Luis Eduardo Valensi
Chuva caindo lembra você chorando. Àgua da chuva molha a terra; tuas lágrimas são oceanos em que mesmo nadando, morro afogado.
Até em meus sonhos eu sou um idiota. Tento escapar e voltar pra realidade, em vão. O que deve ser pior viver ou sonhar?
Ensaiastes tanto, mas na hora do espetáculo errou. O tom da tua voz impressionava, mas não foi o bastante para sua mascára continuar colada.
E derrepente você apareceu... Tua grandeza tomou posse do meu ser e me conduziu a mares que eu nunca havia velejado antes.
E então eu te conheci... Tua magia e teu encanto viraram parte da minha vida. Agora minha essência tem você.
Eu devo ser o clone de minha própria solidão... Do nada começo a enfraquecer, e me pergunto: pra quê eu sou conhecido?
Era um pequeno buquê de flores, virou um rama de espinhos... Ondas amorosas nas quais sucumbi, para no fundo virar confidente da saudade.
Penso em desistir de tentar tocar sua pele, sentir teu perfume e brincar com teu cabelo... Mas o desejo é maior que o medo.
Você pode até não ter notado, mas eu percebi a maneira que levantas a sobrancelha esquerda quando fica sem graça.
Meu instinto é ligado diretamente ao meu coração. É uma especie de bussola, que orienta e me mostra qual caminho seguir.
Lembro dos teus olhos fixos nos meus... durou um instante, mas foi o eclipse mais lindo que ja presenciei
Eu fico virando de um lado para o outro na cama pensando no teu jeito, você mora em dois lugares: na tua casa e no meu coração.
Quando menos se espera, tenho inspiração. E não é em um determinado horário... É dificil explicar, me sinto 'possuido'. É automático, flui.
Parece que a dor vira uma especie de terapia, e minhas lagrimas e soluços se transformam em lápis e papel