Mário Magalhães

51 - 75 do total de 140 pensamentos de Mário Magalhães

Raridade,

Acordar de noite,
Assustar alguém,
Trabalhar com foice,
Ou falar do além,

Pensar na morte,
Planejar a vida,
Achar a sorte,
Fazer corrida,

Querer fazer,
Algo pra mim,
Então vou ler,
Até o fim.

Só pra querer,
Me afastar,
Desse saber,
De maltratar,

Algo ou alguém,
Gosto de ser bom.
Fazer o bem.
Até no som.

Penso escolher,
A comida tem outro gosto,
Da até pra ver,
Alguém mais querer.

De tão boa.
Que vem a ser,
O tempo voa,
Parece ser,

Uma canoa,
A em alto mar,
Perco todas as coroas,
Enquanto não encontrar,

A essência,
O ser,
A paciência,
A envolver,

E ser a paz.
Também a calma.
Tudo isso traz.
Os traumas.

Escondidos,
Dentro de mim,
Por isso;
Vou perdido,
Mas vou até o

''''''''''''''''''''''''''’'__--==FIM==--__'''''''''''''''''''''''''''''

Imagine na solidão.
Se vc é alma ditosa?
Ou alguém sem coração?
Por que a vida passa.
No meio dessa trapaça.
Sei ao certo passará.
Enquanto a linda nevasca,
Retorna ao belo mar.

Sociedade cheia de capricho,
Consciência e plenitude,
Se misturam com,
Nobreza e crueldade.

Chega da arrepio,
Lembrar da mãe com frio.
Sentindo o calafrio.
Da falta do alimento.
O dinheiro acabou.
E o que sobrou.
Foi só sofrimento.

De ver seu filho chorar.
Com fome.
Sem ter um lar,
-----Pra que ter um nome.-----------------
-----Se todo o resto lhe faltar.-----------

A'manhece o dia,
L'abor a seguir,
I'nsvetirdor contagia,
V'endo amor,
I'igacões e mensagens,
O'nde me pedem.

Vida de verdade.
Só longe da tal vaidade,
Que obscurece o viver,
Transformando tudo em maldade.
Fingindo ser você.

O valor da comida,
Pra quem tem sobrando,
Não sabe ainda,
Pra quem tá faltando,

Que custo isso tem?
Pra provar pra alguém.
Que na vida,
Tudo vai e vem.

Da riqueza a miséria,
E da miséria a riqueza,
Uma nobre proeza,
Da vida na matéria.

Conforme a realidade,
Conforto, luxo e ostentação,
Pobreza de verdade,
Que dói o coração,

De um lado a vaidade,
Do outro um covarde,
Ou alguém em aflição,
Muitos nomes se dão,
A vida de necessidade,

Mas só quem vive pra saber,
O que lhe aprisiona,
O desejo de morrer,
Às vezes ocasiona,

Mas fazer o que?
Se vida ainda lhe tem,
Tem mesmo que viver,
E ir bem mais além,

No lado do rico,
Um nobre amigo,
Que demonstra suas posses,
Até no umbigo,
O ouro se retorce,

Anda de carro,
O tempo todo,
Produto de barro,
E coisa de bobo,

Festas e vida diferente,
O pobre é um indigente,
Que lhe oportuna,
Bem na sua frente,
Mora uma viúva,

Que tem seus filhos ainda,
Dinheiro bem pouco,
Sorte que tem comida,
Vive chorando feito louca,
Sempre olhando pra cima.

Mas o mundo lhe absolve,
No novo modo de ser,
Todo mundo resolve,
Então, lhe socorrer.

A diferença vem na morte,
Que qualquer hora pode chegar.
E entrega a própria sorte,
Qualquer um que ela venha buscar,

Não escolhe por diploma,
Nem perdoa vida difícil,
Nesse dilema a vida soma,
Só mais um no precipício.

