Luiz Guilherme Todeschi
Sobre dar a volta por cima.
"O movimento de descida e descoberta começa no momento em que você conscientemente fica insatisfeito com a vida. Ao contrário da opinião mais profissional, essa insatisfação com a vida não é um sinal de "doença mental", nem uma indicação de um ajuste social pobre, nem de um distúrbio de caráter. Pois, ocultado dentro dessa infelicidade básica com a vida e a existência, está o embrião de uma inteligência crescente, uma inteligência especial geralmente enterrada sob o imenso peso dos shams sociais. Uma pessoa que está começando a sentir o sofrimento da vida está, ao mesmo tempo, começando a despertar para realidades mais profundas, realidades mais verdadeiras. Para sofrimento quebra em pedaços a complacência da realidade ordinária Sobre nossas ficções, e nos obriga a tornar-se vivo em um especial sentido-para ver com cuidado, para sentir-se profundamente, para nós mesmos e nossos mundos em formas que têm até agora evitado tocar. Foi dito, e verdadeiramente penso, que o sofrimento é a primeira graça. Em um sentido especial, o sofrimento é quase um momento de regozijo, pois marca o nascimento do insight criativo.
Mas apenas em um sentido especial. Algumas pessoas se apegam ao seu sofrimento como mãe de seu filho, carregando-o como um fardo que não serão depositadas. Eles não enfrentam o sofrimento com consciência, mas se agarram ao sofrimento, secretamente paralisados com os espasmos do martírio. O sofrimento não deve ser negado à consciência, evitado, desprezado, não glorificado, apegado, dramatizado. O surgimento do sofrimento não é tão bom quanto é um bom sinal, uma indicação de que alguém está começando a perceber que a vida vivida fora da consciência da unidade é, em última análise, dolorosa, angustiante e dolorosa. A vida das fronteiras é uma vida de batalhas - de medo, ansiedade, dor e finalmente morte. É somente através da maneira de compensar entorpecentes, distrações e encantamentos que concordamos em não questionar nossos limites ilusórios, a raiz da infindável roda de agonia. Mas, mais cedo ou mais tarde, se não nos tornarmos totalmente insensíveis, nossas compensações defensivas começam a falhar em seu propósito calmante e dissimulado. Como conseqüência, começamos a sofrer de uma forma ou outra, porque nossa consciência é finalmente direcionada para a natureza conflituosa de nossos falsos limites e para a vida fragmentada que eles sustentam ”.
- Ken Wilber, No Boundary: Abordagens Orientais e Ocidentais para o Crescimento
Impreterivelmente, fotógrafos que desejam causar impacto imagético, necessitam conectar-se profundamente com o mundo que os rodeia. Estarem atentos aos mínimos detalhes. Abrir os portais da dimensão da luz para que possam agradecer a existência com belas imagens para todos.
O nosso cérebro pode se tornar nosso maior inimigo quando não conseguimos dominá-lo. Eu gosto muito desse programa aos quais nós seres humanos fomos dotados pois todos somos responsáveis por criarmos nossos próprios jogos. Temos o livre-arbítrio. A maneira como transitamos pelo mundo depende somente do nosso alinhamento e de nosso despertar. Dos nossos pensamentos e sentimentos. De estarmos cientes que temos a responsabilidade de criarmos nossa própria realidade e a do mundo em que vivemos sem os véus da ilusão.
Se Todos Perdoassem
Imaginemos, por um minuto, que mundo maravilhoso seria a Terra, se todos perdoassem!...
Você faz parte do hall daquelas pessoas que por ter conhecido na vida já vale a pena ter vivido. Gratidão. Ah não conheci? Gratidão mesmo assim meu irmão!
Tem dias que eu só peço que o sol apareça com toda a sua radiação fantástica e me surpreenda. Será que é pedir demais produção?
Se eu pudesse viajar pra qualquer lugar eu iria pra outra dimensão onde todo mundo pudesse divulgar sua arte e cultura;
Ficar rodando na roda de Samsara é oportunidade para os que não levam a sério o código de ética relacional dos Lakotas. Pensem num povo indígena evoluído. Só há ascensão onde há respeito por todas as relações. Meus professores. Seres de Luz! Pesquise.
Alguns ensinamentos passados na convivência de surf com meu amigo irmão Daniel Kfouri Lopes foi sem ele dizer nenhuma palavra "faça o que tu mais ama nessa vida, faça disso tua religião, faça isso ser a plenitude do seu ser, seu motivo de estar aqui, tua existência, faça o teu melhor" . Apenas faça, expresse e sinta. Aloha!
