Marcello Thadeu

Morro de medo de envelhecer, de não ser mais útil, de ser dependente de tudo, de não prestar mais para nada, de ter direitos de idoso, de não ser mais sexy...
Morro de medo!

Não tenho mais nada além de mim mesmo...
Mas eu também não sou nada.

Os gays de hoje em dia, não se dão ao respeito, nem se dão ao valor e nem a nada...

Quero morrer dormindo nu, e usando apenas meu perfume one million.

Tenho várias fotos minhas espalhadas por toda casa. Nenhuma retrata quem eu realmente sou.

O espelho da minha casa é o único que é generoso comigo.

Já satisfiz o desejo de velhos por dinheiro. Morro de medo de um dia precisar pagar alguém para me satisfazer também.

Sou materialista, gosto de tudo que é bom e tudo que é caro, mas sou mais carente que interesseiro.

A unica coisa que tenho é a sensualidade. E quando eu ficar velho e não a tiver mais?

Foram tantos relacionamentos ao longo da minha vida...
Tanto tempo perdido passando de mão em mão...
Tantas pessoas que se aproveitaram de mim.

Usar drogas me deixava extremamente excitado. Eu parecia um ninfomaníaco em ação.

Garçom de um motel é uma fantasia bem excitante.

A fantasia de ser abusado por PMs é mais excitante teoricamente do que posta em prática. Algumas fantasias são bem melhores se deixadas na imaginação.

Quando estamos apaixonados nossos sentimentos nos fazem acreditar em coisas que não existem. É como se estivéssemos sobre o efeito de alguma droga poderosa que nos turva as vistas e o raciocínio

Algumas pessoas passam pelas nossas vidas e nos deixam marcas...
Outras passam e nos deixam apenas manchas.

As pessoas estão cada vez mais aprendendo a amar por osmose..

O fato de eu não me portar com decência não quer dizer que você deve me faltar ao respeito.

Detesto agir com decência. Pessoas decentes não são interessantes.

Sou mais interessante sexualmente do que intelectualmente. Isso me aborrece.

Não nasci para ter meios valores, não nasci para ter a metade de nada. Nasci para ter tudo, e se não tenho o tudo, também não vou querer nada.

Me vejo em minhas fotos espalhadas por toda a casa uma pessoa que não sou eu, uma pessoa quem eu gostaria que existisse. Mas não sou eu. É apenas uma ficção.

Tenho medo de envelhecer só.

O que há de atraente na velhice? Nada, creio eu!

Sempre gostei de brincar com a imaginação das pessoas, sempre gostei de vê-las excitadas ao extremo.

Não importa sua etnia, o que importa é quanto amor está disposto a me oferecer. O amor não enxerga raça.