O ser humano,
Se acha eterno,
Sempre insano.
Dentro de seu terno,

Caminha a pensar,
No seu futuro,
Sem saber que lá está,
Um pobre em apuro,
Indo pro lado de lá,

Dai vem a religião,
Trazer o conforto,
Enfeitar a ocasião,
Do pobre morto,

Que a sorte lhe possa seguir,
Pois se sorte lhe faltar,
Algo vai lhe perseguir,
Não importa onde está,

Terminado o velório,
Todo mundo vai embora,
Volta tudo pro envoltório,
Alguém aínda chora,

Mas logo vai se esquecer,
Por que vivemos assim?
Achando eterno nosso viver?
Se a morte chega jazim.

Pra mim e pra você.

Vivo por viver,
Pensando no que vou fazer,
Sabedoria me anima,
Me faz entreter.

Vivo fazendo rima,
Pra ver onde vai dar,
Saudade tenho ainda,
Do grande e belo mar,

Na vida tive sorte,
Outros acham que não,
Já levei alguns cortes,
Mas olha a questão.

Estava a falar bobagem,
Na dita ocasião,
Parece sacanagem,
Mas é verdade meu irmão.

As vezes sem assunto,
Me vejo em algum lugar,
Muitas vezes lhe pergunto,
O que lhe vem a faltar?

Olho pra árvores,
Vejo o infinito,
Já fui em muitos lugares,
Muito bonitos,

Participei de tanta história,
Que as vezes me pergunto,
Pra onde vai tanta memória?
Que eu tanto junto.

Talvez vá para a glória,
Aonde desejo ir,
Ou fique só na memória,
Parado bem aqui,

Minha mãe brava lutadora,
Se foi embora,
Era minha professora,
E nessa hora,

É que entendo,
O valor de uma família,
As vezes lamento,
A falta da partilha,

Vivo sozinho,
Numa casa grande,
Tentando ser bonzinho,
Sempre constante,

Olhando os passarinhos,
Fico radiante,
Em seus ninhos,
Vivem contagiantes,

O silêncio me acalma,
Me leva a meditar.
As vezes alcanso a alma,
No desejo de me entregar,

No rio que vai pro mar,
Água doce tem demais,
Sinto que o ar,
Nos sopra de frente e de trás,

Gostaria que mudasse,
Que refletisse,
Que perguntasse,
Por que disse?

Que quer mudar?
Se saudade lhe pertence,
Dentro da vida,
Em todo lugar.

Sabe
Que a vida me diga,
Que o dia termine,
Que algo me ensine,

O direito de amar,
Só vendo tudo,
Pra Complementar,

Parece absurdo,
Mas vou te provar,
Vc não é surdo,
Então pode escutar,

Louco sou eu,
E a vida me disse,
Que vc precise,

De algo pra ler,
Para de verdade,
Poder compreender,
Pois a banalidade,

Te faz desperceber,
O momento presente,
O que quero dizer,
Que alguém já sente,

Você bem de perto,
Mas, longe estas,
Parece incerto,
O que vi lá atrás,

Agente bem junto,
Era diferente,
Olha só o conjunto,
Que vem pela frente,

Você já sorri,
Se alegra de novo,
Olhando pra mim,
Em meio ao povo,

Tudo é legal,
Um grande improviso,
É sensacional,
Tudo que preciso,

Você me preenche,
Eu te adoro,
Por isso imploro,

Que agente se encontre,
E que se renove,
A partilha do hoje,
Por isso me prove,

Se você me ouve,
Me faça entender,
O que quero saber,

Você realmente,
Existe aqui?
É algo que sente,
E me faz sorrir?

Obrigado por tudo,
Por ser bem assim.
Olha o mundo,
É bom para mim,

E pra vc também.
Que divertido,
Encontrar o além,
Quando se está perdido,

Amor de verdade,
Vem desse sorriso,
De uma amizade,

Que dura pra sempre,
Sabe você,
Me fez perceber,

Que a vida,
Não tem sentido,
Uma grande torcida.
Tem compreendido.