Uma espontânea e saudável explosão de riso é primeiro experimentada como uma rápida onda de consciência que passa pela cabeça, iluminando a consciência inteira. Isso é imediatamente seguido pelo "efeito ondulante" físico do riso, experenciado como um leve bater da respiração sobre o diafragma para romper qualquer tensão e aliviar qualquer resíduo de amargura. Bah, que maravilha rir demais!!!!
Eu já vivi o Moksha pessoal, para os irmãos lá do oriente é a libertação ocorrida quando se alcança a plenitude espiritual. Isso não me basta. A minha realização espiritual mais plena será realmente efetivar rezos para que todos os irmãos possam ter no tempo de cada um a mesma oportunidade.
Se minha câmera fotográfica fosse um fuzil numa época conturbada da minha vida.... talvez eu acertasse de maneira inadequada um alvo humano. Poderia ser um atentado contra um político corrupto, um bandido, ou um inimigo opressor. Por pouco isso não aconteceu. Pensamentos como esse me passaram pela cabeça em determinados momentos onde a desigualdade social, moral e ética praticada por alguns seres humanos causava o sofrimento desmedido e assolavam meu ser. Graças a Deus o caminho me mostrou o contrário. Pude trabalhar meu sofrimento interior e o entendimento de que tudo é como é. De que cada um pode escolher o seu próprio caminho. Na medida em que me libertei da ilusão de punir aqueles que supostamente "eram merecedores" ou se desviaram do caminho da Luz , que eu acreditava ser o correto, e parti para usar minha pontaria acurada e visão além do alcance na fotografia contemplativa, de todas as formas da existência, me libertei do peso da vida. Descobri a arte através da fotografia e aprendi a olhar para tudo com muito respeito. Me libertei do peso do julgamento. Do peso de fazer a justiça com as próprias mãos. Hoje acredito que nenhum ser humano deve exercer o direito de matar. Nem para se defender. Nem para conquistar territórios, ou ainda para fazer as suas verdades prevalecerem. Hoje acredito que podemos ser a diferença em nossa existência. Aquela frase "ofereça a outra face proferida por Jesus durante o Sermão da Montanha e que trata de responder a um agressor sem o uso da violência faz muito sentido para mim. Hoje acredito que a paz se realiza somente com a paz, oração, silêncio, bons exemplos, construções de relações positivas e através do diálogo respeitoso. Tenho plena certeza de que todos somos responsáveis pelas relações e pela realidade em que vivemos. Hoje acredito que não há espaço mais para o ódio dentro do meu coração. Estou livre. Lutarei pelo que acredito somente através da arte, da cultura, da espiritualidade e do entendimento do livre arbítrio e da dualidade. A paz que nós desejamos viver reside apenas dentro de nós. Me sinto livre agora e pronto para o que der e vier. Não matei e não matarei ninguém. Confesso que já tive pensamentos perigosos.
Sobre a co-responsabilidade do Mundo em que vivemos.
Vou lhes relatar um dos processos de renascimento que vivi na minha caminhada em busca da iluminação e da expansão da consciência.;; Foi uma experiência riquíssima para mim que ocorreu em agosto de 2017 na sede do Padma em Curitiba-Pr.
Apesar de acreditar que essa busca pessoal "da iluminação" não se finda para um ser em aprendizado nesse Planeta..
Recebi um mantra em forma de frequência mental durante um exercício meditativo que para mim e para a humanidade veio a trazer uma mensagem importante. Traduzo aqui de forma respeitosa e integral para os irmãos desse planeta a experiência mais intensa que já vivi ;
"Eu pertenço à humanidade e a humanidade me pertence" - Quem me passou essa mensagem foi Buda - O Iluminado.
A partir desse momento, e como tenho feito com todos os ensinamentos e tudo que eu leio, passei a refletir: de que forma poderia aplicar esse valioso ensinamento de Buda em minha vida, de que maneira fazer isso ficar ainda mais aprimorado?
Não obstante, concluí: Todos pertencemos uns aos outros. Todos somos responsáveis uns pelos outros nesse Planeta. Todos devemos ter a oportunidade de construir relações positivas em busca do auto-conhecimento, da harmonia interior, da paz, da igualdade, da vida plena, da preservação da natureza e da raça humana e da iluminação.
Dessa forma estaremos todos no mesmo caminho. No caminho da Luz. Dessa forma faríamos valer todos os direitos humanos pregados nos códigos e não colocados em prática. Dessa forma teríamos que começar a ter uma postura diferenciada diante da vida;.
