LUCAS KALLANGO

"A paz só cabe dentro do coração, que a cortejou na guerra,
Viver é pouco pra entender o amor, se não encontras ela..
O que nós faremos para transformar essa meia verdade tão ficcional
Mudar a si mesmo parece o caminho, o estado de coma experimental."

"Não falo nem latim, nem o português direito
Me ajeito com o meu pernambuquês
Sorrindo, barbarizo satisfeito"

O mito é sair da caverna, desglobalizar é o que mais nos implica.
A escuridão é total, mas não me leve a mal, a penumbra é global

Vamos sair da caverna e respirar um ar bem menos suicida

"Eu vi o meu futuro tão presente
My new life toda rock and roll
Passando a estação do sofrimento
The next station realização."

"Cantei demais, como se eu fosse eu
Trocando ideias do passado que é hoje
Já vivendo o futuro que te contei"

"E é por essas e outras que eu canto, mas que não sejam aquelas"

Meu violão, é inclusão
Saúda sem a mão,
Implode a explosão

Sobre ontem, sobre o átomo, sobre epífise, enfim..
Sobre um dólar, sobre o olho, sobre Gandhi
Sobre um violão, sobre um violão

A Filosofia grega foge do meu pão
Renegociando frases do meu violão

A veces es necesario morir de nuevo
A veces es necesario llorar también

Hey juan, dígame si usted está feliz ahí, acá
Hey Juan, la uva me recordó los dieciseis, otra vez
Hey juan, lo cierto no se sabe el momento de encontrar, besarte

Te quiero aún cuando usted no viene a dormir conmigo
Te quiero poco y mucho, yo sé, pero no hay motivos
De intentar entenderte. Por que a veces usted,
No duerme y no me deja dormir, no duerme y no me deja salir
Sin derecho a tomar un café
Pero indefeso cuando dice que me quiere
Más tarde...

O mito é sair da caverna,
Desglobalizar me interessa.
Mas não me leve a mal, essa penumbra é global.

Vamos sair da caverna,
Fugir da grande besta
E respirar um ar menos suicida.

Os anônimos da noite morrem sem vaidade.

E hoje o príncipe transita pelas ruas dessa cidade.
O seu velho chinelo, seu caderninho de poesias e um Facebook, pra sanar a vontade de gritar pro mundo inteiro.

Não chegou a sua estação, não troque seu inverno por verão, São chuvas de alegria!

Ver Deus lá no portão, o amor que vem do pão e da varanda repartir

O circo rasgou a lona, nem tão palhaços, só povo. No picadeiro capital em berço esplêndido total! Meu fundo previdencial, lá se foi o Brasil nacional!

Ei moça formosa: Caia no frevo, dance mais, não vá embora..
Não minta, Aurora, Felicidade não tem preço, não tem hora.

Ou não foi a coisa mais sensata que eu já ouvi falar

Em todo universo que transitei olhei pra traz e hesitei ou não.
O outro Eu me avista, cumprimenta, reza um terço ou não.

Não sei quando multiplico estou dividindo
Entre o Azar e a Sorte, a Vida ou a Morte
Entre o Feio e a Certeza, Duvida ou Beleza

Pois a estrada só existe se você passar
Penso, logo hesito para caminhar.
Radiciação alguma vai me enganar
Cara ou Coroa só pra empatar
E equilibrar, equilibrar a mente, equilibrar