Marcelo Bernardo
A desculpa ou motivos que às vezes procuramos de ficarmos decepcionados com a igreja, está relacionado com o que as pessoas fazem, e não com o Senhor Jesus Cristo.
A questão é que muitas das vezes estamos mais ligados com o que as pessoas acham de nós, do que o próprio Deus sabe ao nosso respeito.
Procure dar o seu melhor independente do que falam ou pensam sobre você, faça tudo olhando para Cristo Jesus, e não para as pessoas que são falhas como eu e você.
Um livro presenteado vai muito mais além de só lermos ou refletirmos, Você saberá que o conhecimento adquirido com sua leitura, estará sempre ligado aquele que o presenteou com o intuito de abrir sua mete para um novo mundo, um mundo que Você passará a criar em sua mente brilhante e extraordinária.
O Que Você Faria No Lugar de Jesus? (João 8: 1-11)
Ficamos paralisados quando escutamos sobre os possíveis milagres e a inteligência de Jesus, mas você já parou para pensar no que você faria em seu lugar? Agiria da mesma maneira que Ele agiu ou simplesmente agiria da sua maneira?
A “mulher adúltera” aposto que você já ouviu falar nela, não é verdade? Analisaremos a maneira que Jesus a julgou, como Ele usou a sua mente de uma maneira espetacular. Faremos também uma hipótese de como agiríamos se estivéssemos em seu lugar, será que a julgaríamos da mesma maneira que Ele a julgara ou usaríamos a nossa sentença, o nosso veredicto?
Jesus ao tornar para o templo uma multidão o acompanhava no intuito de aprender um pouco mais de seus ensinamentos, mas a sua atenção e de todos naquele momento foi desviada, Os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério, dizendo-o – Mestre, esta mulher foi apanhada no próprio ato, adulterando. Já imaginou a cena de espanto e susto que ela sentira, quando homens brutos e ignorantes entraram em sua casa por cima de tudo e de todos só param a pegarem em pleno adultério? Não se dera nem tempo de vestira sua roupa, tiraram-na de sua cama sem nenhuma explicação ou motivo, só com o intuito e a pretensão de a julgá-la sem lhe dar nenhum direito de resposta.
Para os seus acusadores, eles estavam com toda a razão, afinal a lei estava ao seu lado desde muito tempo atrás. Na lei de Moises as tais que fossem pego em adultério, eram para serem apedrejadas até a morte, Para eles Cristo pensaria da mesma maneira, pois Ele era um judeu nato, em sua veia corria o sangue de Abrão. Jesus por sua vez estava paciente e calmo, sabia como agir naquele momento, Ele conhecera o coração e o desejo de cada um dos acusadores. Escrevendo com o seu dedo no chão, Cristo espantosamente expressava temperança e mansidão em meio às guerras que lhe colocavam, Ele que passara por pressões psicológicas e bombardeios de que a lei estava ao lado dos acusadores, mas Ele soube lhe dar com isso, sabia que os que queriam um julgamento segundo a lei eram os que mais estavam precisando de um julgamento.
Ao escrever com o dedo no chão, Jesus pensara no que dizer para aqueles famintos e impetuosos acusadores, que queriam agir como animais selvagens esperando para dar o bote por instinto. Se Jesus tentasse explicar com sermões e parábolas que a lei de Moises naquele momento não estava valendo mais nada, provavelmente o mais impaciente dos tais atiraria a primeira pedra ocasionando e gerando um desejo e sede de justiça existente nos demais. Cristo sabia disto, e por isso pegou no ponto mais importante espiritualmente quando se fala do ser humano, o pecado, que paralisa o “mais forte dos homens” que o deixa sem explicações e sem desculpas, afastando-o assim cada vez mais do seu próprio Criador.
Agindo diferente do que todos esperavam, Jesus lança uma frase que rompera com todos os preconceitos e gera deserções entre eles. “Se algum de vos estiverem sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela?”. Cristo tranquilamente volta a escrever, deixa o silêncio naquele momento falar mais alto. A consciência falou para aqueles acusadores, viram que em meio aquilo tudo eles deviam conta a Deus, sabiam que faziam coisas que não o agradavam. Dos mais velhos que eram sinônimos de respeitos foram saindo um a um, os jovens por sua vez não fizeram diferente, foram largando suas enormes pedras, desconfiados sabendo que eles não tinham nenhum direito de a julgá-la. Logo não se via nenhum dos famintos acusadores de prostitutas, todos largaram suas enormes pedras, envergonhados, abatidos e cabisbaixos deixaram-na naquele local desnudada e com frio se sentindo a mais viu das pecadoras.
