A poesia é a linguagem natural de todos os cultos.
O talento não evita que se tenham manias, mas torna-as mais notáveis.
Os homens em revolução têm muitas vezes mais a recear dos seus êxitos do que dos seus reveses.
O segredo da ordem social reside na paciência dos outros.
O remorso é a dor da alma.
A liberdade e o amor são incompatíveis. Quem ama é sempre escravo.
O amor é o símbolo da eternidade; ele nos faz perder qualquer noção de tempo.
Abandonando nobremente quem nos deixa, colocamo-nos acima de quem perdemos.
O amor é um egoísmo a dois.
O sacramento do matrimônio não apaga, como o do batismo, as manchas originais.
Tudo cansa a esperança dos homens mais fiéis ao culto da razão.
Os arrogantes são como os balões: basta uma picadela de sátira ou de dor para dar cabo deles.
Quando sozinhos, vigiemos nossos pensamentos; em família, nosso gênio; em sociedade, nossa língua.
Deixamos de amar a nós mesmos quando ninguém nos ama.
Goste das pessoas primeiro! Quanto mais sabemos, melhor perdoamos. Aquele que sente profundamente, sente por todos os que vivem.
Há tantos modos de se servir de um leque que se pode distinguir, logo à primeira vista, uma princesa de uma condessa, uma marquesa de uma roturière. Aliás, uma dama sem leque é como um nobre sem espada.
Que magia a linguagem do amor toma à poesia e às belas artes!
Como é belo amar pelo coração e pelo pensamento!
Deixar-te penetrar pelas obras-primas
da imaginação, que dependem, todas, do amor;
encontrar nas maravilhas da natureza e do gênio algumas
expressões a mais para revelar nosso próprio coração.
Aspirar é privilégio de mulher.
Na vida você tem de escolher entre tédio e sofrimento.
Sem dúvida, a falta de concorrência na busca de uma vantagem reduz a vaidade.
Na França, estuda-se as pessoas, na Alemanha os livros.
O amor é o emblema da eternidade: ele confunde a noção do tempo, apaga toda a memória de um começo, todo o medo de um fim.
Os primeiros amores não são os mais fortes porque nascem simplesmente da necessidade de amar.