Lucarte
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Não sei fazer barquinho de papel, muito menos aviãozinho, pois já mergulho em poesia quando voo com ti.
Ela é a
agressividade
do Chorão e a
calma de
Caetano; é o
passar dos
anos em um
segundo só,
o desatar do
nó e a própria
poesia; é o
princípio da
origem de
tudo que
culmina.
Gota de garoa,
No centro da folha,
Oculta na moita,
Molha meu dia,
A natureza da chuva,
É o mar na rua,
Reveladora ao nunca,
Sublime como sempre.
Nunca fui exemplo de força ou reconhecimento, talvez por isso meu café saia fraco e está poesia, forte.
Naquela paisagem, enquanto o amor era doce, tomávamos nossa xícara de mar salgado. Teu pé na areia era traço, e o sorriso rascunho de um céu azul, guardado em conchas e olhos castanhos.