Luiz Felipe Pondé

76 - 100 do total de 162 pensamentos de Luiz Felipe Pondé

A esquerda sempre foi um fetiche da burguesia.

Luiz Felipe Pondé

Nota: Trecho de entrevista para o "Jornal Gente", na Rádio Bandeirantes, em agosto de 2019.

Esses idiotas da tecnologia se julgam mais livres porque trabalham pelo WhatsApp em casa no domingo.

A moçada que recusa o mundo hoje não abre mão do wi-fi.

Gostamos de ver os corajosos sangrarem porque assim nos sentimos bem com nossa "escolha" pela covardia.

Os institutos de pesquisa estão percebendo que as pessoas mentem.

O egoísmo é a grande revolução moral moderna.

O poder de processar alguém ou algo é, no limite do humano, no mundo contemporâneo, como assemelhar-se a Zeus.

O maior fascismo é a democracia de todos contra o indivíduo.

Uma das tragédias da discussão política hoje é que grande parte da inteligência pública é parte da histeria.

Normalmente quem ama a humanidade detesta seu semelhante.

O homem é um tipo de animal que carrega o cadáver nas costas a vida inteira, porque sabe mais do que deve e menos do que precisa.

A substância da moral pública sempre foi, em alto grau, a hipocrisia.

Os socialistas são grandes criadores de “teorias de gabinete”, teorias que aparecem na cabeça deles e eles acham que todo mundo deve aceitá-las.

A natureza humana tem uma vocação irresistível para a mentira e para a hipocrisia.

O ressentimento é nossa fúria para com a mortalidade que nos define e torna quase todas as nossas qualidades irrelevantes.

Haveria alguém hoje capaz de morrer de amor? É raro, mas o amor também é coisa rara.

O cinismo para com o amor é uma proteção dos incapazes de amar.

Um dos maiores medos contemporâneo é o medo do afeto.

Somos seres cada vez mais ilhados e com carência, não só de vínculos, mas de desejo de vínculos, o que é muito pior.

Não há problema em deixar de acreditar em Deus; o problema é que normalmente passa-se a acreditar em qualquer bobagem como em si mesmo.

A morte do pudor acaba por gerar o desinteresse pelas mulheres.

As ciências sociais nunca tocarão o coração da realidade, porque não olham para a humilhação do homem cotidiano.

Nada é mais sofisticado do que ser blasé com tudo que todo mundo acha o máximo.

Toda mente totalitária parte do pressuposto de que ela é um agente do bem de todos.

Ninguém põe em dúvida a escravidão e o preconceito racial nem o dever de acabar com eles. Mas dizer que, por isso, “tudo que é africano é lindo” ou que “todo negro é maravilhoso”, típico do politicamente correto, é um crime intelectual e afetivo.