Marcondes Pereira da Silva de Mesquita (MarcondesArucuol)
A empatia é um dos equivalente mais importantes da educação. Só que, ao invés de você se interessar por formas de conhecimento, você direciona sua atenção para outros seres humanos. Seres humanos que assim como você, são oscilantes de emoções, potencialidades e pontos de vista sobre a vida.
Sem empatia não há poliamor. Quando as alegrias e tristezas do outro não representam nada para um dos envolvidos, não existe uma relação poliamorosa, Há somente um mecanismo de mágoas e anarquia emocional escancarado.
Virar um (a) adepto (a) do poliamor não é eliminar os ciúmes de forma instantânea como em um estalar de dados. Os ciúmes existem e são trabalhados de forma que virem flexibilidade, compreensão do outro. Quem adentra o poliamor decide amar com a lucidez de que outras pessoas também habitam o coração do seu parceiro (a).
Viver a empatia é agir para que mundo melhor aconteça, ao invés de simplesmente esperar que ele surja em algum futuro.
Quando agimos de forma empática, nós solidificamos relações e ensinamos valores, mesmo que não digamos palavras.
O amor é uma força universal tão poderosa que mesmo que a vida esteja repleta de todas as outras sensações e experiências, sem ele existe um tipo de vazio inominável.
O amor é um brado sagrado. Um brado que liberta o seu corpo da condição de mero veículo do seu espírito.
A longevidade do amor é uma contradição em si mesma. É ver o extraordinário e inédito na pessoa amada, mesmo que as memórias e a sociedade gritem o contrário no seu coração.
Um depressivo é um herói que vence todos os dias, uma multidão de monstros gerados pelos seus próprios pensamentos.
O processo do perdão é um salto anormal da raiva, para o entendimento da imperfeições do mundo e das pessoas.
Viver em paz é uma recepção pacífica aos infinitos e imprevisíveis fenômenos que o mundo revela diante dos nossos olhos.
Estar em paz consigo mesmo é não sentir ódio nas falhas ocorridas, nos processos de ensino e aprendizagem ministradas pela vida.
O conhecimento é uma estrada que nos conduz aos entendimento do nosso mundo interior, bem como dos mundos alheios a nós, as outras pessoas.
Quem vive pelo conhecimento e não foge dos conflitos que ele cria, realmente é capaz de aceitar a si mesmo.
O conhecimento é uma paixão viciante em desnudar o mundo, além de nunca ficar satisfeito com as possibilidades existentes.
É por meio da arte que a alma fala a sua linguagem especial. Especial, pois nunca será decifrada pelas possibilidades da ciência.
Ciência é a tentativa de unir discurso e realidade, harmonicamente. A arte, por sua vez, é a expressão da essência, que aproxima uma pessoa dela mesma