Manollo Ferreira

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...Novos Tempos, Velhos Começos...

Inicio de outros tempos
Pensamentos a se moldarem
À jornada de um ato
Ao alcance de um passo
De uma mão a se fechar
Demarcando a imensidão
No estalido de um olhar
Por se ter em compleição
O instante a fecundar
Em formas, cores, sons e movimentos...
Implodindo em sentimentos
No espaço por pedaços
O sentido dos sentidos
Que se faz ecoar
Dentre os fins e seus outros desfechos
Novos inícios e velhos começos
Um ciclo no círculo a se formar

Inserida por ManolloFerreira

⁠Sentimentos Intercalados


O que eu sinto por você, não podem meus lábios para o mundo revelar,
Nem mesmo por meio de epístolas posso me expressar,
Nem tão pouco por gestos tenho como meus desejos confessar.
Aos olhos em segredo a te contemplar,
Mesmo em silêncio não posso se quer pra ti me declarar.
Sem perguntar-me o porquê, de tudo do que deverás estar,
Faço-me prisioneiro do pensar, já que de nada adiantará,
Se eu e você não pudermos do mesmo sentimento juntos vivenciar.•.

Inserida por ManolloFerreira

⁠Diante de parvos falares...
...Do silêncio me faço em voz,
Quando no silêncio me tenho em resposta...

Inserida por ManolloFerreira

⁠Muito aprendo com quem não tem nada para me ensinar,
Mas,
Que muito tem do que eu preciso aprender

Inserida por ManolloFerreira

⁠Sou do planeta de um povo de pele sem cor
Sou do tipo sanguíneo vermelho padrão popular
Sou da tribo humana cuja língua falada se faz no sentir
Sou o oposto do mesmo do que não é novidade
Sou sujeito talhado no tempo, produto da arte de Deus
Sou o fim no começo de tudo que me faz renascer

Inserida por ManolloFerreira

Aos meus amigos verdadeiramente amigos tenho a dizer,

Que assim são verdadeiramente amigos por se fazerem amigos

No respeito, e na presença da presença de se ter

No carinho expresso num gesto de afeição

Num aperto de mão em oração

Comungado nos festejos de um abraço

Ritmado no cantar eloquente do coração

Entre o tempo e o espaço em conciliação

Sempre quando sempre formos

Amigos verdadeiramente amigos

Amigos, sempre amigos, haveremos de ser...

Seja em momentos de alegria alegremente celebrados,

Nos tropeços da jornada em desesperança,

Na cobrança imoderada ou no infortúnio da desconfiança,

Havemos sempre de termos na paciência a confiança como parte do elo que se faz na segurança...

Sempre quando sempre formos

Amigos verdadeiramente amigos

Amigos, sempre amigos, haveremos de ser...

Por quando andamos a nos encontrarmos

Presos à distância aproximada na lembrança avigorada

Na trajetória da vida por toda cartografada

Onde estivermos por nos encontrarmos

Sempre quando sempre formos

Amigos verdadeiramente amigos... Amigos, sempre amigos, haveremos de ser...

! ...Amigos...!

Inserida por ManolloFerreira

⁠Quem muito gosta de falar,
Sem limite nem medida,
Por muito muito falar
Uma hora acaba falando o que não deveria
Uma mentira,
Ou,
Uma verdade que da mentira se escondia.

Inserida por ManolloFerreira

⁠Quem um dia pudesse um dia poder,
Ter o poder de grafar no verso do tempo,
Tudo que do tempo foi contemplado a tempo de se viver.

Inserida por ManolloFerreira

⁠No caminhar do seguir da vida,
Caminhos nos caminhos se perdem do destino,
Para o destino se fazer da caminhada o seu caminho.

Inserida por ManolloFerreira

⁠Se me feres na carne,
Dar-te-ei a minha dor para no teu coração confortar-se.
Se me feres no pensamento,
Dar-te-ei o meu silêncio para na tua consciência pronunciar-se.
Se me feres no sentimento
Dar-te-ei o meu perdão para na tua razão confidenciar-se.

Inserida por ManolloFerreira

⁠Morreu Mais Um Alguém...!


Mais um alguém morreu...!
... Talvez culpado... Talvez inocente... Talvez confundido... Talvez... Talvez...
Talvez...!
Morreu mais um alguém, sem a prerrogativa da argumentação, do
julgamento... Do perdão !
Morreu mais um alguém... !
Mais um alguém Morreu! Talvez sem saber por que, por que morreu...
...Alguém filho, filha, alguém irmão, alguém pai, alguém Mãe, alguém amigo...
Alguém pessoa, alguém gente, alguém ser humano, alguém cidadão...
Alguém ! Alguém ! Alguém !
...Morte talvez sem culpados... Morte talvez sem culpas... De quem morreu...
Talvez...!
...Alguém morreu... Alguém com nome e sobrenome... Alguém que faz parte
da vida de alguém... Morreu... Morreu mais um alguém !
...Mais um alguém morreu...!

Inserida por ManolloFerreira

⁠O Senhor Da Dor !
Sob As Faces Do Fascismo


Tenebrosas são as linhas que mapeiam a tua face aterradora
Por qual tende a vociferar injurias maltrapilhas,
Ostentadas mentiras descabidas
Que em preces nutrificam a violência
O preconceito e a fome de sentença
A inculpar os mortos que ainda nos restam livres
Padecentes da tua maldade doentia
Sempre vivos relutantes a te negar...
Só lhe resta então renegar tudo do que nunca você foi,
Ou, restrinja-se ao nada, do que nada você é,
Para que um dia... Quem sabe...
Fazer-se ser senhor do que coisa alguma um dia será.

Inserida por ManolloFerreira

⁠Transcendendo


Podem até me roubarem os ‘ontens’ ainda não vividos, mas, nunca irão tirar de mim os amanhãs já sonhados.

