Luciana Seluque
Em nossa vida profissional iremos encontrar vários tipos de pessoas, algumas estarão nitidamente doentes e precisarão de nosso apoio; outras estarão sorrindo como se nada estivesse acontecendo, mas por dentro estarão minguando. Como docentes, gestores e líderes, precisamos estar atentos e sensíveis às pessoas que estão ao nosso redor, ouvir o que não é comunicado, enxergar o que não é mostrado e oferecer um esforço extra para ajudar aqueles que estão fracos e abatidos!
Sucesso é o resultado de um sonho estruturado através de um projeto realizado por intermédio de mudança de hábitos e pequenos esforços diários!
Emoção não se controla, emoção se sente! O que se controla é o como iremos canalizar os sentimentos. Em outras palavras, o que se faz é, gerir os sentimentos!
Costumo dizer que emoção é um impulso, um instinto irracional, e que sentimento é a emoção racionalizada. Conseguir identificar e nomear adequadamente os sentimentos faz parte do processo do autoconhecimento.
As gerações mais novas são interessantes, especiais e têm uma cosmovisão única! Eles precisam ser ouvidos, não apenas porque isso é importante para que a comunicação com eles seja estabelecida, mas porque muito do que eles falam faz sentido.
É do indivíduo a maior responsabilidade sobre o seu desenvolvimento, contínuo aprendizado e desempenho, entretanto, dentro de um ambiente social qualquer, como por exemplo uma organização, para que os critérios de avaliação de desempenho sejam mais justos e honestos, as pessoas precisam estar todas no mesmo nível, em outras palavras, não é possível exigir de um deficiente o mesmo desempenho sem oferecer a acessibilidade necessária para aquele indivíduo desempenhe no mesmo nível que os demais integrantes do time.
Movimentos que promovem acessibilidade não devem ser entendidos como "benefícios especiais", mas como esforços necessários para a inclusão de pessoas.
Quando se fala de saúde mental, bem-estar, acessibilidade e inclusão, não se pode tirar a responsabilidade da cultura e do ambiente organizacional no desempenho das pessoas. No final, todos ganham!
Eu aprendi que em uma discussão, ou crise qualquer, temos que cuidar e ter condições de escolher as melhores palavras. Não é prudente humilhar, diminuir, desrespeitar, julgar motivações, sugerir necessidade de Deus, loucura ou tratamento mental e, em última instância, sugerir a morte da outra pessoa. Tudo isso, dependendo do ambiente e da frequência, pode ser considerado como abuso.
Respeito a gente precisa ter em todos os momentos, principalmente durante uma discussão, porque não se consegue segurar ou apagar as palavras que foram ditas e, dependendo do que se fala, o processo de perdão fica muito mais difícil!
Movimentos que promovem acessibilidade não devem ser entendidos como "benefícios especiais", mas como esforços necessários para a inclusão de pessoas.
Quando se fala de saúde mental, bem-estar, acessibilidade e inclusão, não se pode tirar a responsabilidade da cultura e do ambiente organizacional no desempenho das pessoas. No final, todos ganham!
O networking conta muito e é fundamental dentro das relações, mas o olhar compassivo, o ato de estender a mão e construir as pontes necessárias para que as conexões certas sejam feitas para ajudar alguém que necessita é mais do que importante, é sublime!
É preciso ter condições, mesmo em momentos de tensão, de escolher as melhores palavras, de pensar no bem maior e nas consequências de nossas atitudes.
Eu aprendi que bastam duas ou três pessoas para que uma narrativa seja construída e a vida de outra pessoa seja completamente destruída e, se essa pessoa não tiver testemunhas e uma rede de apoio que a acolha e proteja, ela morre à míngua!
A cada dia que passa eu constato mais sobre a importância de observarmos pessoas e estendermos a mão para ajudar no que for possível. O ato de estender a mão é extraordinário. O olhar compassivo para ajudar alguém que necessita é mais do que importante, é divino!
A vida é criativa, surpreendente e tem a capacidade de oferecer realidades que são, em alguns momentos, muito piores do que poderíamos imaginar!