Maria Di Francia
Há momentos na vida em que eu não me sinto forte como muitos pensam, me sinto apenas uma sobrevivente.
De fato aprendi que a pior dor da vida não é a dor física, mas a psicológica. Você se engana por um tempo acreditando que seu corpo não sente nada, quando na verdade sua cabeça sente tudo.
Às vezes eu vejo coisas que quase ninguém vê. Pode ser que sejam apenas coisas da minha cabeça, ou talvez sejam as pessoas que não prestam a atenção em certos detalhes.
Abra bem os dois olhos com aqueles que você não conhece, mas aprenda a abrir um terceiro para com lidar com aqueles que você conhece ou pensa que conhece.
Aprenda uma coisa muito importante:
se o que você pensa em falar for realmente necessário e/ou lhe trazer algum retorno positivo, fale! Mas se você acha que isso não é importante e não lhe acrescentará em nada senão o arrependimento de ter falado, não fale!
Cuidado com o que diz, principalmente com a inteção, pois muitas vezes o desnecessário causa mais efeitos que o necessário.
Não tenho a experiência e conhecimentos de um idoso, e muito menos a inocência de uma criança que vê o mundo sem preocupação. Sou uma mulher com o coração de uma jovem a espera de respostas. Sou meu passado e futuro escrevendo o presente. Completamente confusa em tantas qualidades e defeitos. Eu não vivi muitos anos se comparados a pessoas que conheço, mas vivi o suficiente para me tornar quem sou hoje.
Entenda uma coisa:
a felicidade que você procura não está no dinheiro, não está em outra pessoa, não está em bens materiais e muito menos em adquirir grandes conhecimentos. A felicidade está em saber que está vivo e que por isso tem a chance de viver uma vida que ninguém poderá mudar, apenas você!
As pessoas passam a vida toda procurando sua outra metade, aquela pessoa que nos completa e faz feliz. Dessa forma também vivo procurando essa tal metade que parece está tão distante e ao mesmo tempo tão próxima. Não tenho certeza do que descobri, mas sei que não estou errada. Descobri que a metade que tanto procuramos somos nós mesmos. A questão é que perdemos tempo procurando nos outros ou esperando que o outro nos traga algo que na verdade já possuímos. O outro não nos completa, ele apenas compartilha seu eu-metade conosco e com isso nos sentimos bem.
Alguns dos momentos mais felizes que tive foram ao lado de pessoas que hoje já não estão ao meu lado. Embora isso me entristeça, ainda tenho saudades e sinto por optar me afastar delas, não pela minha vontade, mas por não as reconhecerem como quando estavam ao meun lado.
Estou começando a acreditar que a minha sina é aproximar o mundo a mim e afastar as pessoas que amo do meu mundo.
Provavelmente você nunca me ouvirá dizer: Eu te amo! Isto não significa que eu não o ame, mas que não sou tão boa em expressar certos sentimentos. Se eu realmente o amar de verdade muito provavelmente direi coisas opsotas ao que sinto. Por quê? Primeiro; por que sou uma idiota. Segundo; paciência, eu não falo, demonstro!
Eu já o tinha visto umas mil vezes... Mas aquela foi a primeira vez que eu o vi e me apaixonei ao mesmo tempo.
Há certos momentos na vida em que a gente propositalmente se faz de idiota ou finge não saber de certas coisas para que outras pessoas sintam- se melhores. O motivo? Primeiro, por que nem sempre as pessoas nos suportarão. E segundo, para saber e observar até onde elas vão quando agimos assim.
Eu não me preocupo com você por amor. Me preocupo por que estamos juntos e é a minha imagem que sofrerá as consequências. Não se trata do que os outros irão pensar, se trata de mim. Apenas de mim e o que eu penso.
Se eu pudesse fazer um pedido agora desejaria poder sumir para bem longe daqui. Ma afastar talvez não resolva todos os meus problemas, mas com certeza fará uma enorme diferença na minha vida eu ter a chance de ficar longe de tudo isso que me faz mal. Pode ser que seja egoísmo da minha aprte, que seja. Sumir é o que eu preciso.
Um brinde à vida pelas pessoas que eu amo e um belo dedo do meio por ter me tirado alguém tão importante e especial.