Luiz Eduardo Schneider
Eu vou te cuidar, vou te proteger, vou estar, vou me aproximar, vou brincar, vou conversar, vou rir de você, vou te levantar e vou te abraçar. Eu vou chorar, vou fazer birra, vou te incomodar, vou te surpreender, vou te escolher, vou dançar, vou brigar, vou discutir e vou te acalmar. Eu vou fazer você sorrir, vou te descabelar, vou fazer você viver, vou te largar e vou te segurar. Eu vou te animar, vou comemorar, vou festejar, vou sorrir e pra você vou cantar. Eu vou correr, vou te prender, vou gritar, vou te apertar, vou te morder, vou te aquecer e vou implorar. Eu vou acordar, vou nascer, vou viver, vou te olhar, vou me apaixonar, vou desejar, vou sonhar. Eu vou te aninhar, vou te deitar, vou te esquentar, vou sussurrar: “Minha linda, para sempre vou te amar”.
Esse frio me faz ainda mais te querer por perto, querer você debaixo do meu cobertor junto a mim, apenas teu sorriso em minha direção já me esquentaria, já despertaria o meu e faria meu coração bombear mais rápido. A vontade de te ter aqui só aumenta, é uma carência constante, mas uma carência de ti. Eu estou precisando de ti, no inverno, no verão, na primavera e no outono. Em horas e minutos iguais ou diferentes. Não importa quando ou onde, eu quero você aqui.
E toda noite eu sonho com o dia em que eu vou poder te cuidar. O dia em que eu vou poder te guardar em meus braços sem medo, sem tempo e sem hora pra terminar. O dia em que eu vou te proteger, você poderá descansar junto a mim e só isso será o bastante pra nós dois. Então fecharemos os olhos, querendo eternizar aquele momento, mas ao mesmo tempo querendo viver o dia seguinte, um ao lado do outro, com novos sorrisos, novos olhares, abraços, beijos e carinhos, cada vez mais intensos e verdadeiros. E toda noite eu sonho com o dia, o dia que você será só minha, o dia em que eu serei só seu.
Eu só queria poder deitar. Deitar ao seu lado, sentir o seu toque, a sua presença e sua voz. Poder te abraçar, te cobrir, te envolver em meus braços e te chamar de minha. Queria poder te encher de cócegas, de beijos, te encher de mimos e carícias, te fazer rir até chorar, te cantar suas músicas favoritas no pé do seu ouvido, dizendo-te o quanto te amo. Simplesmente assim: eu e você. Eu poderia ser teu cobertor e você o meu. Eu te recitaria poemas bregas e sem nexo, te contaria piadas idiotas e infantis só para te ver sorrir. Eu quero você aqui, quero o seu sorriso, o seu olhar, o seu cheiro, comigo, hoje, agora, amanhã, sempre. Pode ser besteira, mas toda noite sussurro seu nome baixinho, digito seu número do celular inúmeras vezes e não disco, deixo teu espaço na minha cama, como se você fosse vir para ocupá-lo. Pode ser besteira, mas eu fecho os olhos e abraço o nada, imaginando você aqui. Pode ser besteira, mas eu peço todas as noites pra gente dar certo. Pode ser besteira, mas eu te amo.
Eu tenho medo do que você fez e ainda pode fazer comigo. Tenho medo do que sinto por ti, porque parece que não tem fim. Eu já não sei o que faço com tua presença, só de te ver eu fico bobo, perco o jeito, perco a razão e as palavras saem sem sentido da minha boca. Eu não sei o que faço, mas sei que quero você próxima de mim seja lá como for. Meus pensamentos voam alto, mas se eu tiver o seu sorriso sincero e seu olhar apaixonante do meu lado, eu não preciso de mais nada. Eu tenho medo disso. Medo dessa vontade louca e idiota de te ter pra mim, de te amar sem fim.
Não é só desejo, não é só paixão, não é só necessidade, carência ou solidão. É amor e por você sempre vai ser.
Sim, eu vou dizer que estou bem para as pessoas que eu amo quando me perguntarem “Tudo bem?” mesmo isso sendo mentira, elas merecem o meu melhor e não minhas angústias. Já as pessoas que me amam vão perceber quando eu estou mal sem que eu diga uma palavra sequer, o meu olhar sempre me entrega.
Chega a ser engraçado como tantos anos sem você nunca me acostumam a ficar um dia sem lhe ver agora. Há um tempo atrás, eu nem te conhecia, e hoje, cada dia, cada minuto e cada segundo sinto sua falta. Sinto sua falta comigo no cama, sinto falta de nós dois deitados na rede, na mesa em familia, no sofá assistindo filmes em um dia chuvoso. Sinto falta daquilo que nunca tive. Sinto falta de você.
Eu te amo nos detalhes, nos sorrisos, nos traços, nos abraços, nos gestos, nos toques, nas brincadeiras, nos beijos, nas chatices, nas manias, nos gostos e nos desgostos, nas qualidades e nos defeitos. Eu te amo no carinho, no mimo, no mínimo e no máximo. Eu te amo, nos olhares, nos retratos, nos cheiros, nos cabelos, na brisa, nos tropeços, nas brigas, nas conversas, nas discussões, no fechar dos olhos, nas mãos e nos braços. Eu te amo, dos pés à cabeça, na ponta do nariz, no queixo e no canto dos lábios. Eu te amo, de manhã, à tarde e à noitinha. Ah, e caso ainda não saibas, eu te amo… e como te amo.
Vem. Vem e deixa aquele teu cheiro na minha camisa, deixa teu sorriso junto ao meu. Vem e faz o tempo parar ao teu lado, vem e deixa eternizar a nossa alegria. Vem e não vai. Vem e não me deixa ir. Vem e fica. […]
[…] Às vezes, a gente só precisa daquele carinho sincero, de um sorriso aberto, das palavras acalmantes, da preocupação em excesso. Daquele apoio no fim de noite, não necessariamente presente, mas, obrigatoriamente, sentido. Daquela pessoa especial, do abraço confortante, dos pensamentos bons, das promessas sonhadas. Daquele tal de “amor verdadeiro”.