
Se a delicadeza estiver no toque
Se o arrepio vier do pensamento
em alguém e se transforma num poema...
Ah, sou brega, então...
Se a roupa brilha, meio fora de moda
Sapato azul, bolsa jeans...para que
combinar? Gosto de me destacar.
Se o perfume lembra dama antiga, mas...
te enlouquece...
Mais uma vez digo: Sou brega, sim!
Brida di Beenergan - (último romântico)
old witch
Tenho andado por este mundão as vezes
acabrunhado das decepções, dos desencontros,
pois sonho e espero demais...
...e a vida nos traz surpresas, ora agradáveis,
ora nem tanto.
O que segura tantos dissabores eacalma as dores
é esta fé grandiosa que segura minhas mãos e
minha oração vai de encontro a esta imensidão
onde moram todas as forças
a grande Mãe me acalenta em dias assim…
e a vida flui... sigo com coragem e gratidão por ter de
volta a motivação … onde encontro direção
para novos caminhos.
Brida di Beenergan – (sou uma bruxa)
Uma semana novinha e com a aquarela nas mãos...
Você escolhe: pode fechar todas as portas pelo
que não vingou, pelos tropeços, pelos desenganos…
e saiba que eles vão continuar existindo, quer
você queira ou não…
Ou você vai tomar posse da aquarela que é tua
e olhe… tem um colorido sem igual, opções
de cores para você encher seu jardim das
mais exuberantes borboletas, recriar, fazer
brilhar o novo, se encantar de novo…
e vou te contar um segredo:
Não espere que alguém faça isso, pois a
aquarela de tintas está em suas mãos,
Mãos a obra, dona bruxa!
Brida di Beenergan – (Todos os dias você pode recomeçar)
A natureza desapega das folhas secas
para novas mais lindas nascerem.
Old witch
Subliminar?
Sábado, mês de junho
Passava de onze horas, pensei:
Mentiu que vinha…
Quando o que chamo destino…
não existe outro entendimento,
um sorriso na escuridão destrancou
todos os portais.
Sim todos os cadeados do tempo...
Como pode,18 anos frequentando o
mesmo espaço, sem nunca
nenhum esbarrão, sem conhecer aquele
rosto, sem me conhecer.
Ah, posso dizer o que se passou comigo...
acordei, pois há muito o sentimento dormia
nos braços das aldrabices.
... e se mais uma vez me decepcionei…
o importante é que vivi loucuras
Que me fizeram voltar prá vida.
E garanto hoje falo de peito aberto:
incomodou muita gente...ah, se incomodou!
Brida di Beenergan - (our madness)