A nossa amizade,
Sorrindo e cantando.
Tudo de verdade,
Quando estou falando,

Penso no paraíso,
Por isso preciso,
De um conselho seu,

Como é sua vida,
Em toda trajetória,
Me conte a história,

Que te trouxe aqui,
Estou curioso,

Preciso saber,
Para entender,
O que é bom pra vc?

Você soube nascer,
Crescer e entender,
E que a vida passa,
Pra valer,

Nessa disputa,
De poder,
Na grande luta,
Do fazer,

Aprendeu a ouvir,
E a falar também,
A sentir,
E a compreender alguém.

Aprendeu a ter amigos,
Em horas tristes chorar,
Contigo sempre sigo,
Não importa onde vá,

Sou seu eterno amigo,
Nem precisa falar,
Sou da luz sou do infinito,
Me encontras no fundo do mar,

Em toda terra,
Em todo ar,
Até na guerra,
Tento estar,

Para alertar,
Que não se machuque,
E para lembrar,
Que alguém te ajude,

A entender,
Que a paz,
É meu fazer,
E tudo mais,

Dentro de você,
Sou eu em plenitude,
O amor que está a ver,
É minha simples atitude,

Em meio a toda união,
Estou presente também,
Quando se dão as mãos,
Ali algo me contém,

Sou invisivel sou sutil,
Chuva de primavera,
O olhar arredio,
Te lembra a fera,

Que te domina as vezes,
Mesmo sabendo da calma,
Parece ter poderes,
Mas algo sempre te atrapalha,

Lembrando que és pequeno,
Algo simples no espaço,
Fique logo sabendo,
De tua bagunça de teu arregaço.

Logo você se arrepende,
De tudo que faz,
E todo mundo sente,
O que viveu lá atrás,

Então amadurece,
Chega o tempo de refletir,
Quando envelhece,
Muda o modo de agir,

A competição,
Fica pra traz,
Na oração,
Que sempre faz,

Pede perdão,
Tentando se redimir,
No seu coração,
Da pra sentir,

Uma vontade de mudar,
O passado refazer,
Mas agora tudo que há,
Você tem que entender,

O tempo passou,
Agora já e tarde,
Veja o que restou,
Pra que fazer alarde,

Alguém sempre lhe falou,
Deixe de ser covarde,
O que você gostou,
Não passava de contraste,

Tinha de tudo,
Dava pra ver,
No grande mundo,
Tudo parecia te entreter,

Se distraia facilmente,
Algo te fazia fascinado,
Me esquecia de repente.
Na sua vida alucinado,

Agora que chega a velhice,
Dá tempo de se lembrar,
Que alguém lá atrás te disse,
Que haveria de me procurar,

E como sempre,
Estou bem aqui,
Pra que sempre se lembre,
Em tudo que vir,

Que sou seu eterno amigo,
Sou bondade sou amor,
Contigo ainda sigo,
Sou sempre seu professor.

Comigo estarás seguro,
Basta me procurar,
Te vejo sempre puro,
Como a água do mar,

Você só não está maduro,
Um dia vai entender,
Que alguém duro,
Sempre vai amolecer,

Na luz do bem,
Da grande harmonia,
Que tu já tens,
Quando está em Alegria,

Tudo conténs,
Minha energia,
Quando não retens,
E aprende a repartir,

Tudo que tens,
Com alguém que precise de ti,
E lá no além,
Talvez possa sentir,

A voz de alguém,
A também te pedir,
Uma paz que vem,
Começando bem ali,

E logo entende,
Que é um presente,
Por tudo que você fez,
E que independe,
Daquela pequenez,

Que você vivera,
Em outrora,
Mas já entendera,
Que agora,

Tem que se despedir,
Da vida e todo mundo,
Tem que se deixar ir,
Para um lugar profundo,

Que se chama morte,
Que te leva embora,
Em sua própria sorte,
Mas ainda implora,

Algo te ampara e acalma,
Você abre os olhos,
E no fundo da alma,
Os grandes fogos,

