Manuela Sevach
Quando o nosso horizonte do saber é expandido, podemos vê as coisas de um ângulo privilegiado, aprendemos a desfazer gostos, e a gostar de certas coisas que jamais imaginaríamos gostar um dia.
Precisamos resgatar os valores perdidos, concertar os erros cometidos e restaurar o amor que nos foi concedido.
Rindo à toa das falsas lembranças, das mentiras ditas, das verdades não ditas, do sentimento desvalorizado e do eu sequestrado. Restou apenas rir, rir de mim, de você e de nós.
Vou caminhando, dançando, cantando, e rindo á cada batida da minha canção favorita, viajando e descortinando a estrada de terra ou de pedra, seguindo, prosseguindo até chegar ao meu destino.
Meu corpo doe, minha alma sente, meu coração chora, será o peso dos anos vividos?? Ou dos anos que ainda nem vivi. Só sei que o tempo está passando e levando-me junto.
A beleza física me atrai, mas a beleza da alma me fascina. Engana-se aquele que diz que a única beleza passageira é a física, as duas são passageiras. Apenas uma dura mais que a outra.
Minhas ideias livres são, surgem com naturalidade do dia a dia, e fogem com voracidade da prisão chamada obrigação.
Madrugada, chuva, vento ecoando na janela, papel e lápis na mão, escrevo sobre mim, sobre a vida, pensamentos vem e vão, sorrisos e desalentos surgem, o sono chega para minha alegria encerrando o velho dia, para o nascimento de um novo recomeço.
Noite de verão, calor intenso, sinal de chuva no ar, nuvens escuras estar, e eu aguardando a chuva chegar, a chuva cai sobre terra, sobre nós, traz consigo refrigério, cheiro bom, sensações de bem estar, olho o céu e a lua continua a brilhar.
O verdadeiro amor jamais morre, apenas adormece, para que no seu despertar esteja mais forte, mais profundo e com o selo da eternidade.
A brisa gélida da noite me abraça e a melancolia daquele abraço toma conta de mim, noite escura, rua vazia, céu sem estrelas, sinto-me sozinha, a brisa me faz companhia, enche-me de afagos, deito-me em teus braços nessa noite fria.