Essa é uma das supremas verdade para a humanidade transcender. Esse é um dos mistério revelados pela Criação através de um Mestre ascensionado a mim apresentado como BUDA. De que somos responsáveis uns pelos outros. Somos pertencentes uns aos outros. Somos unidade com a Fonte.
Essa experiência veio a reforçar um conceito que eu já havia integrado em meu ser sobre o humanismo religioso: "O Humanismo nos ensina que é imoral esperar que Deus aja por nós. Devemos agir para acabar com as guerras, os crimes e a brutalidade desta e das futuras eras. Temos poderes notáveis. Termos um alto grau de liberdade para escolher o que havemos de fazer.O humanismo nos diz que não importa qual seja a nossa filosofia a respeito do universo, a responsabilidade pelo tipo de mundo em que vivemos, em última análise, cabe a nós mesmos".
Dessa forma me coloquei no mundo como um contribuinte para a construção de novas realidades. Enquanto eu viver nesse plano e nesse corpo e espírito, essa será minha missão.
Em minhas relações humanas já cansei de defender meu ponto de vista sobre a Paz. De que não podemos construir uma nova história nesse planeta repetindo a história pautada na Guerra. Como co-criador estarei fazendo meu papel. Mas não irei discutir. Simplesmente cansei. Discutir não compensa. Tem gente que não acessa determinadas realidades e dimensões do entendimento sobre a paz e o respeito nas relações. Esses irmãos ainda precisam de muita cura. Agora atingi um patamar que por mais que a guerra esteja em todos os lugares a paz reina em meu coração e minha mente. Descobri que meu espírito é realmente em sua essência pacífico e pacificador. E o direito de cada um viver como deseja é individual. Dessa forma sigo tranquilo, sorrindo, de peito aberto. Sem medo de ser feliz. Sem desejar mudar nada em ninguém. Já vivi no sofrimento. Em outras vidas já devo até ter vivido em guerras. Atingi a paz. Prefiro a paz. Essa frequência me conecta com o Divino. Tenho amigos que preferem a Guerra. Aceitando o jogo da vida como ele é. Sou grato.
Sobre os Mestres.
Todos os pensamentos dos Mestres quando acesso me identifico muito. Não há nada que li de algum Mestre até o momento que já não tivesse sido integrado no meu Ser. Um dos Mestres que respeito muito é o Mestre Osho e J.Krishnamurti. São Mestres conectados diretamente com a Fonte. Honro muito as expressões deles. Existem centenas de Mestres que merecem meu respeito e consideração que estão ou já passaram por esse Planeta. Talvez milhões de Mestres. Muitos jamais terei a oportunidade de conhecer. Aliás, todos os seres e expressões nesse plano eu respeito, sendo ou não a expressão da "Maestria" com a qual me identifico e a se seguir. Para os seres de Luz os Mestres são expressões de Luz. Para os seres da Não-Luz acontece da mesma forma. Porque eu considero tudo e todos Mestres? Pois posso a todo instante aprender com tudo e com todos. Estou em busca de me tornar um Mestre de mim. Construção contínua e eterna para o ser que tenta se integrar com a unidade da Criação dentro de si. Sou grato. Extremamente grato.
Sobre o fim da partidarização.
Refletindo aqui sobre a política que segrega ao invés de unir todos pelo bem comum e pela verdade...... No momento em que as pessoas se conscientizassem que os partidos não deveriam existir da forma como existem hoje e apenas a militância e prática do amor, do respeito, do diálogo e da dignidade nas relações de forma integral para construirem um mundo saudável, sustentável e de luz o Planeta Terra cumpriria seus objetivos perante os planos de Deus e todos seriam conduzidos ao despertar do auto-conhecimento e das suas essências de alma. Todos cumpririam dignamente seus papéis como seres humanos e brilhariam como estrelas. Passaríamos a viver num outro patamar onde o engano, a ganância, o egoísmo, as trapaças, a mentira, o ódio, a violência, a desigualdade, a corrupção e a escassez de recursos deixariam de existir. A Humanidade se desviou dos planos do Grande Espírito. Civilizações já foram aniquiladas por isso. A história tende a se repetir. Quantas eras serão necessárias para a raça humana se dar conta disso antes de sua autodestruição? Movam-se!
Ser Meditativo
Hoje posso afirmar que me reconheço como um ser meditativo. Sem pensamentos. Sem desejos. Sem desvios. Apenas fluo com a mente e o coração conectados ao Universo. Não haveria necessidade alguma de eu estar aqui nesse espaço compartilhando isso. Fazendo esse relato. Na verdade nem sou eu quem está aqui a escrever. Sou apenas um mensageiro da profunda consciência em meditação. Sou apenas a verdade que liberta. Sou meditação.