De felicidade,
Fostes amor,
Fez caridade,
Como professor,
Viveu de verdade,

Sabedoria te acompanha,
E na alegria que estás,
Algo te apanha,
E logo te faz,

Um anjo de amor,
Que se lembra,
De uma flor,
De um poema,
Daquela alma pequena,

Que viu mudar,
Você conseguiu,
Sim, transformar,
E ela ali decidiu,
Te acompanhar,

És gigante,
Muito bondoso,
Sempre constante,
És caridoso,

Fique feliz.
Fique em paz,
O que eu fiz,
Meu grande rapaz,

Foi pra te alegrar,
Te manter e fortalecer,
E agora poderá,
Enfim me entender,

Luz do mundo,
E do viver,
Sou e me assumo,
Seu eterno ser.

A verdadeira amizade,
Nasce dentro de nós,
Algo nos invade,
Quando estamos a sós,

Basta sentir,
O cheiro do terra,
Para prescentir,
Que quando agente erra,

Encontra um amigo,
Que nos auxilia,
E anda junto contigo,
E por isso todo dia,

Lembre de agradecer,
O sol e a Deus,
O direito de viver,

Pelos seus amigos,
Que vc sempre vê,
E os inimigos,
Que vc acha ter,

Pois Jesus ensinou,
E nós aprendemos,
Que o direito do amor,
É tudo que temos,

É até um dever,
Saber se conduzir,
Pra poder entender,
O jeito de agir,

A todos compreender,
Levar sempre harmonia,
A verdadeira magia,
Pra poder acender,

E renovar o seu dia.

Ame mais
Sorria,
Pois tanto faz,
A alegria,

E nossa amiga,
A nos acompanhar,
E em toda essa cantiga,
Da pra sentir,
O sentido da palavra,

AMAR.

Hoje acordei,
Pensando na vida.
Sempre te falei,
Minha irmã querida.

Que valor da vida,
É muito maior,
Uma rua Flórida.
É sempre melhor.

O dia raiou,
Você entendeu.
O que Deus criou.
Ninguém percebeu.

O simples espaço.
Que nos absorve,
Nos tornando escassos.
Sempre nos comove.

Isso tudo é o criador.
Sendo onipresente,
Até na bela flor,
É onisciente.

Pra entender o amor,
Basta estar presente.
Seja como for,
Seja consciente.

Passado e futuro,
Nos tiram do agora,
Parece um muro.
Alguém sempre chora.

Por se lamentar,
Ou sorri para um desejo.
Devo te falar,
O que eu vejo.

Pode sentir o ar?
Ou quer menosprezar?
Dá até arrepio.
Saber que podemos respirar.
E um calafrio,

Saber o valor de AMAR.

Fonte de amor,
De PAZ e de luz.
Olha só a flor,
Que plantou Jesus.

Com todo amor,
Carregou a cruz,
Nunca reclamou.
Sempre nos ensinou,

O valor da vida,
Do grande amor.
Da alma sabida,
E da simples flor

Então posso falar.
Jesus quis ensinar.
Agora vc sabe,
O sentido de amar.

O limite da alma
É o fundo da calma.
Que revela o trauma.

Da pequena vontade.
Da Boa amizade.
Da Prosperidade.

E a Alegria de verdade
Simplesmente invade.
A nossa privacidade.

Enchendo de paz.
Desfazendo as necessidades.
Que víamos atrás.

Pequenas memórias.
Grandes reflexões.
Inigualáveis histórias.
Pedidos de perdões.

Só vendo pra crer.
Gesto tão bonito.
Uma flor a crescer,
Com a luz do infinito.

Tudo isso pra crer,
Diante da tristeza.
Nasce o ser,
Da sultil natureza.

Fonte de vida e saber,
Gentil e inesgotável.
Sempre inigualável,
Pra todo aquele que crê.

Uma só realidade,
E Deus de verdade,
Se esconde,
Mas invade.

A soberania,
De um covarde,
A alegria,
Da simples verdade.

E contagia,
Com a mais pura caridade,

Obrigado por ler.
Obrigado por ser,
Um pedacinho,
Do viver.

E com carinho,
Pra você,
Nunca se esquecer.
Que até o passarinho,
Pode entender.

