Marcos Ribeiro Ecce Ars
Um ateu é aquele que fez tornar manifesto o que o inconsciente já sabia, é acordar do sonho da infância, da fábula. O crente percebe no seu inconsciente a inexistência de um deus, de um paraíso: prova disso é o medo da morte, que é a extinção total. Mas, cria-se um bloqueio para a verdade não chegar à consciência. Se deus existisse, a morte seria um privilégio. Para o ateísmo, a morte é uma necessidade.
Os políticos fazem vista grossa com as igreja que fazem lavagem cerebral, para eles, juntos, fazerem lavagem de dinheiro.
As universidades deveriam ser produtoras de devaneios. O conhecimento só faz sentido quando é vivenciado; quem entende e não o apreende, não é diferente de quem não aprende. As grandes obras foram produzidas por meio das alucinações vivenciadas, quem apreendeu, é porque sofreu da mesma situação. Toda descoberta é motivo de sofrimento, não é motivo de graça. Por isso as grandes criações são sempre encontradas na tristeza e na solidão. Que não é o mesmo que infelicidade.
Vivemos a todo instante andando numa corda bamba esticada sobre um precipício,e as pessoas que mais amamos, são as que mais podem nos empurrar para provocar a nossa queda.
As religiões não vêm até a nós em forma de amor, mas antes de tudo como lei. Surge da ameaça: quem desobedecer a ordem, será preso, torturado e morto. Maquiavel se baseou nesse principio para aconselhar o Príncipe: é melhor ser temido do que amado, uma vez que o medo dura mais que o amor.
O que mostra bem isso são as orações, as rezas, que são suplicas, rogas; os louvores de amor, que tem como pano de fundo, o terror.
Um casal deve se comportar como se fossem dois navegantes enfrentando uma tempestade. Se um dos dois quer ser o comandante, o barco afunda.
A única explicação para Deus ter criado o anjo Lúcifer (que o trairia), ou a serpente, que tentaria Adão e Eva , e que por esse motivo tiveram um filho fratricida, e que da sua geração povoou a Terra com tanta perversidade a ponto Dele exterminar quase todos num dilúvio; onde só se salvaria apenas uma família que repovoaria o mundo novamente, e que a mesma maldade do homem se multiplicara sobre a terra para depois mandar o único filho para sofrer igual a um diabo para salvar novamente o homem da perversidade, mas que a grande maioria arderá no fogo do inferno, sendo Ele onisciente: é que Ele, o todo poderoso, sofre de amnésia divina, porque lá no inicio Ele havia dito estar satisfeito.
Se a ciência descobrisse um meio que fizesse que as pessoas não mais morressem, isso resultaria, num certo tempo, que ninguém mais poderia nascer. Pois o planeta não suportaria tamanha superpopulação. Vocês aceitariam a imortalidade se assim o fosse?
O tempo é um jogo, que cada um pega um pedaço com os olhos fechados, assim, uns pegam um pedaço maior; outros, menor. Mas é um jogo de azar, porque no final, todos perdem para entrar novos jogadores.
Quando o homem civilizado se torna ateu, se torna tão civilizado quanto eram os selvagens. O homem civilizado- religioso, na maioria das vezes, é perigoso.
"O pior não é saber que as pessoas acreditam no paraíso, o pior é saber que elas acreditam que são qualificadas de irem para lá."
Muitos veem o filósofo como alguém especial, que não sofre dos males que o homem comum sofre. Mas, em verdade, não é nada disso, na realidade ele é Sêneca por fora e Sófocles por dentro
Vejo-me em seus olhos
assim como Narciso via sua imagem na água.
Mas não sou narcisista,
olho minha imagem em seus olhos
para ver o quanto sou feliz ao seu lado.
Amo cada partícula sua, cada átomo, cada segundo. E meu amor por você é infinito e aumenta a cada dia.
Quem se torna amigo do conhecimento, chegará uma hora, que só será amigo de quem é amigo do conhecimento.
Quanto mais estudarmos como loucos, mais nos tornaremos incompreendidos, estrangeiros por acessar a linguagem universal. E por esse motivo, para aqueles que conhecem apenas a linguagem do vulgo, seremos loucos.
"O mundo é esquizofrênico e as guerras são manicômios que ao invés de curá-lo, deixam-no cada vez mais louco."
O senso comum enxerga o mundo pela doxa; o intelectual, pela erudição; e o artista, pela destruição, da doxa e da erudição, ou seja, ele cria um mundo destruindo os outros.
A única beleza que existe, é aquela que a alma evolve o corpo. Os outros tipos de beleza, são máscaras de fumaça