Marina Silva
Se tiver uma coisa que eu sei que tenho e que não é tão saudável assim, é o comodismo. Quando a gente se acostuma com uma rotina e menospreza todo e qualquer tipo de mudança, por mais minúscula que ela seja. Talvez isso explique o fato de eu odiar receber visitas. Parar sua vida pra fazer sala, se privar de atitudes que você só faz com os íntimos, ser ponderada com palavras e palavrões, ter sua privacidade invadida e ainda ter que aturar alguns inconvenientes. Ah! Tudo isso me enlouquece e me deixa mais mal humorada que a TPM. Eu não consigo esconder que não me sinto a vontade com visitas, não sei fingir simpatia, não sei forçar uma satisfação que não estou sentindo e não faço questão de saber essas coisas, porque assim à visita vai achar que está agradando e vai querer repetir a dose. Não quero que a dose se repita. Prefiro que as pessoas se toquem, mesmo que depois falem de mim pelas costas. Não estou nem aí. Se eu fosse me preocupar com o que as pessoas falam de mim, não era tão feliz como eu sou. Não sei se o que eu faço é correto, se é que existe alguém pra dizer o que é e o que não é correto, mas continuo fazendo sem culpa e que se dane todo o resto. Na verdade isso não tem nada a ver com o que eu realmente queria dizer, não era dessa conseqüência do comodismo que eu precisava desabafar. Mas infelizmente, eu não quero mais falar sobre o que ia falar. Desisti. Não vale a pena e eu sei que ninguém vai ler mesmo. Vou guardar meus pensamentos pra mim, como sempre faço, afinal, uma mente criminosa nunca revela o que realmente está pensando! E pode crer que minha mente é um dos piores filmes de serial-killers que eu já tenha ouvido falar. HAHA, pena que eu nunca tenha tido coragem de colocar em prática. Um dia, quem sabe... Brincadeira! Não se preocupe você nunca fez parte dos meus filmes, a não ser que você seja quem eu não quero que você seja...
Os políticos fazem política de pequeno prazo em longo prazo de política. Enquanto deveriam fazer, política de longo prazo em curto prazo de política
Poema Arco e flecha
Do arco que empurra a flecha,
Quero a força que a dispara.
Da flecha que penetra o alvo
Quero a mira que o acerta.
Do alvo mirado
Quero o que o faz desejado.
Do desejo que busca o alvo
Quero o amor por razão.
Sendo assim não terei arma,
Só assim não farei a guerra.
E assim fará sentido
Meu passar por esta terra.
Sou o arco, sou a flecha,
Sou todo em metades,
Sou as partes que se mesclam
Nos propósitos e nas vontades.
Sou o arco por primeiro,
Sou a flecha por segundo,
Sou a flecha por primeiro,
Sou o arco por segundo.
Buscai o melhor de mim
E terás o melhor de mim.
Darei o melhor de mim
Onde precisar o mundo
Saber-me frágil, incompleta, faltosa, dependente, dessa outra que me sustenta, completa, calma e inquieta.
Por um Brasil economicamente próspero, politicamente democrático, socialmente justo e ambientalmente sustentável.
Quero compartilhar uma certeza: o encontro do Brasil com os limites e fragilidades de sua democracia, sua superação e fortalecimento, é uma hora da verdade que não pode ser evitada. Sem a atualização de todo o seu sistema político, sem sua passagem ao século 21, o Brasil corre o risco de uma entropia que desfaça todos os avanços que obteve desde o fim da ditadura.