Aprenda com tudo.
Viva a só,
Parece absurdo,
Mas é bem melhor.

E que o mundo,
Te possa ensinar,
E bem lá no fundo.
Na Alegria que há.

Vc possa sentir.
Também manifestar.
A alegria em ti,
De tudo que há.

E que tudo se transforme.
E mude pra sempre.
Que tudo se conforme,
Num gesto benevolente.

A vontade,
E a realização,
Na realidade.
Da pura criação.

Sem vaidade.
Em nossa oração,
Pra encher o coração.

Do todo infinito.

Avisa que estou chegando,
Pois a vida é uma festa,
No mundo vou rimando,
Só isso que me interessa,

Perdi tempo vagando,
Achei que estava perdido,
Alguém estava me falando,
Parecia meio aflito,

Dizia que lua vem de noite,
Que o sol vem de dia,
E bem na minha fronte,
Uma luz que ainda ardia,

Era a luz de um farol,
Alguém estava dirigindo,
Depois disso ele me olhou,
Dizendo já vou indo,

Não entendi nada,
Fiquei parado pensando,
O que diz essa parada,
Que ele estava falando,

Vou ver se entendi,
Pra explicar para você,
Pra saber se aprendi,
Como é breve o nosso viver,

No começo o nascimento,
Hora de experimentar a vida,
Logo chega o tormento,
De vagar feito alma perdida,

Iludido pelas bebidas,
Festas e baladas,
Logo fui atendido.
Num hospital tudo calado,

Eu entendi que a lua,
Representa o silênciar,
Na vida sua,
Posso te falar,

Com certeza é uma promessa,
Pois vivendo como mudo,
A vida passa de pressa,
Podia mudar de assunto,
Mas isso me interessa,

Se nós falássemos,
E soubéssemos quando calar,
Com certeza iríamos,
Um terreno novo preparar,

Se soubesse se contentar,
Com o pouco que necessita,
Saberia o valor de amar,
E o de repartir sua comida,

Também cultivar nossas dores,
Para criticar a nós mesmos,
Pensar nos nossos amores,
E talvez percebessemos,

Que no jardim da vida,
Sabendo ser como a noite,
Planta, cuida e cultiva,
Enfrentando todo açoite.

Dentro de seu interior,
Sempre seguindo calado,
Para todo lado,
Com muito amor,

E logo vem o dia,
O sol se manifestando,
Quando raia a alegria,
Aquilo que ele tava falando,

Podemos sorrir,
Correr e brincar,
Deixar alguém ir,
Saber que vamos estar lá,

Parados sempre esperando,
Um retorno seu,
Quando nos ver faltando,
Talvez venha correndo gritando,

Mas aí já é tarde,
Havia acabado de morrer,
E com muito alarde,
Ele começou a se comover,

E entender pra sempre,
Que só quando tem vida,
É importante que se lembre,
Daquela pessoa querida,

Que vivia junto de você,
Pois logo a vida passa,
Talvez poderá se esquecer,
Que toda essa vidraça,

Quebra e esfacela,
O último suspiro,
Reúne todas as mazelas,
Enquanto agente respira,

Deve ser como sol poente,
Luz de alegria que aquece,
E chega a alguém doente,
Na terra que estremece,

Bem na sua frente,
O poder de uma prece.
Peça por toda essa gente,
Só Deus sabe quem merece,

O farol que ofuscava sua vista,
Era o carro funerário,
Que levando deixou pista,
Do seu etinerário,

Era sua última homenagem,
De sua vida,
Sua passagem,
Só de ida,

Ele iria para o cemitério,
Pra sua ultima despedida,
Pra mim isso é critério,
De chegada e partida,

O homem que tava falando,
Nada mais era que a vida,
Sempre lhe aconselhando,
Dessa mesma despedida,

O farol forte brilhando,
Lembrava seus amigos,
Que viam o tempo passando,
E sempre estavam contigo,

Nisso tudo vou querendo,
Entregando e me dispondo,
Que na luz que estão vendo,
Existe muito abandono,