A mulher por sua vez ficou sem saber o que fazer; para ela poderia ser uma oportunidade única de fugir para outra cidade e tentar recomeçar tudo de novo, ou se esconder procurando a primeira brecha que achasse, esperando todos dormirem para então sair. Mas não, preferiu ficar ali para ouvir qualquer coisa daquele que a livrou da morte, daquele que a perdoou sem nunca ter lhe visto antes. Queria saber o porquê à lei estando ao seu lado, Ele não a julgara, o porquê alguém que nunca vira antes a defenderia como se a conhecesse desde pequena, como alguém que soubesse o porquê ela levara aquela vida que para muitos era pecado que a sentenciaria a própria morte?
Ao perceber que ao seu lado estara aquela mulher que todos queriam condená-la, mas não a condenou, Cristo lança uma pergunta: “Mulher, onde estão eles? Ninguém a te condenou”? Jesus não perguntara quantos dias e quantas noites ela dormira com homens que nunca conhecera antes. Ele perguntara pelos seus acusadores, se existira alguém que ainda queria condená-la, depois dEle ter tocado no fundo das suas almas. Ela por alguns momentos fica sem saber o que dizer, e pensa... “Se eu lhe disser que eles foram embora, possivelmente Ele queira me julgar sozinho”. Mas não, não faria isso! Ele que expulsara a todos com uma simples palavra, não iria me condenar radicalmente. Ela com toda coragem e ao mesmo tempo apreensiva, lhe rebate: “Ninguém, Senhor!” esperando por um julgamento ou uma palavra que lhe tirasse os seus pés do chão, e que lhe deixasse vergonhosa diante de se mesma, ela espera a sentença.
Mas não foi isso que ela ouviu, saiu da boca de Cristo aquilo que ela esperava a vida toda, uma palavra de perdão, compreensão e acima de tudo de amor. “Eu também não a condeno. Agora vá e abandone a sua vida de pecado" aquelas palavras lhe deixaram sem voz, engoliu a seco ao ponto de lhe faltar o ar para respirar. Seus olhos se encheram de lágrimas descendo gotas de seu rosto, com medo e ao mesmo tempo se sentindo livre. Ela não sabia o que dizer naquele momento, suas lágrimas falavam aquilo que seu coração sentira a pessoa mais amada em meio a tantos acusadores. Ela saira com o pensamento que nunca tivera, “Alguém me ama de verdade!” dormira aquela noite sem nenhuma perturbação de que ninguém a ama, viveria de agora em diante com amor para dar, porque alguém o amara de verdade do seu jeito, esquecendo e deixando os seus erros e pecados de lado.
Foi amada como nunca fora antes, alguém a olhou para o seu interior e viu que ali batia um coração que clamava por perdão e misericórdia, Cristo olhou para os seus olhos quando olhara para Ele, e viu que neles tinham uma pergunta que todos nós fazemos “Só quero ser amado por alguém!” alguém que me entenda, que me compreenda do jeito que sou e que me ame de verdade.
Jesus dominou a sua mente sempre que ela foi confrontada, o seu perdão estava muito além do julgar, o seu amor era muito maior do que qualquer lei que existisse naquela época, a sua fé de mudar e de dar uma nova chance aos pecadores era muito maior do quer qualquer pecado. Assim Ele lhe deu uma nova chance de recomeçar tudo de novo, ela teria motivos e provas vivas que alguém o amara de verdade do jeito que ela era. Alguém a entendeu olhando sem o pensamento de a julgá-la, e sim de a perdoá-la amando-a acima de qualquer pecado cometido. Cristo Jesus soube amar quem precisava de amor, como humano nunca agiu pelos seus impulsos ou instintos, sabia controlar a sua mente sempre que era testado e confrontado com perguntas e situações que Lhe colocavam.
E eu e você como agiríamos em uma situação desta? Controlaríamos a nossa mente agindo como Cristo agiu, ou julgaríamos como todos a esperavam ser julgada? Afinal, a lei estaria ao nosso lado, tinha varias pessoas a condená-la desde os velhos que eram sinônimos de respeito até os mais jovens como eu e você, prontos para testarem sua força física disputando quem arremessaria a primeira pedra com mais força.
A nossa mente não é diferente da de Cristo, mas Ele sempre a controlava não deixava pensamentos exteriores a controlar. Se estivéssemos no lugar dEle, provavelmente a julgaríamos do jeito mais fácil, do jeito que todos esperavam e a condenaríamos como a mais viu das pecadoras. Deixaríamos a adrenalina instantânea tomar conta de nossa mente, a temperança e a mansidão passariam bem longe dela, sabe por quê? Por que estaríamos com toda atenção voltada para aqueles acusadores, provavelmente se estivessem uns amigos, irmãos ou mesmo uns conhecidos estaríamos do lado deles, o ajudaríamos a escolher a melhor pedra para jogar. O desejo de julgar estaria bem mais alto do que o do perdoar e dar uma nova chance. O nosso ego de justiça seria a guilhotina que a deixaria sem nenhuma possibilidade de vida, sem nenhuma escolha além da própria morte. Por isso que nunca teremos e chegaremos a julgar as coisas como a mente de Cristo a julgou, como ser humano Ele agiu totalmente diferente de como agiríamos, mas nada que não possamos fazer daqui por diante, se procurarmos perdoarmos primeiramente ao invés de pegarmos a maior pedra para atirarmos...