Inserida por ManolloFerreira

⁠CircularDaMente


No mundo que do mundo conquistei,
O dia amanhece da noite pro dia...
...Do meu relógio gotejam saudades de um futuro ainda tardio,
Que os meus olhos ainda hão de contemplar
Ao encontrar-me sentado no meio do caminho,
Onde passava o rio a velejar pela luz que no meu rosto refletia.

Inserida por ManolloFerreira

⁠Pessoa Falastrona


A pessoa que muito fala,
Sem o limite da medida,
Por muito muito falar
Em algum momento acabará falando o que não deveria falar,
Uma mentira,
Ou,
Uma verdade que da mentira se escondia.

Inserida por ManolloFerreira


Por vezes, a sabedoria se faz ouvir no barulho que se faz do silêncio...!

Inserida por ManolloFerreira

⁠DemocraVersando

Fazer e desfazer de tudo que foi feito ou falado sem passar pelo despautério da repressão.
Fazer tudo quando no direito lhe cabe, sem o desproposito da coação.
Não estar submetido a nada que seja pelas vias da opressão.
Não ignorar o direito de movimento e de expressão do outro como cidadão.

Inserida por ManolloFerreira

⁠⁠Suas falas não retratam quem de fato você é, com a irrefutável justeza quanto suas atitudes lhe definem, conclui-se então, que, nada te fará ser diferente de tudo quem você sempre foi, mesmo que por vezes, no decorrer da vida, você venha demonstrar mudanças, um dia, algo te ativará, fazendo o seu verdadeiro Eu vir a se revelar... Assim como a lua, que mesmo mudando de dimensão em face às quatro fases que lhe delineiam, seguirá redonda aos olhos do pensamento de quem espera pelo seu despertar no alvorecer da noite.

Inserida por ManolloFerreira

Do Mundo Que Me Pertenço

Tudo do mundo é meu, mas, nada do que é dele me pertence,
Nem nada no que nele não tem, de nada me falta ou me convém.

...De tudo que do mundo nunca me faltou,
De tudo que eu tenho, difunde-se em quem eu definitivamente sou.

Inserida por ManolloFerreira

⁠...Pessoas queridas estão partindo no expirar dos dias...
Parentes, amigos... Irmãos...!
...Ao chegar do seu tempo... No tempo de Deus...!
E por saber que nunca mais os veremos,
E que, nem tão pouco ouviremos mais o som das suas vozes,
Somos nós, tomados pela lacerante dor da saudade...
... Saudade das caminhadas juntos pela imensidão da posteridade,
Saudade dos muitos risos festejados e lágrimas marejadas em cumplicidade,
Saudade de memórias vivenciadas na cadência da felicidade,
Saudade dos sonhos vividos em realidade,
Saudade de tudo que a vida nos deu na integralidade...
...Pessoas queridas estão partindo no expirar dos dias...
Amigos, parentes... Irmãos...!
...Sem tempo de dizer adeus, ou, ao menos até logo...

Inserida por ManolloFerreira

⁠O mal que um dia a alguém fizeste,
Independente do tempo de quando for,
De tudo que já foi futuro,
O passado se fará presente.

Inserida por ManolloFerreira

⁠O mal que ao outro um dia fizer,
Independente do tempo de quando for,
No presente do futuro o mal do passado a ti revelar-se-á.
O mal que ao outro um dia fizer,
Na volta da ida da contramão, o tempo não se atrasará,
Pois, sob o mal, na medida da precisão, o mal te abrigará.

Inserida por ManolloFerreira

⁠Pela Paz De Todas As Guerras

Por quanto muito pela paz se luta,
Que chegue cedo pra quem muito é tarde,
Paz na alma, que do corpo embala a mente,
Vida leve, coração sereno,
Sentimentos bons a despertar bons sonhos,
Por dias de paz, a adormecer as guerras.
Paz de dentro pra fora, de fora pra dentro.
Famigeradas guerras, sedentas de dor,
De quem muito se faz por semear o medo,
Destruição, desespero, tristeza... Aconchego das guerras,
Terras armadas tecidas no sangue,
De armas em punho a disparar descrenças,
Em crianças mortas que choram a perda dos pais.
Guerra de dentro pra fora, de fora pra dentro.
Vidas vividas de mortos a rezar,
Confessam notórios segredos ao pulsar da respiração,
Cobrindo-se do luto por quem chora a guerra,
Passo, compasso, avesso ao descompasso em consternação,
Repouso da vida ao se pedir em prece o enterrar da aflição,
Guerras do dia a dia, que pela paz tende a esperar.
Guerra de dentro pra fora, de fora pra dentro.
Por quando muito pela paz se faz,
Que chegue a tempo pra quem muito tenta,
Paz na alma, que do corpo embala a mente,
Vida leve, coração sereno,
Sentimentos bons a despertar bons sonhos,
Por dias de paz, a adormecer as guerras.
Paz de dentro pra fora, de fora pra dentro.

⁠Face A Face Com A Falsidade

Enquanto a falsidade lhe sorri com a boca salivada de veneno,
Em teus desapiedados olhos sedentos de maldade, te acolhe sem pestanejar.
Pois, nem sempre toda bondade que um rosto estampa, é de fato o que este carrega.

⁠Suas falas não retratam quem de fato você é com a irrefutável justeza quanto suas atitudes lhe definem. Alinhado a esse pensamento, penso que, nada na vida te faz ser diferente de tudo quem você sempre foi, mesmo que por vezes, no decorrer da vida você venha demonstrar mudanças, um dia, como num acionamento de um gatilho, algo te ativará, fazendo o seu verdadeiro Eu vir a se revelar.

Inserida por ManolloFerreira