De criança inocente,
Alguém preso sem culpa,
Perdido um indigente,
Pedindo por ajuda,

Tem mães solitárias,
Idosos jogados em azilos,
Tudo de forma contrária,
Dá até pra ouvir os tiros,

Da tal da metralha,
Que Deus nos possa socorrer,
Assim a bala falha,
E aumenta nosso viver,

Mas tudo isso pra que?
Pra viver sem Motivos,
Ou achar se absoluto,
No infinito viver,
Seguindo seus objetivos,
Passam horas e minutos,

Também dias e meses,
Falta esperança,
E em quantas vezes,
A sua ganância,

Vai lhe ludibriar,
Te dando tanto conforto,
Que o simples morto,
Vai dizer odiar,

E os anos ia esquecendo,
De falar de provas sombrias,
Mas vão passando vou vendo,
Por mim grandes dias,

E tudo é tão de pressa,
Que vejo a vida devagar,
Pra ver o que interessa,
Encontrar sentido pro mar,

Não sei se sento,
Ou me levanto,
As vezes tento,
Vou trabalhando,

Se deito e vou dormir,
Ou como uma coisa gostosa,
Mas isso tudo tem fim,
Veja só a prosa...

Um dia, em um jardim.

Era de madrugada.
Mal podíamos ver,
O sol que estava nascendo,
Chegando o amanhecer.
A lua já cansada.

Se esconde na enseada.
De noite voltamos a ver.
Amanhece o dia.
O sol brilha radiante.
Todo cheio de alegria.

Tudo fica vibrante,
Parecendo magia.
As flores tão elegantes.
E as rosas que amam o dia.
Despertam e contagiam.

Tudo se envolvendo.
A chegada da paz.
As plantas crescendo,
Deus quanto isso é demais.

As vezes me pergunto?
Por que temos tanta sorte.
E por falar nesse assunto.
Só pra não perder o norte.

Vou te contar uma história,
De um homem em seu viver.
Se não me falha memória.
Vc deve reconhecer.

Era um homem divino.
Mas com alma de menino.
Alegrava todo lugar.
Enquanto tocava o sino.
Ele vivia a falar.

Coisas que eram bonitas,
Ensinando o seu saber.
Como flores e margaridas.
Seu mundo parecia ser.

Deu sermões.
Em noites enluaradas.
Também nos clarões.
Que tinham na enseada.

A história tem muito tempo.
Mas ainda me lembro.
Que se pode encontrar.
Pois até o vento.
E o próprio mar.

Sabendo desse relento.
Onde vc possa estar.
Lhe ensina que a vida.
É bem melhor com luz.
Seu nome era Jesus.

E o que ele mais quiz falar.
Que vida passa de pressa.
Precisa aproveitar.
Pra aprender o que interessa.
Pq poderá lhe faltar.

A aprendizagem real.
Que vem do céu.
Sem nenhum mau.

Tudo isso em prol.
De nós de nosso sustendo
E lembra do sol?

Chegou vamos agradecer?
Essa imensa fonte de viver.
Que sem dúvidas é gigante.

Bom dia, para você...

⁠A maior sorte da vida é simplesmente viver a vida

⁠Aproveite e sorria mais uma vez

⁠Olhe profundamente para o invisível que te acompanha

Bondade universal

O grande dogman,
Gerado pelo Interesse comum.
Forma a mais bela senda do cooperativismo,
Com visão perseverante, em conduzir primorosas ações,
para a fraternidade
e o bem comum.
O júbilo transborda,
E o interessado.
Que por vez, sabe conduzir-se.
Sem regozijos ou desculpas quaisquer.