Porque mesmo as pessoas sabendo que Jesus é a única esperança, e a única solução para as suas vidas espirituais, elas não o querem recebê-lo gerando assim problemas psíquicos?
Não preciso escrever um livro para expressar o que estou sentindo no momento, posso em poucas palavras dizer tudo o que sinto.
Jesus amou as mulheres muito mais do que nós a amamos, Ele quebrou preconceitos, dividiu opiniões e criou deserções entre o seu povo, tudo por causa delas.
Mais um ano de sua vida se passou. Não é só apagar algumas velinhas, mas saber que Deus nos deu mais uma possibilidade de fazer-mos aquilo que teimamos em não fazer.
Não importa o que Deus faça ou deixe de fazer, suas escolhas para nós sempre serão as melhores, mesmo quando pensarmos que não.
Quando compreendermos que Deus só age em áreas impossíveis para nós, e que as possíveis Ele deixa conosco, seremos mais felizes e saberemos que Deus Jamais Nos Decepcionará.
O grande problema não é cair em pecado, mas permanecer nele e achar que só porque estamos na mais impura das lamas do pecado, Deus não nos perdoará mais.
O pecado nunca será eliminado totalmente do nosso meio, pois ele sempre estará dentro de nós quando deixarmo-lo florescer em áreas que teimamos em pensar que um dia vamos controlar.
O pecado nem sempre é algo controlável, você pode até tomar "Vacina" contra certas coisas, mas de vez em quando terá que tomar um "Soro" para poder se reabilitar daquilo que não queria fazer.
Em meio a tudo aquilo que procuro, tenho que admitir que as vezes deixo o orgulho tomar conta de mim, e não percebo o quanto isso é ruim para o meu crescimento.
Penso que a única diferença entre mim e as pessoas que dizem não acreditar em Deus, é o fato de às vezes sentir o que os olhos humanos jamais verão.
O fato de tentar amar as pessoas assim como Ele as amou me torna a pessoa mais incapaz para tal façanha, pois elas me dão os motivos opostos ao que espero.
Sei que em meio a um mundo, que só tende a me odiar pelo fato de amar a um Deus que as pessoas só querem amá-lo após vê-lo, isso me tornará uma pessoa diferente das demais.
Eu Sinto...
Em meio a tudo aquilo que procuro, tenho que admitir que as vezes deixo o orgulho tomar conta de mim, e não percebo o quanto isso é ruim para o meu crescimento.
Deus tem algo para mim, eu sei! Mas não importa o quanto serei bom ou fiel a Ele, Ele jamais me contará alguma coisa sobre isso. Tenho um desejo de vitória, mas um sentimento chamado medo, eles fazem parte de mim tanto quanto o tecido epitelial e o conjuntivo.
A tristeza que às vezes sinto, não sabe se deveria sentir pelo fato de ser cristão. Penso que a única diferença entre mim e as pessoas que dizem não acreditar em Deus, é o fato de às vezes sentir o que os olhos humanos jamais verão. Tento buscar em leituras cada vez mais profundas o significado de Deus em minha vida, afinal sou um homem como outro qualquer, mas porque Ele me escolhera entre os pecadores, mesmo sabendo dos meus defeitos e principalmente meus erros?
Fico a pensar, e às vezes sinto que não mereço tudo isso. Dou todos os motivos dos quais me fazem me ver longe de um Deus que sempre me ama mesmo lhe dando todos os motivos contrários. O fato de tentar amar as pessoas assim como Ele as amou me torna a pessoa mais incapaz para tal façanha, pois elas me dão os motivos opostos ao que espero. Mesmo assim tenho encontrado muito prazer em amar que não dar a mínima para o que penso e falo, mas sei que jamais conseguirei convencê-las do contrário.
Sei que em meio a um mundo, que só tende a me odiar pelo fato de amar a um Deus que as pessoas só querem amá-lo após vê-lo, isso me tornará uma pessoa diferente das demais. Sei que Deus me ama mesmo lhe dando os motivos contrários, e por isso, sei que serei mais que vencedor em minha jornada de tropeços, quedas, e decepções. Mas sei que as vitórias em Cristo me farão esquecer todas as decepções que a vida me proporcionar. Por isso Senhor, Obrigado por me amar mesmo não lhe dando motivos para isso.
A minha vida tem sido frequentemente confrontada com pensamentos que me fazem sentir tão mau, que me considero o mais inapto para o reino dos céus.