⁠Sorrir nunca foi tão importante

A luz do sol,
Sempre nos permite,
Algo que em prol,
Dentro de nós insiste,

No reconhecimento,
Do infinito saber,
Basta um argumento,
Pra nos entreter,

A buscar consciência,
Em nosso interior,
Com paciência,
Vencemos a dor,

Espalhando amor,
Por onde for,
Conseguimos driblar,
Todo o torpor,

Da nossa ruindade,
Que nos cega,
Nos deixa em alarde,
Quando emprega,

O EGO sombrio,
Que nos aprisiona,
Nos da calafrios,
Quando desmorona,

Sentimos a morte,
Dessa ilusão,
Que era mais forte,
Nos causando exaustão,

Nos fazendo Perder o norte,
Ficarmos sem rumo,
Por grande sorte,
Voltamos ao prumo,

E lembramos da fé,
Que nos trás de volta,
Para a paz e calma,
Que se refaz dentro do alma,

E nos permite entender,
A razão da simplicidade,
E talvez perceber,
Toda essa sagacidade,

De uma vida,
Sem disputas,
Pode ser sofrida,
Mas alguém sempre ajuda,

E no além,
Talvez nós espere,
Algo do bem,
Que em nós se supere,

O sorriso,
No simples improviso,
De tudo isso.

⁠Só Deus pode te dar seu melhor amigo

No dilema da vida,
Que posso revelar,
Causei muitas feridas,
Por todo lugar,

Tudo, pra ganhar a corrida,
Que hoje percebo,
Não existir,
Era só o medo,
Me fazendo resistir,

Por isso compreendo,
Que o melhor é desistir,
E agora entendo,
O parar de competir,

De ser o mais forte,
Mais belo,
O mais pobre,
O mais rico,
Porque na morte,
Existe o selo,

Do ego abstrato,
Que faz da vida,
Um fino trato,
E de uma história querida,

Uma guerra eterna,
Que se segue nas idades,
Mas tudo se encerra,
Quando cessam as vaidades,

Mostrando que somos covardes,
Que não existem campeões,
Mesmo que alguém aguarde,
Vai ver apenas clarões,

De uma divindade,
Que pouco se faz ver,
Mesmo que seja tarde,
Para mim ou pra você,

É o todo onipresente,
Sempre sutil,
Em meio a toda gente,
E no frio,
Agente sente,

Algo que podia nos revelar,
O fim do medo,
Grande segredo,
Que ainda está,
Por maltratar,

Grande multidão,
Que vive nesse lodo,
Nessa temida ocasião,
Todos correndo feito bobos,

Pensando que atingirão,
Algum objetivo,
No fim se entregarão,
Simplesmente como mendigos,

Sem saber pra onde vão,
Vão ficar arrependidos,
Por saber que palavrão,
Os mantém comprometidos,

Nessa guerra sem fim,
Representante do bem e mau,
Que para mim,
Se resume no TAO.

Que silencia o saber,
Do ego orgulhoso,
Que não sabe viver,
Se finge amoroso,

Mas é só pra conseguir,
Algum outro amuleto,
Que guarda dentro de si,
Tudo isso vai no vento,

Que sopra de repente,
Fazendo tudo que conquistou,
Uma pequena semente,
De algo que lhe revelou,
Ser só produto da mente.

Que tem fim,
Vai acabar,
Como o jasmim,
A desintegrar,
No vento no próprio ar.

Na terra,
ou no fundo do mar,
Tudo se encerra,
Quando cessa o falar,
E a guerra,

Termina de vez,
Fazendo tudo simples freguês,
Que experimenta a vida,
E mais uma vez,

A morte é vencedora,
Da grande batalha,
Que tornou perdedora,
Alguém cheio de medalhas,

Que conquistou,
Um fim arredio,
Deixando a dor,
E o simples vazio,

De suas conquistas,
Que sem deixar pistas,
Some desaparece,
E nessas listas,
Sempre se segue,

De tudo um pouco,
Artistas, pobres e ricos,
Malabaristas, religiosos e loucos,
Cada um no seu pico,

Indo a vagar,
Em suas lamentações.
Tudo muito devagar,
Assumindo suas prisões.

Sem conforto algum,
Se vêem perdidos,
Sem direito nenhum,
Se acham incompreendidos,

Simplesmente entregues,
Na eternidade,
Que segue.

⁠Justo é viver pela vida, que quer viver, simples assim.